Mega-telescópio será capaz de estudar atmosfera dos sete planetas recém descobertos

Compartilhe este artigo com a galáxia!
Tempo de leitura: 2 min.
Ouça este artigo...
Órbitas dos sete novos mundos encontrados ao redor da estrela TRAPPIST-1.

O Telescópio Espacial James Webb – JWS está pronto para ser lançado em 2018, e será um mega-telescópio com o potencial para revelar as atmosferas dos sete mundos recém descobertos (planetas ao redor da estrela TRAPPIST-1). Os sete planetas do tamanho da Terra possivelmente poderiam ter água no estado líquido em suas superfícies, e o JWS é sensível o suficiente para identificar a composição química das atmosferas desses planetas.

Representação artística dos sete planetas que orbitam TRAPPIST-1.

O mega-telescópio será a chave para abrir os segredos dos sete planetas; ele determinará se estes planetas têm atmosferas e outros componentes. A NASA também tem outras missões neste momento, tais como os telescópios Hubble, Kepler e Spitzer. Atualmente, estes telescópios estão apontados para os planetas recém descobertos, de acordo com o site Space.

Os pesquisadores já estavam cientes de que planetas orbitavam a apagada estrela TRAPPIST-1, pois foi em 2016 que descobriram três planetas em sua órbita. Recentemente o Telescópio Espacial Spitzer confirmou que havia sete planetas. O fato mais misterioso é que três destes planetas poderiam potencialmente ter vida do estilo da Terra. Os cientistas acreditam que suas órbitas mantêm os três planetas na temperatura ideal para isso.

Se eles tiverem atmosferas, então poderiam também ter água no estado líquido em suas superfícies, e o mega-telescópio JWS será o equipamento que poderá confirmar esta possibilidade…

n3m3

Fonte

exoplanetasOHTelescópio Espacial James WebbTrappist-1vida extraterrestre
Comentários não são disponíveis na versão AMP do site. (15)
Clique aqui para abrir versão normal do artigo e poder comentar.
  • Leila G. Cardoso

    O JWS (James Webb Space Telescope) já está em construção desde o século passado, e está previsto para ser lançado em outubro do ano que vem.

    É interessante notar que quando foi concebido a ideia era utilizá-lo primariamente para observar objetos muito distantes no espaço profundo como galáxias primitivas e quasares. Estes objetos apresentam grandes desvios para o vermelho, e por isso a sensibilidade do telescópio foi projetada de forma a otimizar a detecção de comprimentos de onda mais baixos, do laranja ao infra-vermelho médio. Mas nas duas últimas décadas a descoberta de que planetas extra-solares são comuns tornou certo que ele será usado também para observá-los.

    Só que as características do telescópio não foram definidas para isso, o que pode trazer algumas complicações. Por exemplo, ele pode ter dificuldade para detectar a existência de clorofila mesmo em algum planeta próximo que fosse completamente coberto por uma floresta como a amazônica, simplesmente porque não é capaz de enxergar a cor verde deste pigmento. Por outro lado, sua sensibilidade ao infravermelho pode tornar mais precisas as medições das temperaturas superficiais de planetas tipo Terra, que possuem temperaturas médias baixas.

    Esperam-se muitas novas descobertas à partir do lançamento deste telescópio. Este praticamente ano e meio que falta para o seu lançamento será de crescente expectativa.

  • Paulo Henrique dos Santos

    Eu tenho uma expectativa muito grande quanto as descorbetas que o JW pode fazer. Se ele for lançado com sucesso e tudo correr como o previsto creio que muitas teorias vão cair. Acho que pode mudar radicalmente muitas idéias que temos sobre o Cosmo.

    • Aguinaldo Francelino

      na verdade eles só querem comfirmar o que sempre nos ensinaram…

  • Messier 45

    Boa tarde OH!
    O telescópio espacial Hubble (HST) já fez algumas medições nos planetas “b” e “c” em TRAPPIST-1 e encontrou, na espectroscopia, indícios de hidrogênio e hélio.
    Mas não dá para saber maiores detalhes (por exemplo, se esses gases compõe realmente um envelope gasoso em volta do planeta, uma atmosfera).
    Para esse tipo de detalhe teremos que aguardar até Abril de 2019, que é quando o telescópio espacial James Webb deve começar a funcionar em órbita (seu lançamento será em Outubro de 2018).
    Ele poderá detectar planetas através do método “trânsito” (eclipse) e também analisar suas atmosferas através da espectroscopia (elementos e moléculas criam raias espectrais próprias – por exemplo, o metano).
    Observação: a abreviação correta para o nome do telescópio em inglês é JWST (não apenas JWS).

  • francofreitas

    ──▄█▀█▄─────────██
    ▄████████▄───▄▀█▄▄▄▄
    ██▀▼▼▼▼▼─▄▀──█▄▄
    █████▄▲▲▲─▄▄▄▀───▀▄
    ██████▀▀▀▀─▀────────▀▀

    ” o JWS é sensível o suficiente para identificar a composição química das atmosferas desses planetas.”….
    A lua é tao longe assim pra nao bater nem uma foto de respeito??

    • Aguinaldo Francelino

      Antes de mandarem o Jimmy pra além da orbita da lua, vão apontar ele pra terra e aí sim teremos uma foto decente do planeta, a foto do século, ela seria conhecida como A Foto. E de quebra acabaria com os emergentes terraplanistas, mas eu temo que essa foto sera fake..

      • Kaczmarczik

        se a tal foto vier com os dizeres “representação computadorizada” então nem precisaria imaginar que seria mesmo fake

    • Leila G. Cardoso

      Espera-se que seja sensível o suficiente para fazer análises espectrográficas dos exoplanetas sim, pelo menos os mais próximos. Mas é provável que estas análises acabem sendo parciais, já que os instrumentos do James Webb não foram projetados para enxergar todo o espectro luminoso, mas apenas uma janela entre o laranja e o infra-vermelho médio.

      Quanto à Lua, fotos boas é o que não falta, existe até o Google Moon Maps. Agora, na análise dos exoplanetas pelo JWST, o que será feita será um análise espectrográfica da luz emitida por pequenos pontos luminosos mal visíveis nas imagens, enquanto da Lua o pessoal espera ver nas fotos as pegadas deixadas pelos astronautas… . Aí já é forçar demais a barra.

  • Tmago

    Taí a prova q a Nasa já sabia, já tem sonda quase pronta.

    • Leila G. Cardoso

      A “sonda” (na verdade Telecópio James Webb) não foi projetada nem desenvolvida para esta função, inclusive sequer tem as características que seriam as mais desejáveis para estudar estes planetas (por exemplo, enxerga apenas uma faixa restrita do espectro da luz).

      Mas quando lançado ele será o telescópio mais poderoso disponível, com a capacidade de fazer uma análise mais acurada, mesmo que incompleta, destes planetas. Só que de forma alguma será um equipamento feito especificamente para isso.

  • Marujo

    Não é bem isso que o Trumpete pretende.
    Acho bom ajustarem as lentes para enxergar mais perto. Ou alguém vai perder o emprego.
    – You are fired!!!!

  • Kaczmarczik

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Boa Madrugada a Todos!!!~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
    …………………………………. Estranho… Alguém percebeu que as aparências dos sete anões de TRAPPIST são semelhantes Às aparências dos planetas do nosso sistema solar? Falando do tal ultra super mega telescópio, ele poderia ser direcionado para algum planeta do nosso sistema solar ou de algum satélite como Europa e ser possível ver coisas ainda mais nítidas, ou talvez dona NAuSeA não se interesse mais pelo nosso sistema solar, ou já sabe o que há por lá………
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    • Leila G. Cardoso

      As imagens mostradas dos planetas são apenas representações artísticas, podem não ter absolutamente nada a ver com os planetas reais.O que os telescópios puderam perceber de fato até agora foram apenas flutuações rítmicas da luz da estrela em si.

  • Abel Aureliano Seraphin Junior

    Eu sei que todos queremos “algo concreto”, mas o universo, bem… é enorme e do ponto de vista humano é incomensurável e eterno, portanto vamos dar o benefício da dúvida a dona NAuSeA e aceitar que não é fácil “enxergar à distâncias tão vastas um universo plano.

  • <> Ohhh O Garra <>

    Caros Leitores e Amigos do OH!

    A NAUSEA já tinha descoberto faz tempo, assim como diversas outras coisas. A divulgação só é feita quando a sonda já está quase pronta, para não dar tempo de outra nação lançar sonda na frente deles.