O estudo foi publicado no Scientific Reports em 10 de setembro de 2015. O Professor Assistente Norio Narita, do Centro de Astrobiologia de NINS, e o Professor Associado Shigeyuki Masaoka, do Instituto de Ciência Molecular de NINS, publicaram que o oxigênio pode ter outras fontes além da fotossíntese.
Antes, os cientistas se baseavam na presença do oxigênio para suspeitar sobre a existência de possível vida. Mas agora eles descobriram que o oxigênio pode também ser produzido com um material chamado de óxido de titânio. Este componente pode dividir as moléculas de água com a ajuda da luz sobre o oxigênio e o hidrogênio. As característica deste componente não são uma nova descoberta, mas os cientistas não achavam que este componente poderia criar grandes quantidades de oxigênio. Agora eles predizem que um planeta similar à Terra, com uma cobertura de oxido de titânio de somente 0,05%, poderia facilmente produzir a mesma quantidade de oxigênio encontrada na Terra hoje. Este é um grande avanço no estudo de vida extraterrestre.
Dr. Narita disse: “Para procurar pela vida em planetas extrasolares através de observação astronômica, precisamos combinar o conhecimento de vários campos científicos e promover as pesquisas astrobiológicas, a fim de estebelecermos os decisivos sinais de vida. Embora o oxigênio seja ainda um dos possíveis biomarcadores, é necessário olhar para novos biomarcadores além do oxigênio, a partir do resultado atual.”
Embora a notícia pareça ser desanimadora para aqueles que confiavam no oxigênio como biomarcador na procura por vida extraterrestre, como o próprio Dr. Narita menciona, o oxigênio pode não ser o único indicador. Vale lembrar que nem sequer tocamos a ponta do iceberg do conhecimento sobre o que pode suportar a vida em mundos alienígenas. Talvez, o que é veneno para nós, seja fonte de vida para ‘eles’… e vice-versa.
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Fonte: iamsciencefreak.com