Vermes de 42.000 anos são ressuscitados na Rússia

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Exemplo de um nematóide que foi ressuscitado na Rússia. Foto: Wikipedia/Creative Commons

Cientistas russos afirmam ter conseguido reviver vermes da antiguidade que ficaram congelados no solo.

Os vermes, que foram coletadas de duas regiões diferentes da Sibéria, estavam congeladas desde a época do Pleistoceno, antes de serem trazidos de volta à vida em placas de Petri num laboratório perto de Moscou.

Dos 300 vermes coletados para o estudo, apenas dois deles mostraram sinais de vida.

“Obtivemos os primeiros dados demonstrando a capacidade dos organismos multicelulares para criobiose de longo prazo em depósitos de gelo permanente no Ártico”, escreveram os autores do estudo.

O avanço significa que esses vermes provavelmente serão os animais mais antigos do planeta.

“Nossos dados demonstram a capacidade de organismos multicelulares sobreviverem a criobiose de longo prazo (dezenas de milhares de anos) sob as condições de crioconservação natural”, escreveram os cientistas.

“É óbvio que esta habilidade sugere que os nematóides do Pleistoceno possuem alguns mecanismos adaptativos que podem ser de importância científica e prática”.

Se o seu mecanismo de sobrevivência puder ser isolado e compreendido, poderá ser inestimável.

O achado também é um bom augúrio para a descoberta de formas de vida em outros mundos.

(Fonte)

Colaboração: Lênio


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