O site jcnet.com.br publicou o seguinte artigo sobre eventos ovnilógicos que ocorreram em Botucatu, estado de São Paulo, Brasil:
No próximo dia 1 de julho completa 50 anos de um dos fenômenos mais comentados em Botucatu: a suposta descida de uma nave extraterrestre em uma área do distrito de Rubião Júnior, onde atualmente é campus da Unesp. O caso é sempre lembrado, porque há registro na imprensa da cidade com depoimentos e fotos das marcas no solo deixadas pelo objeto que teria aterrissado. É um assunto até hoje que continua polêmico, ajudou a impulsionar o aparecimento de outros avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (ÓVNI), principalmente próximo às Três Pedras, na chamada Cuesta.
O assunto gera tanta discussão que o estudante Jean Carlos Guaré Madrid, morador naquele município, decidiu escolher o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para obter o diploma de jornalismo ao elaborar uma reportagem de rádio sobre o pouso nas Três Pedras, o relato surpreendente de contatos extraterrestres na cidade de Botucatu. O trabalho foi apresentado esta semana na Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru. “Até hoje existe uma dificuldade de as pessoas envolvidas no caso falarem ou concederem entrevistas. Sempre pedem o anonimato com receio de serem ridicularizadas”, conta.
A aparição desses objetos alimenta uma especulação, mas sempre envolto de mistério. A região da Cuesta seria um local propício para as aparições dessas luzes, segundo ufólogos. O historiador João Figueiroa que tem arquivado digitalmente as fotos do acervo do jornal Gazeta de Botucatu tem as fotografias da época do local onde supostamente teria descido a nave. Há também o caso é da abdução de João Valério de Souza considerado irreal para muitos. “É uma história fantástica que as pessoas brincam e não levam a sério, mas o caso foi relatado em livro divulgado no exterior”, conta o historiador.
Mas há muita fraude e casos que podem ser explicados tecnicamente. Em São José dos Campos, o engenheiro eletrônico Ricardo Varela é conhecido como um pesquisador desses relatos. Ele trabalha na área de tecnologia da informação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e passou a analisar esses casos. De acordo com ele, de 100 apenas de 3 a 2 dois casos não tem explicação.
Varela não é um cético, mas procura buscar meios científicos para analisar os casos. Segundo ele, mesmo os casos relatados pela Força Aérea Brasileira (FAB) são muito mal apurados. Os milhares de documentos que a Aeronáutica liberou demonstram que poucos foram os casos que continuaram a ser investigados. Uma dessas exceções é a “Noite dos Óvnis” que atormentou São José dos Campos em 19 de maio de 1986 e até hoje não tem explicação. “A justificativa é falha nos equipamentos”, disse Varela, que falou por telefone ao JC sobre o registro de objetos voadores não identificados.
O ufólogo Bráz Titon, de Botucatu, admite que o caso de 1968 gera dúvida até hoje, mas é um marco, porque depois houve várias aparições, inclusive com filmagem feita por um ex-delegado de um um objetvo sobrevoando a Cuesta…
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Colaboração: Lênio