Os alienígenas existem em formas que não podemos conceber? Estaríamos olhando nos lugares errados, no tempo errado, e de forma errada? Perguntou o Dr. Paul Davies, da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA.
O estudo científico da vida alienígena é a matéria mais fascinante, pois lida com todos os aspectos da vida extraterrestre. Todos nós gostaríamos de conhecer como eles se parecem, o que eles pensam, como se comportam, e assim por diante. Porém, para responder estas questões devemos primeiro encontrar essas civilizações alienígenas.
À medida que a procura por vida extraterrestre continua, cientistas estão debatendo sobre os métodos que deveriam ser utilizados. De acordo com o Dr. Paul Davies, a abordagem sendo utilizada atualmente pelos pesquisadores do SETI é muito estreita, e presume que os alienígenas se comunicam usando a mesma forma que fazemos aqui na Terra.
Estima-se que há 250 bilhões de estrelas, somente na Via Láctea, e mais de 70 sextilhões no Universo visível. Muitas dessas estrelas são cercadas por múltiplos planetas. O tamanho bruto do Universo conhecido é assustadoramente e inconcebivelmente vasto.
As chances de haver somente um único planeta onde a vida evoluiu em toda esta inimaginável vastidão parece ser tão incrível, que acreditar nisto seria completamente irracional. Mas então, “onde estão eles?” Esta foi a pergunta feita pelo físico Enrico Fermi, enquanto almoçava com seus colegas em 1950.
Fermi perguntou, se há outras civilizações extraterrestres avançadas, então por que não há evidências disso, como espaçonaves ou sondas voando pela Via Láctea? Sua questão se tornou conhecida como o Paradoxo de Fermi.
Este paradoxo é uma contradição entre a alta probabilidade da existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidência (oficial), ou contato com tais civilizações. Dada a extrema idade do Universo, bem como seu vasto número de estrelas, se planetas como a Terra são típicos, então deve haver muitas civilizações extraterrestres avançadas lá fora, e pelo menos algumas delas na nossa Via Láctea.
Uma outra questão proximamente relacionada é o ‘Grande Silêncio’, o qual coloca a questão: Mesmo se a viagem espacial seja muito difícil, se existir vida lá fora, por que não detectamos pelo menos alguns sinais de civilizações, tais como transmissões de radio?
Milan Cirkovic, do Observatório Astronômico de Belgrado, diz que a idade média de planetas terrestres na Via Láctea é de aproximadamente 1,8 giga anos (um bilhão de anos) maior do que a idade da Terra e do nosso sistema solar, o que significa que a idade média de civilizações tecnológicas deveria ser maior do que a idade da civilização humana.
A vastidão deste intervalo indica que um ou mais processos devem anular o fato de podermos observar comunidades extraterrestres. Já que a partir deste ponto não há evidência direta e/ou ampla (oficialmente) de que a vida extraterrestre exista, provavelmente significa uma das seguintes razões:
A) Somos os primeiros seres extraterrestres inteligentes a se tornarem capazes de fazer nossa presença conhecida, e a deixar o nosso planeta. Neste momento, não há outras formas de vida lá fora tão avançadas quanto nós. Ou talvez a vida extraterrestre exista, mas por alguma razão a vida é tão rara e tão longínqua que nunca faremos contato, tornando a vida extraterrestre aparentemente não existente, pelo menos no sentido prático.
B) Muitas civilizações avançadas existiram antes de nós, mas sem exceção, por algum motivo desconhecido, elas expandiram de tal forma que são completamente indetectáveis pelos nossos instrumentos.
C) Existiram outras civilizações, mas elas se depararam com algum tipo de “bloqueio cósmico”, o qual finalmente as destruiu, ou pelo menos as limitou de expandir além de uma pequena área.