“Para cada ação há sempre uma reação oposta igual! Ou, as ações mútuas de dois corpos, um sobre o outro, são sempre iguais, e direcionadas a partes contrárias. Num sistema fechado, o momento total é constante.”
Exceto para o EmDrive!
Essa é a terceira Lei de Newton e sua lei de conservação de momento. O EmDrive é um sistema de empuxo eletromagnético que, teoricamente, usa microondas numa cavidade ressonante para produzir empuxo, sem o uso de propelentes. Seguidores das leis de Newton dizem que ele não pode existir. A NASA pensou ter criado um, mas não soube dizer realmente como isto aconteceu. Mike McCulloch pensa ter a explicação para como isto realmente pode funcionar.
Dr. McCulloch é um físico da Universidade de Plymouth autor de Physics from the Edge (algo como ‘Física da Margem’ – ou ‘de Ponta’, em português), e realmente está na margem, ou possivelmente além dela quando se fala em EmDrive. McCullouch trás um novo componente no cenário EmDrive – o efeito Unruh. O físico canadense William Unruh teorizou que corpos em aceleração irão observar o universo aquecendo à medida que aceleram, enquanto corpos estacionário não verão isto. Esse aquecimento é a radiação Unruh, e McCulloch alega que isto coloca pressão em corpos em aceleração, causando inércia que poderia gerar empuxo. Assim, dentro do cone do EmDrive a inércia de fótons muda à medida que eles rebatem para frente e para trás. Para conservar o momento, eles geram empuxo e o EmDrive funciona.
McCulloch até mesmo dá um exemplo da vida real para isto – a assim chamada anomalia flyby (voo de passagem). Esta se refere ao pequeno aumento na experiência do momento das naves espaciais quando elas passam pela Terra a caminho de seus destinos. Isto nunca foi duplicado em laboratório, mas McCulloch acha que ajustes aos comprimentos de ondas da radiação Unruh obteriam isto.
Ele também sugere dois testes para provar suas predições. Um seria o de colocar um dielétrico (isolador elétrico) dentro da cavidade do EmDrive, que deveria aumentar o empuxo. O segundo teste seria o de mudar a frequência das ondas de radiação Unruh, a fim de simular mudanças no tamanho cônico do EmDrive, criando um ‘final estreito’ artificial para o empuxo.
Deveríamos recomendar o próximo Prêmio Nobel de Física para o Dr. McCulloch, aos cuidados da Universidade de Plymouth? Não tão rapidamente. A radiação Unruh e o efeito Unruh são teóricos. Observações alegadas do efeito Unruh são tão minúsculas que elas nem excedem a margem de erro. Há outras explicações mais convencionais para a anomalia flyby. McCulloch presume que a velocidade da luz deve mudar dentro do EmDrive.
A explicação proposta por McCulloch para o EmDrive é uma ideia interessante. Será que irá passar por um exame detalhado? Poderia ela ser criada em laboratório? Estaríamos prontos para quebrar a Terceira Lei de Newton?
Fonte: mysteriousuniverse.org
O OH já publicou vários artigos sobre o EmDrive, o qual promete revolucionar a viagem espacial, eliminando o uso de propelentes para a propulsão das naves espacias.
Quanto ao artigo acima, seja como for, certamente muita coisa que hoje os cientistas acham como certas e provadas poderão mudar à medida que fazemos novas descobertas e aprimoramos nossos conhecimentos científicos. O mais importante de tudo é não mantermos nossas mentes obtusas, fechadas para as opções, como infelizmente tem ocorrido com muitos cientistas. Ainda bem que alguns deles pisam fora do ‘quadrado’ e desafiam seus próprios colegas em busca de avanços.
O futuro nos espera e, com a ajuda desses cientistas mais ousados, ele pode ser muito brilhante para toda a humanidade e para o planeta.
n3m3