Mais 6 rajadas rápidas de rádio, cada uma durando somente alguns milissegundos, originaram de algum fenômeno fora da nossa galáxia, reportaram pesquisadores em 20 de dezembro passado, no Astrophysical Jounal. Esta detecção segue 11 rajadas de ondas de rádio anteriores, as quais vieram da mesma localização.
As origens destas rajadas de rádio, 18 das quais têm sido reportadas desde 2007, ainda é um enigma. A continuada repetição das rajadas vindas desta mesma fonte, que está a aproximadamente 3 bilhões de anos luz de distância, na constelação Auriga, implica que, seja lá o que esteja as causando, não se trata de um evento destrutivo, tal como uma colisão ou explosão. Cintilações de uma estrela jovem de neutrônio, o núcleo pesado deixado para trás após uma enorme explosão de estrela, é um candidato promissor.
As rajadas rápidas de rádio mais recentes foram detectadas em 2015 por Paul Shcolz, um aluno de graduação da Universidade McGill em Montreal. Cinco rajadas foram registradas pelo Telescópio Green Bank Telescope, no estado de Virgínia Ocidental (EUA), e uma em Porto Rico. O primeiro objeto foi detectado em Arecibo, em 2012. Mais 10 rajadas ocorreram em maio e junho de 2015.
E é claro, os cientistas não irão divulgar isto, mas há também a possibilidade de que as rajadas estejam sendo produzidas por fontes artificiais, tal como um tipo de “farol” espacial.
Não custa sonhar.
n3m3