A seguinte notícia, publicada no jornal El Clarins, não tem relação”muito” direta ao tema do OH, mas serve como utilidade pública, por ter ocorrido no país vizinho, a Argentina:
Faz uma semana que não se sabe nada delas. Outorgaram-se o poder de serem “mediadoras para a cura”: milhares de pessoas vão a cada anos visitá-las.
Terça-feria 13, dia místico para as ciência ocultas. Justo neste dia as irmãs Ada (68) e Ana (65) Azategui, conhecidas na zona do Rio Tercero e Embalso como “as médicas do espaço”, desapareceram de sua casa, na região El Quebracho. Os familiares das mulheres realizaram a denúncia pelo seu desaparecimento, porque lhes chamou a atenção que isso ocorreu na zona em que vivem há mais de duas décadas. Asseguram que nunca haviam abandonado o local: “Nos disseram que nunca iriam“, contaram os vizinhos.
Ada e Ana se outorgaram o poder de serem mediadoras da cura, e todos os anos eram visitadas por milhares de pessoas que chegavam de diferentes partes do país buscando cura, à sua casa precária localizada num campo, na periferia de Embalse, uns 125 quilômetros da cidade de Córdoba (Argentina).
O paradeiro das “médicas do espaço” é um verdadeiro mistério. Ninguém as vê desde uma semana e além disso o desaparecimento ocorreu depois da morte do irmão mais velho das mulheres, Paulino (76), em 30 de setembro.
Na busca das irmãs Azategui participaram os bombeiros de Embalse, Alomafuerte, Berrotarán, General Cabrera e Rio Cuarto. Na quarta-feira (14) os bombeiros de Rio Cuarto descobriram que algumas vacas das irmãs no campo de 200 hectares estavam soltas. Na casa, localizada a poucos metros da rota 36, a polícia encontrou as portas abertas, mas não havia desordem.
O chefe dos bombeiros de Rio Cuarto, Guillermo Rafti, disse que “no domingo e na segunda-feira realizamos buscas e fomos até uma caverna, mas não encontramos nada relacionado a estas mulheres”.
Quando os pacientes chegavam até “a clinica das médicas do espaço”, seu irmão Paulino acorrentava os cães e trabalhava de guia e recepcionista. Os três irmãos afirmavam que seus saberes não eram próprios, mas sim intermediados por médicos extraterrestres que curavam qualquer tipo de doença. Nunca cobravam nada por seus serviços e recebiam como pagamento alimentos não perecíveis.
“Não descartamos nenhuma hipótese“, assinalo cautelosamente a fiscal de Rio Tercero, Andrea Heredia Hidalgo. A busca incluiu hospitais, asilos e centros de saúde mental. Até agora, em vão.
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Fonte: El Clarin
Colaboração: Carlos Abreu