O que estamos fazendo aqui no nosso planeta? – A mentira que vivemos

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Aqueles que compreendem o fato de ser impossível estarmos sós no Universo, provavelmente se perguntaram alguma vez como seria a estrutura social das diferentes civilizações alienígenas. Eles possuem um regime de governo para manter a ordem social? Suas sociedades são constituídas por células familiares? Eles utilizam algum sistema financeiro? Existem diferenças de cor de pele, olhos, cabelos e etnia dentro de uma mesma raça alienígena em um determinado planeta, como ocorre aqui na Terra? Eles têm religião? Eles precisam trabalhar a maior parte de suas vidas para poderem sobreviver, assim como nós humanos precisamos fazer?

Em outras palavras, todas essas diferentes raças seguem mais ou menos o nosso estilo social, ou há diferenças drásticas em sua estruturação, que variam de planeta para planeta? Estas são somente algumas poucas das muitas questões que alguém poderia ter a respeito disso.

Todavia, irrelevante das questões que podemos ter sobre as estruturas sociais alienígenas, uma coisa é certa: nós nem mesmo compreendemos a complexidade da nossa própria estrutura social aqui na Terra. Desde o dia em que nascemos somos amestrados a seguir aquilo que todo mundo faz, sem questionarmos o porquê disso. Ou você segue junto como rebanho, ou você é alienado da sociedade. Assim, a escolha que a maioria faz automaticamente é a de auto-preservação, e acaba entrando no “esquema global” das coisas: trabalhar para sobreviver, torcer para um time esportivo, ter uma religião – como é o caso da maioria das pessoas – e outras coisas similares. Muitos de nós chegam a matar outro ser humano, somente porque este não compartilha do mesmo pensamento, seja político, religioso ou até se não torce para o mesmo time de futebol! Que estupidez é essa?

Até mesmo em casos menos críticos do que o citado acima pode-se ver a reação de rebanho dos seres humanos. Não querendo denegrir a importância dos esportes para o divertimento e saúde física das pessoas (quando essas praticam o esporte, e não só assistem, é claro), vou ilustrar um claro exemplo disso:

Há poucos dias um time de futebol ganhou um campeonato (cujos detalhes não vêm ao caso) e, como moro próximo de uma avenida central, pude vez do meu apartamento a aglomeração de torcedores que começou imediatamente após o término do jogo, com centenas, talvez até pouco mais de um milhar de pessoas, interrompendo a rua, pulando de forma alucinada e cantando o hino do seu time de futebol até altas horas da madrugada. Rojões e ruídos de motores de motocicleta com o cano de escape aberto, acelerando em ponto morto até os “cilindros cuspirem seus anéis”, ocorriam a cada minuto. Mas o triste de tudo isso não é o ato de celebrar de forma insana por algo tão abstrato e sem retorno de valor real, mas sim que a grande maioria parecia não compreender que a vitória de seu time de futebol não solucionou seus problemas pessoais. Aquele era somente um momento de êxtase que seria calado logo ao nascer do Sol, quando teriam que ir para os seus trabalhos (muitos possivelmente nem emprego tinham), senão não conseguiriam pagar suas contas no fim do mês. Agiam assim, porque era assim que “deve-se agir quando seu time de futebol vence”.

E quanto ao fato de você passar a maior parte de sua vida no trabalho, muitas vezes num local que você odeia, talvez até trabalhando com pessoas com quem você não tem afinidade? Pela maior parte de sua vida, ou você está onde não quer estar, ou está dormindo. Daí a razão pela qual a maioria das pessoas fica alucinada quando ocorre algo tão sem real importância para suas vidas, mas que lhes fornece uma breve injeção alegria. Tudo irreal e sem valor.

Mas será que precisa ser assim? Será que não há uma forma melhor de conduzirmos nossa sociedade? Quem impôs isso em nós? Será que estamos sendo orquestrados para nos comportarmos desta forma?

E se você tivesse nascido num ambiente isolado deste quadro patético e encontrasse outras pessoas que, como você, também não tivessem tido contato com essa estrutura social doentia, vocês assumiriam automaticamente esse mesmo ritmo de vida que temos hoje, ou criariam um novo estilo que daria a vocês mais tempo para realmente ter uma vida plena?

O vídeo abaixo, de pouco mais de 8 minutos e com legenda em português, pode ilustrar melhor aquilo que estou querendo transmitir aqui. Ele não tem nada a ver com extraterrestres, mas sim única e exclusivamente conosco, a raça humana. E embora à primeira vista isto pareça estar fora de contexto com os assuntos do OVNI Hoje, pergunto: Não precisaríamos compreender melhor a nós mesmos antes de podermos tentar compreender a uma civilização totalmente alheia aos nossos costumes?

Se a legenda em português não estiver ativada, siga essas instruções:

1. Clique no ícone assinalado em vermelho acima, que fica na parte inferior direita da janela do vídeo (ele é visível depois que o vídeo for ativado).

 

2. Clique no ícone em forma de engrenagem, para abrir o menu que o permitirá selecionar a legenda.

 

3. Selecione o idioma desejado.

 

Você pode não concordar com nada que escrevi ou com o que o vídeo mostra, e essa é sua prerrogativa. Ninguém deve censurá-lo por isso. Mas uma coisa é certa, não há como negar que precisamos parar um pouco para analisarmos nossa atual posição no contexto das coisas.

n3m3

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