Seria a Roda de Ezequiel, mencionada na Bíblia, uma nave espacial?

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Uma representação tradicional da visão dos querubins e da roda, baseada na descrição de Ezequiel. Crédito de imagem: Wikimedia Commons. Domínio público

A história de Ezequiel é talvez uma das histórias mais fascinantes encontradas na Bíblia, especialmente se você olhar esta história de um ponto de vista tecnológico moderno.

Quando textos antigos, lendas e histórias são vistas e interpretadas através dos olhos modernos, começamos a entender que o passado antigo da Terra é muito mais emocionante e misterioso do que imaginávamos.

Quando a visão pessoal não está vinculada às crenças estritas estabelecidas pelos estudiosos modernos, você se conscientiza do fato de que nossos ancestrais estavam tentando nos dizer algo.

Não é segredo que há milhões de pessoas em todo o mundo que estão convencidas de que, milhares de anos atrás, a humanidade antiga era visitada por seres de fora da Terra.

Ao interpretar nossa história antiga através dos olhos modernos e sem predisposições, chegamos à possibilidade de que nossos antigos ancestrais possam ter sido visitados por uma raça avançada de seres alienígenas, e não deuses.

E uma dessas visitas é descrita de maneira excelente na Bíblia: a história de Ezequiel.

A visão de Ezequiel, a chamada carruagem com rodas, dá muito espaço para interpretação. Em vez de uma carruagem com rodas, muitos teóricos dos antigos astronautas argumentam que a Merkabah pode ter sido uma espaçonave ou algum tipo de ônibus espacial que pousou na Terra no passado distante.

Um dos autores mais famosos que apoiam esta ideia é Erich Von Daniken, que forneceu provas convincentes através da sua pesquisa, apontando para uma explicação/interpretação alternativa do Livro de Ezequiel e o que Ezequiel pode ter testemunhado no passado.

De fato, a teoria de Von Daniken era tão surpreendente que despertou o interesse de um cientista da NASA que decidiu refutar a teoria de Von Daniken.

No livro de Von Daniken, Eram Deuses Astronautas, o autor suíço expôs a ideia de que a visão de Ezekiel era a de um ônibus espacial, e não uma carruagem divina.

Essa ideia levou Josef F. Blumrich a tentar refutar a teoria de Von Daniken. No entanto, quanto mais Blumirch pesquisava, menos ele estava convencido de que poderia refutar a teoria de Von Daniken.

Finalmente, ele começou a escrever um livro.

Blumrich logo percebeu, através de sua pesquisa, que Ezequiel poderia estar descrevendo uma nave espacial aterrissando na Terra, e não apenas uma carruagem celestial.

Na verdade, Blumrich estava tão convencido que patenteou sua própria versão de uma roda omnidirecional.

A coisa mais importante aqui, vale a pena mencionar, é o fato de que Blumrich percebeu por conta própria, através de sua própria pesquisa, que a descrição presente na Bíblia possivelmente é a de uma espaçonave.

No livro de Ezequiel, uma antiga obra de literatura que está entre as primeiras obras escritas em um relato na primeira pessoa – ao contrário de outros livros que foram escritos na terceira pessoa – Ezequiel descreve ter visto uma carruagem de rodas vindo em sua direção, descendo do céu.

Esta suposta carruagem era pilotada por seres com a ‘semelhança de um homem’.

O que isso significa? Isso significa que eles não eram humanos, mas podem ter sido humanoides por natureza, explicam os teóricos dos antigos astronautas.

Além disso, Ezekiel descreve o pouso da ‘carruagem’, e parece muito com a descrição de um pouso na espaçonave.

A tempestade de vento, o relâmpago e as luzes brilhantes descritas por Ezequiel soam como uma nave espacial moderna descendo para aterrissar.

Obviamente, ela foi mal interpretada como muitas outras tecnologias no passado, já que as pessoas que viviam na Terra há milhares de anos, na ausência de qualquer tecnologia similar, não conseguiam discernir entre a tecnologia avançada e as ‘aparições divinas’.

Mas o mais interessante é que Ezequiel até descreve o fogo ‘energizando’ a suposta carruagem, como aparecendo como ‘metal incandescente’:

4 Olhei e vi uma tempestade que vinha do norte: uma nuvem imensa, com relâmpagos e faíscas, cercada por uma luz brilhante. O centro do fogo parecia metal reluzente… 16 Esta era a aparência das rodas e a sua estrutura: reluziam como o berilo; as quatro tinham aparência semelhante. Cada roda parecia estar entrosada na outra. 17 Quan­do se moviam, seguiam nas quatro direções dos quatro rostos e não se viravam enquanto iam. 18 Seus aros eram altos e impressionantes e estavam cheios de olhos ao redor. 19 Quando os seres viventes se moviam, as rodas ao seu lado se moviam… 22 Acima das cabeças dos seres viventes estava o que parecia uma abóbada, reluzente como gelo, e impressionante. – Ezequiel 1

Não importa o que, você não pode negar que a descrição de Ezekiel soa bastante familiar à forma como descreveríamos as naves espaciais modernas decolando e aterrissando na Terra.

No entanto, Ezekiel não só parece oferecer uma descrição incrível da suposta ‘espaçonave’, ele também descreve seus ocupantes, explicam os teóricos dos antigos astronautas:

5 …e no meio do fogo havia quatro vultos que pareciam seres viventes. Na aparência tinham forma de homem, mas cada um deles tinha quatro rostos e quatro asas. Suas pernas eram retas; seus pés eram como os de um bezerro e reluziam como bronze polido. De­baixo de suas asas, nos quatro lados, eles tinham mãos humanas. Os quatro tinham rostos e asas, e as suas asas encostavam umas nas outras… – Ezequiel 1

(Fonte)


Sem termos estado lá, tudo que podemos fazer é tentar imaginar da melhor forma possível este objeto complexo que Ezequiel teria visto.

Veja abaixo a introdução de um programa Globo Repórter, levado ao ar em 1976, que cobriria o trabalho de Josef F. Blumrich sobre a Roda de Ezequiel.

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