SETI procura por novas ferramentas para encontrar extraterrestres inteligentes

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Num artigo publicado no periódico Astrobiology, a Diretora de Pesquisas do Instituto SETI (Procura por Inteligência Extraterrestre) propôs uma abordagem mais ampla e multidisciplinar para a procura do Instituto, além das modalidades ópticas e de rádio. “Estamos sós no Universo?” é a questão provocativa que inspira a procura científica por vida além da Terra. Hoje, sabemos definitivamente de somente um planeta que abriga a vida, e este é a Terra. Como podemos encontrar a vida, e em particular, vida inteligente além do nosso mundo?

Alien Mindscapes – A Perspective on the Search for Extraterrestrial Intelligence“, de Nathalie A. Cabrol, Diretora do Centro de Pesquisa Carl Sagan no Instituto SETI, sugere a necessidade para uma mudança na metodologia de procura pela inteligência extraterrestre, onde seja empregado o complemento completo das ciências física, biológica, computacional e social para também procurar por vida da forma que não conhecemos.  Cabrol declarou:

“Para encontrarmos ET, devemos abrir nossas mentes além da perspectiva geocêntrica profundamente enraizada, expandir nossos métodos de procura e implementar novas ferramenta.  Nunca antes tantos dados foram disponibilizados em tantas disciplinas científicas para ajudar-nos a compreender o papel dos eventos probabilísticos no desenvolvimento da inteligência extraterrestre.  Estes dados nos dizem que cada mundo é um único experimento planetário.  A vida inteligente avançada provavelmente é abundante no Universo, mas pode ser muito diferente da nossa, com base no que agora sabemos da coevolução de vida e meio-ambiente.

SETI procura por novas ferramentas para encontrar extraterrestres inteligentes.(Crédito: SETI)

Liderado por pioneiros, tais como Frank Drake e Jill Tarter, o Instituto SETI começou na década de 1960, usando a rádio astronomia para escutar por sinais dos ETs. Hoje, procuras da SETI por rádio e por meios ópticos tentam encontrar sinais gerados por tecnologias similares à nossa.  Há razões convincentes para continuar com estas iniciativas, mas também há razões igualmente convincentes para expandir os critérios de procura e expandir as metodologias existentes.

Em documento Cabrol promove o estabelecimento de um Instituto Virtual com a participação de uma comunidade científica mundial.  O novo Instituto Virtual SETI integraria o nosso novo conhecimento para compreendermos quem, o quê, e onde os ETs podem estar, e dar um passo além da perspectiva antropocêntrica.  As estratégias de nova detecção geradas por esta abordagem aumentarão nossas chances de detecção, através da identificação de novos alvos.  O propósito é o de expandir a visão e as estratégias para as pesquisas do SETI e o de romper através das barreiras impostas pela imaginação de que os ETs sejam similares a nós.  Este novo esforço sondará as paisagens e a mentalidade dos alienígenas, e expandirá nossa compreensão sobre a vida no Universo.

“A hora é agora para que a procura SETI ao redor do mundo abra um novo capítulo em nossa história.  O Instituto SETI está tomando a liderança em seu novo caminho”, diz Bill Diamond, Presidente e CEO do Instituto SETI. “Nos próximos meses, convidaremos as comunidades de pesquisa internacionais e dos EUA para contribuírem com o novo plano científico para o SETI. Exploraremos os recursos para o desenvolvimento de um Instituto Virtual e uma estrutura intelectual para projetos focados no avanço do conhecimento sobre a inteligência extraterrestre.

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Fonte: phys.org

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