Esta pode ser a razão porque a ciência não enxerga alienígenas

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Onde estão os alienígenas? Enrico Fermi chamou o fato de que há tantas estrelas e ainda nenhum alienígena nos visitando (oficialmente) um paradoxo. Talvez a segunda metade do paradoxo esteja errada… os alienígenas existem e estão vivendo entre nós, mas estamos tão distraídos por ver o que conhecemos que os ignoramos completamente. Essa é a premissa por detrás do Efeito Cósmico do Gorila, e um novo estudo sugere que um simples vídeo experimental com atletas e um macaco pode provar que não estamos sozinhos … apenas alheios.

“O efeito do gorila cósmico ou o problema dos sinais inteligentes não terrestres não detectados” é o título de um novo estudo publicado na revista Acta Astronautica. O “efeito gorila” refere-se a um famoso experimento conduzido por Christopher Chabris e Daniel Simons – psicólogos cognitivos e autores de The Invisible Gorilla: How Our Intuitions Deceive Us (O Gorila Invisível: Como Nossas Intuições Nos Iludem – título em tradução livre). Um vídeo (que pode ser abaixo) mostra seis pessoas – três em camisas pretas e três em branca – passando bolas de basquete apenas para aqueles que usam camisas da mesma cor. O participante é instruído a contar quantas vezes as pessoas de camisa branca passam a bola. No final, eles são solicitados a dizem o total, e, em seguida, recebem outra pergunta muito embaraçosa:

Mas você viu o gorila?

Sim, um gorila andou entre os jogadores e a maioria das pessoas estavam tão focadas em contar que elas não viram o gorila. O experimento é frequentemente usado para descrever situações como a falta de confiabilidade de testemunhas em cenas de crime que geralmente estão focadas em outra coisa. Em seu novo estudo, os neuropsicólogos Gabriel de la Torre e Manuel García, da Universidade de Cádiz, na Espanha, usam uma versão ‘cósmica’ do efeito gorila para explicar por que não podemos ver os extraterrestres andando pelo cenário de nossas vidas.

Se transferirmos isso para o problema da busca por outras inteligências não-terrestres, surge a questão se nossa estratégia atual pode resultar em não percebermos o gorila. Nossa concepção tradicional de espaço é limitada por nosso cérebro, e podemos receber os sinais vindos de cima e sermos incapazes de vê-los. Talvez não estejamos olhando na direção certa.

Garcia e de la Torre conduziram sua própria experiência – pedindo aos voluntários para diferenciar entre vistas aéreas de prédios e cenas da natureza, enquanto escondiam um minúsculo gorila em uma delas. Pessoas intuitivas notaram o gorila com mais frequência do que aqueles que se consideravam lógicos ou metódicos. Uma maneira de explicar isso é pelo conceito de ‘pareidolia reversa’. Pareidolia é a tendência de ver algo real ou significativo em um arranjo aleatório de formas – a ‘face de Jesus em uma tortilla‘ ou pirâmides, edifícios ou animais em fotografias desfocadas da superfície de Marte. Na pareidolia reversa, estamos procurando tanto por seres extraterrestres com os quais estamos familiarizados (grays, répteis, robôs etc.) que não vemos  coisas que não se parecem com nada que já encontramos. Em vez de vermos as coisas onde não há, não estamos vendo coisas onde há.

O “efeito do gorila cósmico” é inteiramente plausível, especialmente quando você joga as ideias de múltiplas dimensões e a existência da matéria escura. No entanto, isso é verdade? Ou estamos na “hipótese do jardim zoológico” com os ETs que seriam visíveis para nós, mas que se escondem intencionalmente enquanto nos observam?…

(Fonte)


A questão é que eles já estão aqui e têm se apresentado esporadicamente para nós. Mas mesmo assim, nossa ciência se recusa a reconhecer este fato.

n3m3

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