É aqui que o jipe-sonda europeu irá explorar Marte

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Em outubro, a missão ExoMars 2016, que será um esforço em conjunto da ESA (Agência Espacial Europeia) e a Roscosmos (Rússia), irá pousar o jipe-sonda Schiaparelli em Marte.  Veja abaixo a foto onde esta sonda pousará, e porque os pesquisadores escolheram esta região.

O alvo elíptico de 100 km por 15 km está localizado dentro da região Meridiani Planum, nos planaltos do sul de Marte, próximo ao equador.  A meta primária desta missão será testar tecnologias para a segunda fase do ExoMars, bem como procurar por evidências de atividade biológica e geológica no planeta vermelho.

Esta perspectiva de cor falsa realça as características topológicas da região. O vermelho e o branco representam altitudes altas, enquanto o azul e lilás mostram terrenos mais baixos, tais como o interior de crateras. (ESA/DLR/FU Berlin, CC BY-SA 3.0 IGO)

A equipe que planejou a missão escolheu esta área porque ela é quase plana, fazendo dela um lugar relativamente seguro para o pouso do jipe-sonda Schiaparelli.  Mas ela é também interessante na perspectiva científica. Meridiani Planum parece conter sedimentos de argila e sulfatos que provavelmente foram formados na presença da água.  Fotos do espaço mostram um número de canais escavados pela água, particularmente nas porções sul da região.

VídeoEuropean Space Agency, ESA

Muitas das crateras nesta região contêm ‘campos’ de dunas, bem como depósitos escuros ao seu redor.  Estas características provavelmente foram formadas por vento e tempestades de areia.

A tarefa principal do Schiaparelli será mostrar a possibilidade de pouso seguro em Marte para as tecnologias requeridas, mas o jipe-sonda também é equipado com instrumentos que irão medir a velocidade do vento, a umidade, a pressão e a temperatura do local de pouso. O Schiaparelli também irá medir os campos elétricos em Marte, e isso poderia ajudar os cientistas a melhor compreenderem o papel das forças elétricas na elevação de poeira, o fenômeno que dispara as tormentas de poeira.

Em 16 de outubro, o Schiaparelli irá se separar de sua nave-mãe.  Três dias mais tarde, ele usará seu escudo de calor, um paraquedas, um sistema de propulsão e uma estrutura protetora contra choques para desacelerar durante sua decida de seis minutos até a superfície daquele planeta.

Será que desta vez acharão sinais de vida, antiga ou mesmo microbiana?

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Fonte: gizmodo.com

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