Como bem lembrado pelo site todosabordo.blogosfera.uol.com.br ontem, num artigo de Vinícius Casagrande, há alguns dias foi publicado o fato de seis pilotos comerciais terem avistado vários OVNIs no céu do norte do Chile. Embora o caso tenha sido divulgado recentemente, ele ocorreu em 7 de maio passado.
Mas mais importante ainda é aquele site nos lembrar que aqui mesmo, no Brasil, também temos muitos casos de avistamentos de OVNIs por pilotos profissionais, sendo um dos mais famosos o do voo 169 da extinta empresa Vasp, que fazia seu trajeto entre Fortaleza, no estado do Ceará, e a cidade do Rio de Janeiro, em fevereiro de 1982.
O site informou:
O comandante do Boeing 727, Gerson Maciel de Britto, contou ter avistado um objeto voador luminoso e relatado isso a todos os 150 passageiros – que, em boa parte, foram para as janelas tentar ver o objeto.
Segundo o comandante, o objeto foi visto pela primeira vez por volta das 3h da madrugada, quando o avião sobrevoava o estado da Bahia, e acompanhou a aeronave até pouco antes do pouso no Rio de Janeiro.
Apesar do comandante ter comunicado os órgãos de controle de tráfego aéreo, estes, utilizando seus radares, não conseguiram detectar nada que estivesse próximo daquele avião. E, embora os radares terem captado um sinal a 15 km à esquerda da aeronave, quando esta estava próxima da cidade de Belo Horizonte, os controladores de tráfego aéreo disseram logo depois que se tratava de falhas nos radares.
Interessante, não? Será que os olhos dos comandante daquele voo e das 150 pessoas a bordo também estavam com defeito?
No artigo foi informado ainda que, segundo relatos do comandante e dos passageiros, o que se via do lado esquerdo da aeronave era uma luz muito forte, a qual se aproximava e se afastava, e mudava de cores entre laranja, branco, azul e vermelho.
Mas se o objeto tivesse somente sido visto pelos passageiros e comandante do voo 169, alguém poderia até dizer que foi um caso de alucinação em massa. Acontece que o misterioso objeto também foi visto por duas outras aeronaves: das Aerolíneas Argentinas e da agora extinta TransBrasil.
Na época, o comandante Britto disse, em entrevista ao ‘Jornal Nacional’:
Eu sinalizei várias vezes os faróis da aeronave, os faróis de asa, para ver uma resposta, talvez, por parte deles. Apenas o que pude identificar como uma resposta foi a aproximação bem acentuada da aeronave a ponto do radar de Brasília ter detectado esse objeto a oito milhas do nosso avião.
Veja o que uma passageira afirmou na mesma entrevista:
Eu observei muito nítido aquelas pontas, cinco pontas, meio pontiagudas e uma metade de uma argola ou de um aro. A luz era bastante forte. Um azul-claro, um azul estranho, como aquelas lâmpadas de mercúrio.
Como era de se esperar, os sabidões e incrédulos de plantão levantaram algumas teorias sobre o caso. Uma delas foi que se tratava do planeta Vênus que estava mais próximo da Terra.
Bem, que eu lembre das minhas noites de astrônomo amador, Vênus só pode ser visto, no máximo, a partir das 3h30, mas não quando está mais próximo da Terra, pois nesse ponto ele aparece muito mais próximo do Sol para nós, tornando impossível seu aparecimento às 3h30. (podem me corrigir na área de comentários se eu estiver errado).
A outra teoria foi a de que era o reflexo da Lua, ou dos primeiros raios de Sol sobre as nuvens. Claro, um piloto experiente não sabe diferenciar um reflexo da Lua sobre as nuvens, e também raios de Sol às 3h da madrugada são muito comuns, não é mesmo?
Infelizmente, até hoje o caso não pôde ser comprovado de uma forma ou de outra.
Interessante notar que, mesmo hoje em dia, é muito difícil para a maioria das pessoas aceitarem que podemos estar sendo visitados por outras inteligências. Deparados com o desconhecido, tentam desesperadamente levantar teorias para justificarem esses casos, mesmo que essas beirem o ridículo.
O fato é que, queira aceitar ou não, como já comprovado inúmeras vezes por astronautas, cientistas, militares e pessoas de reputação ilibada, o fenômeno dos OVNIs é real e se manifesta frequentemente em nosso planeta.
n3m3
Colaboração: Paulo