Após 20 longos anos, a construção do Telescópio Espacial James Webb (sigla JWST) finalizou. Este empolgante feito na exploração espacial foi batizado em homenagem a James E. Webb, o segundo administrador da NASA.
O JWST é considerado o sucessor do Hubble e ajudará os cientistas a aprenderem muito mais sobre o Universo. Com uma área de coleta de imagens sete vezes maior que a do Hubble e a habilidade de coletar melhor a luz infravermelha, o JWST será capaz de enxergar objetos mais longe e com maior detalhes.
Ser capaz de focar na luz infravermelha é uma grande parte das habilidades do telescópio. A Terra emite grandes quantidades de luz infravermelha e até mesmo o Hubble emite sua própria assinatura. Isto faz com que a habilidade do telescópio de captar luz infravermelha de outras fontes no cosmos seja comprometida. O JWST ira solucionar este problema, após ser enviado mais longe da Terra e operar à uma temperatura próxima do zero absoluto. Além disso, o telescópio orbitará a Terra numa região chamada Ponto Lagrange 2, que manterá a Terra e o Sol no mesmo lado do telescópio o tempo todo. Isto permitirá que os escudos de calor protejam o telescópio de qualquer calor vindo da Terra e do Sol. Também, a órbita manterá o telescópio fora da sombra da Terra, assim seu conjunto solar terá uma visada direta do Sol.
O resultado final é que os cientistas serão capazes de estudar planetas que estão se formando e analisar a atmosfera de exoplanetas, ajudando assim pela procura por vida e nossa compreensão do Universo.
Originalmente, era para o telescópio ter sido lançado em 2014, a um custo de 5 bilhões de dólares. Após alguns atrasos, o telescópio agora teve o custo de 8,7 bilhões de dólares e está agendado para ser lançado em 2018, à bordo do foguete Ariane 5 ECA. Este veículo de lançamento é a contribuição europeia para com este projeto.
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