Amostras de algas que foram expostas por quase um ano e meio às condições cruéis do espaço, no lado de fora da Estação Espacial Internacional, retornaram à Terra ainda vivas. Sua sobrevivência faz aumentar as esperanças para a descoberta de vida em Marte, poderá fornecer alimento e oxigênio para exploradores em Marte e poderia reabrir o debate sobre como a vida chegou à Terra.
As amostras foram parte de um projeto europeu de grande escala chamado Biology and Mars Experiment (BIOMEX), que é projetado para estudar como os organismos vivos podem sobreviver à rigorosidade do espaço, bem como à superfície hostil de Marte.
Amostras de alga verde de Svalbard, um arquipélago norueguês, e uma alga azul-esverdeada da Antártica, foram colocadas em bandejas que foram montadas do lado de fora da estação espacial, onde ficaram expostas ao extremo frio e calor, radiação do Sol e vácuo. As algas foram escolhidas porque são muito conhecidas por sua habilidade de sobreviverem ao frio e a aridez das regiões polares da Terra.
Desde que as amostras foram retornadas do espaço em julho do ano passado, cientistas como Jean-Pierre Paul de Vera, do Centro Aeroespacial Alemão em Köln, junto com parceiros internacionais, ficaram surpresos o quão bem o pequeno organismo sobreviveu à condições que matariam humanos em questões de segundos. Eles também estão examinado por quaisquer mudanças que poderiam ter ocorrido ao seu DNA, devido à exposição.
Vida no espaço
O fato destes organismos vivos sobreviverem a exposição ao espaço vazio aumenta as chances de que formas de vida similares poderiam sobreviver as condições difíceis encontradas na superfície de Marte, onde as temperaturas são muito baixas, e a atmosfera fina de dióxido de carbono não fornece quase nenhuma proteção contra a mortal radiação ultravioleta do Sol. Embora os jipes-sonda que pousaram no planeta vermelho ainda não encontraram sinais de vida (pelo menos não oficialmente), ela poderia estar se escondendo sob rochas ou cavernas. E se não em Marte, há as luas geladas de planetas gigantes, tais como as luas Europa e Encélado, as quais podem abrigar vida deste tipo.
Mesmo se não houver vida nativa em Marte, estas algas poderiam ajudar os futuros colonos em Marte, fornecendo ar respirável e alimentação.
Algas são plantas muito pequenas que respiram dióxido de carbono e liberam oxigênio à medida que crescem, o que é uma importante função num sistema de ambiente fechado como uma colônia em Marte. E se cultivadas em grandes quantidades, as algas podem ser comidas, ou pelo menos usadas como suplemento alimentar.
A jornada através do espaço destas algas no lado de fora da estação espacial apoia a ideia da Panspermia, que acredita que formas de vida espalhadas ao redor do Universo pegam carona em cometas, asteroides e meteoroides. O conceito vem desde a Grécia antiga e tem sido apoiado por cientistas de renome, tais como Stephen Hawking.
Se um planeta que já tivesse vida nele fosse atingido por um asteroide, alguns pedaços da explosão seriam jogados de volta para o espaço, onde eles poderiam finalmente acabar em outro planeta. Micróbios que sobrevivessem a jornada agiriam então como sementes para colonizar o segundo planeta. Vários meteoritos que vieram de Marte têm sido encontrados na Terra, inclusive o ALH84001, que assombrou o mundo em 1996 com o que pareciam restos de uma nanobactéria. Nem todo mundo concorda com aquela avaliação, assim o resultado final ainda está para ser decidido.
A vida viajando através do espaço levanta uma ideia interessante por alguns dos que acreditam na Panspermia: de que a Terra foi semeada com vida de outros mundos e de fato todos nós podemos ser marcianos. Requereria a descoberta de vida em Marte e a comparação de seu DNA com o nosso para provar esta tese, mas enquanto isto, este experimento levanta a esperança de que a vida poderia ser encontrada se escondendo em pedaços de detritos espaciais, viajando entre as estrelas como flocos de neve esperando para chover em mundos habitáveis.
É um ideia elegante, mas sem nenhuma constatação concreta ainda, e é por isto que precisamos continuar procurando por vida em todo o nicho imaginável.
n3m3
Nao voce será ser o primeiro que eles irao colocar no espaço sem roupa sem oxigeno, para ver se morre.
está é uma informação que as agências guardam a sete chaves mas ainda sim existem os boatos, procure pelo “cosmonauta perdido”…
“Sei que é impossível viver no espaço …”
Será mesmo, Diego?
Primeiramente nao e antena e sujeira no vidro da nave,e o restante sao condensação.
E o foco da lente fica na sujeira do vidro assim desfocando as gotículas de agua,tao simples,mas parece que as pessoas nao querem ver aliais querem ver só o que lhes convém.
Isso me leva a acreditar que alguma vida, teoricamente poderia viajar em estado latente em pedregulhos espaciais (meteoros) ou quem sabe, mais provavelmente em cometas.
Ué? Já esqueceu como chegou por aqui???
… e ainda estou latente! Depois do rango mesmo! Ohhh preguiça! 😉
Atualmente estima-se que a vida tenha aproximadamente 4,4 bilhões de anos, quase a idade da terra. Mas se a panspermia for confirmada então ela é mais antiga do que se pensava, e não surgiu aqui no planeta, mas sim em algum lugar no nosso
em algum momento da eternidade o Universo era como os Jardins Suspensos da Babilônia, cada planeta era um jardim e a água era abundante em todos eles, e destacando-se Eden, que seria aqui a Terra
A sua interpretação dos livros sagrados é interessante.
!!
Não pode apagar um comentário que se postou no lugar errado ?? “Beleza ” !! Nóis merece…
Oi, isto acontece comigo às vezes.
E não consigo ver os comentários passados !!
Aparece conexão não segura ! Eu mereço…
Então o programa diz para você…. Dados Incorretos!!! Nóis merece…kkkkkkkk
…………………………………………….. Boa tarde a todos!!! …………………………………………………………..
……………………… Significa que um organismo vivo da Terra poderia sobreviver no espaço, mas ainda não examinaram a nível celular os efeitos de prolongada exposição à radiação espacial, porque pela vista parecem saudáveis, mas vejamos examinando as células… É claro que essa experiência não daria certo com humanos devido à nossa complexidade orgânica… Também significa que se organismos semelhantes se desenvolveram em outros planetas e satélites eles estariam por lá, o que é um grande passo da N4$4 para a confirmação de vida extraterrestre, até porque algas são mais complexas do que bactérias e vírus, embora existam algas unicelulares, se não estou enganado…
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Caros Leitores e Amigos do OH!
Falando em seres vivos no espaço:
Vale ressaltar que o primeiro felino a ir para o espaço foi, a gata
Felicette, na verdade foi a substituta do gato Félix, que (muito
esperto) fugiu na última hora! Assim como fez aqui no OH! https://uploads.disquscdn.com/images/68b22d4ec4a85da30c3d7009bb141069bdcb953de6e460b416e141a0fd6b59c8.jpg
Algas azuis na verdade são Cianobactérias!