Cientistas dizem ser ridiculamente improvável que somos a primeira cultura inteligente no Universo. Um cálculo demonstra as chances são de menos de uma em 10 bilhões de trilhões de que os alienígenas não desenvolveram tecnologia como a nossa. O que significa que – ou agora, ou no passado – numerosas civilizações extraterrestres avançadas devem ter existido em outros mundos.
O Professor Adam Frank, da Universidade de Rochester, co-autor de um novo trabalho, disse que nossa experiência na Terra está longe de ser única.
“Uma em 10 bilhões de trilhões é incrivelmente pequena”, disse ele. “Para mim, isto implica que outras inteligências, espécies produtoras de tecnologia, muito provavelmente evoluíram antes de nós. Antes do nosso resultado, você seria considerado um pessimista se imaginasse que a probabilidade da evolução de uma civilização num planeta habitável seria uma em um trilhão. Agora, mesmo esta estimativa implica que o que aconteceu aqui na Terra com a humanidade tem de fato ocorrido aproximadamente 10 bilhões de outras vezes na história cósmica.”
Estas probabilidades foram derivadas de um ajuste da equação de Drake da década de 1960, a qual calcula as chances de civilizações alienígenas existirem. É uma soma que examina o número de planetas habitáveis no Universo, e então calcula a probabilidade de civilizações surgirem neles.
Porém, a nova equação remove um dos componentes grandemente desconhecidos de seu predecessor: quanto tempo as culturas avançadas existirão.
Ela também descarta a questão de quão provável seria para uma civilização surgir em planetas habitáveis.
Ao invés disso, ela tenta calcular o quão improvável seria de sermos a única espécie tecnológica que já existiu. Assim, a questão se torna: Quantas sociedades alienígenas já surgiram em outros mundos, ao invés de quantas existem agora?
E graças aos novos dados da missão Kepler da NASA, entre outros, podemos certamente quase dizer que não somos a única cultura avançada em existência no Universo…
Embora já tenhamos coberto este assunto aqui no OH, vale a pena relembrar.
n3m3