Uma empresa com um nome sugestivo, Made in Space, quer fazer algo parecido com isso. A empresa anunciou planos para transformar asteroides em naves espaciais, e ela tem o apoio da NASA para tornar isso realidade. Como? Fãs de ficção científica ‘steampunk‘ amam esta ideia.
O projeto da Made in Space para uma espaçonave asteroide combina a robótica, impressão em 3D e mineração espacial. O primeiro passo do Projeto RAMA (Reconstituting Asteroids into Mechanical Automata) será enviar uma nave robótica, de nome ‘Seed Craft‘ (Nave Semente) para cuidadosamente selecionar um asteroide que possui o material bruto necessário para construção de uma espaçonave, e do tamanho apropriado para torná-lo numa nave espacial.
Uma vez que a matéria prima seja extraída pela Seed Craft, o passo dois envolve usar o sua avançada impressora 3D abordo, tornando esse material nas peças necessárias para montar equipamentos de propulsão, navegação, armazenagem de combustível, etc. É aí que o steampunk entra na jogada.
Devido a necessidade gerada pelo tempo e limitação da robótica, os componentes e sistemas do asteroide que se tornam em nave terão que ser simples, possivelmente parecendo com as máquinas mecânicas primitivas, porém efetivas, de Julio Verne e H.G. Wells, que inspiraram os romancistas steampunk, como Philip Pullman e Scott Westerfeld. O computador poderia ser analógico e o sistema de propulsão poderia ser um projeto da Terceira Lei do Movimento de Newton, envolvendo o lançamento de rochas numa direção, para propelir a nave em outra direção. E se a rocha espacial tiver gelo, poderá ser usado o vapor.
Uma vez que a nave robótica asteroide for operacional, sua missão será propagar a espécie através da viagem para outra rocha espacial, e repetir o processo. O resultado final poderia ser uma esquadrilha de asteroides nave indo em direção à Marte, para auxiliar no desenvolvimento de novas colônias.
A NASA gosta desta ideia, ao ponto de investir US$100.000,00 para semear dinheiro na Seed Craft. Made in Space fornece a experiência da impressora 3D – ela desenvolveu duas impressoras 3D, atualmente operando na Estação Espacial Internacional. Essa é a parte mais fácil. Pousar qualquer coisa num asteroide é um desafio, como a missão Rosetta provou. E a utilização de recursos no local é viável, mas nunca foi testada.
A transformação de asteroides em autômatos mecânicos está ainda a anos de distância. Será que irá funcionar?
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Fonte: mysteriousuniverse.org