Seria o Universo uma simulação sofisticada? Neil deGrasse e outros cientistas acham que sim!

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Embora percebamos o Universo como sendo algo enorme e real, em anos recentes um crescente número de pesquisadores têm considerado a possibilidade de que tudo que percebemos como realidade, seja de fato uma sofisticada simulação.

Um grupo de distintos cientistas – inclusive Neil deGrasse Tyson e Lisa Randall (físicos teóricos da Universidade de Harvard), Max Tegmark (cosmólogo do Instituto Massachusetts de Tecnologia  MIT), David Chalmers (professor de filosofia da Universidade de Nova Iorque), Zohreh Davoudi (físico teórico do MIT) e James Gates (físico teórico da Universidade de Maryland) – se reuniram no Museu de História Natural e Nova Iorque para discutirem sobre a possibilidade do Universo ser, de fato, uma simulação sofisticada. Parece que os pesquisadores estão abrindo suas mentes extremamente nos últimos anos.

A possibilidade de que o Universo possa ser uma simulação não é nova, e vários pesquisadores têm discutido esta possibilidade no passado distante. Alguns propuseram que o Universo poderia ser um holograma, enquanto outros sugeriram que tudo que consideramos como sendo o Universo poderia, na verdade, ser parte de um ‘código’ altamente avançado.

De acordo com a teoria holográfica, a gravidade no Universo vem de cordas finas e vibrantes.  Pesquisadores sugerem que estas cordas sejam hologramas de eventos que ocorrem num cosmos mais simples e muito achatado.

Max Tegmark acredita que até dezessete por cento do nosso Universo poderia ser uma simulação sofisticada, enquanto Lisa Randall sugere que ele seja real.

O filósofo Chalmers comentou: “Não vamos conseguir provas conclusivas de que não estamos numa simulação, porque qualquer prova seria simulada”.

O evento que fez parte da série de Debates Isaac Asimov Memorial, ocorre a cada ano para comemorar a vida de um dos pesquisadores mais inovadores e de cabeça aberta do planeta.

“Se você olhar para como estes quarks se movem, as regras são inteiramente matemáticas, pelo que podemos ver”, disse Max Tegmark, um cosmólogo do MIT.

“Isto me faz pensar, se eu fosse um personagem num jogo de computador que começou a perguntar os mesmos tipos de grandes questões sobre meu mundo de jogos, eu também descobriria finalmente que as regras pareceriam completamente rígidas e matemáticas.”

No passado, pesquisadores também propuseram que o Universo poderia ser uma simulação computacional sofisticada.

Robert Lawrence Kuhn, escritor e anfitrião do programa Closer to Truth, recentemente explorou esta teoria num episódio onde ele entrevistou vários estudiosos, inclusive Nick Bostrom, um filósofo da Universidade de Oxford, o qual argumenta que o cenário apresentado no filme Matrix poderia ser verdade, mas “ao invés dos cérebros conectados a um simulador virtual, nossos cérebros também poderiam ser parte da simulação do multiverso”.

O filósofo Nick Bostrom acha que “a hipótese de uma simulação gigante é uma forma fraca do criacionismo, porque os criadores-simuladores compartilham alguns dos atributos tradicionalmente associados a Deus, no sentido de que eles criaram o nosso mundo”.

(Fonte)

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