Elas podem não parecer, mas cada uma destas fotos da sonda Rosetta é do mesmo local no Cometa 67P/ Churyumov-Gerasimenko, dentro do período de somente seis curtas semanas. Algo está ocorrendo lá, mas o que seria?
Esta região do cometa em particular tem sido monitorado pela ESA desde agosto de 2014, e nada estava acontecendo. Literalmente. Visualizado em detalhe a 1;/10 de um metro, o local tinha permanecido exatamente o mesmo. Isto é, até o final de maio, quando de repente tudo começou a mudar.
Algumas características do relevo desapareceram, outras foram adicionadas. Algumas dessas foram temporárias, algumas permaneceram. O que está acontecendo lá e por que? Os cientistas ainda não estão certos, mas eles apresentaram algumas teorias:
“Uma simples possibilidade é a de que o material da superfície é muito fraco, permitindo uma rápida erosão, mas também é possível que a cristalização de gelo amorfo, ou a desestabilização dos assim chamados ‘clatratos’ (uma grade de um tipo de moléculas, contendo outras moléculas) poderiam liberar energia, e assim guiar a expansão de características à velocidades mais altas.”
Porém, uma explicação final para as rápidas mudanças, e quando ou se elas irão parar, ainda não foi apresentada.
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Fonte: io9.com
Colaboração: Osnir Carlos Stremel Júnior