Partículas únicas de luz (fótons) que estimulam as partículas quânticas que viajam através do tempo foram recém usadas pelos cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália. Elas mostraram que um fóton pode passar através de um buraco de minhoca e então interagir com ele mesmo no passado.
O estudo de ‘curvas fechadas similares ao tempo’ (CTCs em inglês) fornecem uma visão importante das partículas que podem voltar no tempo sobre si mesmas, quebrando a linha linear do tempo.
“Um aspecto da relatividade geral que tem por muito tempo intrigado os físicos é a facilidade relativa com que alguém pode encontrar soluções para as equações de campo de Einstein, as quais contêm curvas fechadas similares ao tempo.” – The Science
As curvas fechadas similares ao tempo são um conceito necessário para compreensão deste experimento.
As CTCs são usadas para simular campos gravitacionais fortes, como aqueles produzidos por um buraco negro que gira, que poderia em tese (com base na teoria geral da relatividade de Einstein), dobrar o tecido da existência, para assim curvar o espaço-tempo por sobre si mesmo. Isto cria uma CTC, quase como um caminho para viajar de volta no tempo.
A fonte da especulação da viagem no tempo está no fato de que nossas melhores teorias físicas parecem proibições para viajarmos de volta pelo tempo. O feito deveria ser possível com base na teoria geral da relatividade de Einstein, a qual descreve a gravidade como uma dobra do espaço-tempo pela energia e matéria. Um campo gravitacional extremamente forte, tal como aquele produzido por um buraco negro girando, poderia em princípio profundamente dobrar o tecido da existência, para que assim o espaço-tempo dobre por cima de si mesmo. Isto criaria uma CTC, uma argola que poderia ser atravessada para viajar de volta ao tempo.
Experimentando com CTSs
Partículas únicas de luz (fótons) para estimulo das partículas quânticas através do tempo foram recém usadas pelos cientistas. Sua descoberta foi publicada na Nature Communications.
Muito de suas estimulações revolveram ao redor da investigação do ‘paradoxo do avô’, que é um cenário hipotético no qual alguém usa uma CTC para viajar de volta no tempo e assassinar seu próprio avô, assim prevenindo seu próprio nascimento mais tarde.
Ao invés de um humano estar atravessando uma CTC para matar seu ancestral, imagine que uma partícula fundamental retorna no tempo para ligar o interruptor da máquina geradora de partícula que a criou. Se a partícula ligar o botão, a máquina irá emitir a partícula de volta para dentro da CTC; se o botão não for ligado, a máquina não emite nada.
“É interessante que você tem a relatividade geral predizendo estes paradoxos, as então você os considera em termos de mecânica quântica e os paradoxos desaparecem” – Tim Ralph, físico da Universidade de Queensland
Tim Ralph e seu aluno de phD, Margin Ringbauer, simularam o modelo de CTCs de Deutsch, de acordo com a Scientific American, “testando e confirmando muitos aspectos da teoria de duas décadas”. Embora seja somente uma simulação matemática, os pesquisadores (e sua equipe e colegas) enfatizam que seu modelo é matematicamente equivalente a um único fóton viajando através de uma CTC.
Nada foi realmente enviado de volta no tempo. Para que isso seja feito, os cientistas teriam que encontrar uma CTC real, o que ainda não aconteceu, pelo que sabemos. É claro, sempre há uma possibilidade…
n3m3
Fonte: earthmysterynews.com