Primeiro sistema de anéis descoberto em torno de um asteroide

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Publicamos ontem aqui no OVNI Hoje sobre uma conferência de imprensa que ocorreria no Brasil hoje, onde o ESO (European Southern Observatory), iria anunciar uma descoberta astronômica feita por uma equipe de astrônomos liderada por Felipe Braga-Ribas.

Veja abaixo o artigo publicado pelo ESO, explicando sobre a descoberta:

Observações obtidas em diversos locais da América do Sul, incluindo o Observatório de La Silla do ESO, levaram à descoberta surpreendente de que o asteroide distante Chariklo se encontra rodeado por dois anéis densos e estreitos. Este é o menor objeto já descoberto com anéis, e apenas o quinto corpo no Sistema Solar – depois dos planetas gigantes Júpiter, Saturno, Urano e Netuno – com esta caraterística. A origem dos anéis permanece um mistério, no entanto pensa-se que podem ser o resultado de uma colisão que criou um disco de detritos. Os novos resultados serão publicados online na revista Nature em 26 de março de 2014.

Além dos anéis de Saturno, que são um dos mais bonitos espetáculos no céu, outros anéis, menos proeminentes, também foram encontrados em torno dos outros planetas gigantes. Apesar de buscas cuidadosas, nunca se encontraram anéis em volta de outros objetos menores do Sistema Solar. Agora, observações do longínquo asteroide Chariklo [2], feitas quando este passava em frente a uma estrela, mostraram que ele também se encontra rodeado por dois anéis estreitos.

Não estávamos à procura de anéis, nem pensávamos que pequenos corpos como o Chariklo os poderiam ter, por isso esta descoberta – e a quantidade extraordinária de detalhes que obtivemos do sistema – foi para nós uma grande surpresa!”, diz Felipe Braga-Ribas (Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil), que preparou a campanha de observações e é o autor principal do novo artigo científico que descreve estes resultados.

Chariklo é o maior membro de uma classe de objetos conhecidos por Centauros [3], que orbitam o Sol entre Saturno e Urano, no Sistema Solar externo. Previsões da sua órbita mostraram que passaria em frente da estrela UCAC4 248-108672 no dia 3 de junho de 2013, quando observado a partir da América do Sul [4]. Assim, com o auxílio de telescópios em sete sítios diferentes, incluindo o telescópio dinamarquês de 1,54 metros e o telescópio TRAPPIST, ambos situados no Observatório de La Silla do ESO, no Chile [5], os astrônomos puderam observar a estrela desaparecer durante alguns segundos, momento em que a sua luz foi bloqueada pelo Chariklo – num fenômeno conhecido por ocultação [6].

No entanto, eles acabaram descobrindo muito mais do que esperavam. Alguns segundos antes, e também alguns segundos depois, da ocultação principal ainda houveram duas quedas de luz, ligeiras e muito curtas, no brilho aparente da estrela [7]. Algo em torno de Chariklo estava bloqueando a luz! Ao comparar as observações feitas nos diversos locais, a equipe pôde reconstruir não apenas a forma e o tamanho do objeto propriamente dito, mas também a espessura, orientação, forma e outras propriedades dos anéis recém descobertos.

A equipe descobriu que o sistema de anéis é composto por dois anéis bastante confinados, com apenas sete e três quilômetros de largura, respectivamente, separados entre si por um espaço vazio de nove quilômetros – e tudo isto em torno de um pequeno objeto com 250 quilômetros de diâmetro que orbita além da órbita de Saturno.

Acho extraordinário pensar que fomos capazes de detectar, não apenas o sistema de anéis, mas também precisar que este sistema é constituído por dois anéis claramente distintos”, acrescenta Uffe Gråe Jørgensen (Instituto Niels Bohr, Universidade de Copenhaga, Dinamarca), integrante da equipe. “Tento imaginar como será estar sobre a superfície deste corpo gelado – tão pequeno que um carro esportivo veloz poderia atingir a velocidade de escape e lançar-se no espaço – e olhar para cima para um sistema de anéis com 20 quilômetros de largura e situado 1000 vezes mais próximo do que a Lua está da Terra”. [8]

Embora muitas questões permaneçam ainda sem resposta, os astrônomos pensam que este tipo de anel deve ter se formado a partir dos restos deixados depois de uma colisão. Os restos teriam ficado confinados como dois estreitos anéis devido à presença de pequenos satélites, que supostamente existirão.

Por isso, além dos anéis, é provável que Chariklo tenha também, pelo menos, um pequeno satélite à espera de ser descoberto”, acrescenta Felipe Braga Ribas.

Os anéis poderão mais tarde dar origem à formação de um pequeno satélite. Tal sequência de eventos, a uma escala muito maior, pode explicar a formação da nossa própria Lua nos primeiros dias do Sistema Solar, assim como a origem de muitos outros satélites em órbita de planetas e asteróides.

Os líderes do projeto deram aos anéis os nomes informais de Oiapoque e Chuí, dois rios que se encontram próximos dos extremos norte e sul do Brasil, respectivamente [9].

Notas

[1] Todos os objetos que orbitam em torno do Sol e que são muito pequenos, ou seja, que não possuem massa suficiente para que a sua própria gravidade lhes dê uma forma praticamente esférica, são definidos pela União Astronômica Internacional  (IAU) como sendo corpos menores do Sistema Solar. Esta classe inclui atualmente a maioria dos asteroides do Sistema Solar, os objetos próximos da Terra, os asteroides troianos de Marte e Júpiter, a maioria dos Centauros, a maioria dos objetos Trans-Netunianos e os cometas. Informalmente, os termos asteroide e corpo menor são frequentemente usados para indicar a mesma coisa.

[2] O Centro de Planetas Menores da IAU é o centro que coordena a detecção de pequenos corpos no Sistema Solar. Os nomes dados a estes objetos são constituídos por duas partes: um número – originalmente correspondia à ordem da descoberta mas atualmente denota a ordem segundo a qual as órbitas são bem determinadas – e um nome.

[3] Os Centauros são pequenos corpos com órbitas instáveis no Sistema Solar exterior, que atravessam as órbitas dos planetas gigantes. Como as suas órbitas são frequentemente perturbadas, espera-se que permaneçam nestas órbitas apenas alguns milhões de anos. Os Centauros diferem dos muito mais numerosos corpos do Cinturão de Asteroides, situado entre as órbitas de Marte e Júpiter, e podem ter vindo da região do Cinturão de Kuiper. O seu nome deriva dos centauros míticos porque, tal como eles, partilham algumas características de duas espécies diferentes, neste caso cometas e asteroides. Chariklo parece ser mais como um asteroide, não se tendo descoberto nele qualquer atividade cometária.

[4] Este evento foi previsto a partir de uma busca sistemática com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, situado no Observatório de La Silla do ESO e recentemente publicada.

[5] Além dos telescópios TRAPPIST e Dinamarquês de 1,5 metros, situados no Observatório de La Silla do ESO, também fizeram observações do evento os seguinte observatórios: Observatório da Universidad Católica (UCO) Santa Martina operado pela Pontifícia Universidad Católica de Chile (PUC); telescópios PROMPT, que pertencem e são operados pela Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill; Observatório Pico dos Dias do Laboratório National de Astrofísica (OPD/LNA) – Brasil; telescópio Southern Astrophysical Research (SOAR); telescópio Caisey Harlingten’s 20-inch Planewave, que faz parte do Searchlight Observatory Network; telescópio de R. Sandness das Explorações Celestes de San Pedro de Atacama; Observatório da Universidade Estadual de Ponta Grossa; Observatorio Astronomico Los Molinos (OALM) — Uruguai; Observatorio Astronomico, Estacion Astrofisica de Bosque Alegre, Universidad Nacional de Cordoba, Argentina; Observatório do Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho e Observatorio El Catalejo, Santa Rosa, La Pampa, Argentina.

[6] Esta é a única maneira de saber o tamanho e forma exatos de um objeto tão remoto – Chariklo tem apenas 250 quilômetros de diâmetro e encontra-se a mais de um bilhão de quilômetros de distância. Mesmo com os melhores telescópios, um objeto tão pequeno e distante aparece apenas como um tênue ponto de luz.

[7] Os anéis de Urano e os arcos de anel em torno de Netuno foram descobertos de forma semelhante, durante ocultações em 1977 e 1984, respectivamente. Os telescópios do ESO estiveram também envolvidos na descoberta dos anéis de Netuno.

[8] Para sermos mais precisos o carro teria que ser extremamente rápido – algo como um Bugatti Veyron 16.4 ou um McLaren F1 – já que a velocidade de escape é cerca de 350 km/h!

[9] Estes nomes são apenas para uso informal, os nomes oficiais serão atribuídos mais tarde pela IAU, segundo regras pré-estabelecidas.

Mais Informações

Este trabalho foi descrito no artigo científico intitulado “A ring system detected around the Centaur (10199) Chariklo”, de F. Braga-Ribas et al., que será publicado online na revista Nature em 26 de março de 2014.

A equipe é composta por F. Braga-Ribas (Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil), B. Sicardy (LESIA, Observatoire de Paris, Paris, França [LESIA]), J. L. Ortiz (Instituto de Astrofísica de Andalucía, Granada, Espanha), C. Snodgrass (Instituto Max Planck Institute para a Investigação no Sistema Solar, Katlenburg-Lindau, Alemanha), F. Roques (LESIA), R. Vieira- Martins (Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil; Observatório do Valongo, Rio de Janeiro, Brasil; Observatoire de Paris, França), J. I. B. Camargo (Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil), M. Assafin (Observatório do Valongo/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil), R. Duffard (Instituto de Astrofísica de Andalucía, Granada, Espanha), E. Jehin (Institut d’Astrophysique de l’Université de Liege, Liege, Bélgica), J. Pollock (Appalachian State University, Boone, North Carolina, EUA), R. Leiva (Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile), M. Emilio (Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Brasil), D. I. Machado (Polo Astronomico Casimiro Montenegro Filho/FPTI-BR, Foz do Iguaçu, Brasil; Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Foz do Iguaçu, Brasil), C. Colazo (Ministerio de Educación de la Provincia de Córdoba, Córdoba, Argentina; Observatorio Astronómico, Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba, Argentina), E. Lellouch (LESIA), J. Skottfelt (Instituto Niels Bohr, Universidade de Copenhaga, Copenhaga, Dinamarca; Centro de Formação Estelar e Planetária, Museu Geológico, Copenhaga, Dinamarca), M. Gillon (Institut d’Astrophysique de l’Université de Liege, Liege, Bélgica), N. Ligier (LESIA), L. Maquet (LESIA), G. Benedetti-Rossi (Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil), A. Ramos Gomes Jr (Observatório do Valongo, Rio de Janeiro, Brasil, P. Kervella (LESIA), H. Monteiro (Instituto de Física e Química, Itajubá, Brasil), R. Sfair (UNESP -– Universidade Estadual Paulista, Guaratinguetá, Brasil), M. El Moutamid (LESIA; Observatoire de Paris, Paris, França), G. Tancredi (Observatorio Astronomico Los Molinos, DICYT, MEC, Montevideo, Uruguai; Dpto. Astronomia, Facultad Ciencias, Uruguai), J. Spagnotto (Observatorio El Catalejo, Santa Rosa, La Pampa, Argentina), A. Maury (Explorações Celestes de San Pedro de Atacama, San Pedro de Atacama, Chile), N. Morales (Instituto de Astrofísica de Andalucía, Granada, Espanha), R. Gil-Hutton (Complejo Astronomico El Leoncito (CASLEO) e Universidade Nacional de San Juan, San Juan, Argentina), S. Roland (Observatorio Astronomico Los Molinos, DICYT, MEC, Montevideo, Uruguai), A. Ceretta (Dpto. Astronomia, Facultad Ciencias, Uruguai; Observatorio del IPA, Ensenanza Secundaria, Uruguai), S.-h. Gu (Observatórios Astronómicos Nationais/Observatório Yunnan; Laboratório Principal de Estrutura e Evolução de Objetos Celestes, Academia Chinesa de Ciências, Kunming, China), X.-b. Wang (Observatórios Astronómicos Nationais/Observatório Yunnan; Laboratório Principal de Estrutura e Evolução de Objetos Celestes, Academia Chinesa de Ciências, Kunming, China), K. Harpsøe (Instituto Niels Bohr, Universidade de Copenhaga, Copenhaga, Dinamarca; Centro de Formação Estelar e Planetária, Museu Geológico, Copenhaga, Dinamarca), M. Rabus (Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile; Instituto Max Planck de Astronomia, Heidelberg, Alemanha), J. Manfroid (Institut d’Astrophysique de l’Université de Liege, Liege, Bélgica), C. Opitom (Institut d’Astrophysique de l’Université de Liege, Liege, Bélgica), L. Vanzi (Pontificia Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile), L. Mehret (Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, Brasil), L. Lorenzini (Polo Astronomico Casimiro Montenegro Filho/FPTI-BR, Foz do Iguaçu, Brasil), E. M. Schneiter (Observatorio Astronómico, Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba, Argentina; Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Argentina; Instituto de Astronomía Teórica y Experimental IATE–CONICET, Córdoba, Argentina; Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba, Argentina), R. Melia (Observatorio Astronómico, Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba, Argentina), J. Lecacheux (LESIA), F. Colas (Observatoire de Paris, Paris, França), F. Vachier (Observatoire de Paris, Paris, França), T. Widemann (LESIA), L. Almenares (Observatorio Astronomico Los Molinos, DICYT, MEC, Montevideo, Uruguai; Dpto. Astronomia, Facultad Ciencias, Uruguai), R. G. Sandness (Explorações Celestes de San Pedro de Atacama, San Pedro de Atacama, Chile), F. Char (Universidad de Antofagasta, Antofagasta, Chile), V. Perez (Observatorio Astronomico Los Molinos, DICYT, MEC, Montevideo, Uruguai; Dpto. Astronomia, Facultad Ciencias, Uruguai), P. Lemos (Dpto. Astronomia, Facultad Ciencias, Uruguai), N. Martinez (Observatorio Astronomico Los Molinos, DICYT, MEC, Montevideo, Uruguai; Dpto. Astronomia, Facultad Ciencias, Uruguai), U. G. Jørgensen (Instituto Niels Bohr, Universidade de Copenhaga, Copenhaga, Dinamarca; Centro de Formação Estelar e Planetária, Geológico, Copenhaga, Dinamarca), M. Dominik (University of St Andrews, St Andrews, Reino Unido) F. Roig (Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil), D. E. Reichart (University of North Carolina – Chapel Hill, North Carolina [UNC]), A. P. LaCluyze (UNC), J. B. Haislip (UNC), K. M. Ivarsen (UNC), J. P. Moore (UNC), N. R. Frank (UNC) e D. G. Lambas (Observatorio Astronómico, Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba, Argentina; Instituto de Astronomía Teórica y Experimental IATE–CONICET, Córdoba, Argentina).

O ESO é a mais importante organização europeia intergovernamental para a pesquisa em astronomia e é o observatório astronômico mais produtivo do mundo. O ESO é  financiado por 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Itália, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça. O ESO destaca-se por levar a cabo um programa de trabalhos ambicioso, focado na concepção, construção e funcionamento de observatórios astronômicos terrestres de ponta, que possibilitam aos astrônomos importantes descobertas científicas. O ESO também tem um papel importante na promoção e organização de cooperação nas pesquisas astronômicas. O ESO mantém em funcionamento três observatórios de ponta, no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor. No Paranal, o ESO opera  o Very Large Telescope, o observatório astronômico óptico mais avançado do mundo e dois telescópios de rastreio. O VISTA, o maior telescópio de rastreio do mundo que trabalha no infravermelho e o VLT Survey Telescope, o maior telescópio concebido exclusivamente para mapear os céus no visível. O ESO é o parceiro europeu do revolucionário telescópio  ALMA, o maior projeto astronômico que existe atualmente. O ESO está planejando o European Extremely Large Telescope, E-ELT, um telescópio de 39 metros que observará na banda do visível e infravermelho próximo. O E-ELT será “o maior olho no céu do mundo”.

Fonte: ESO

astronomiaBraga-RibasOVNI Hoje
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  • Danmoon

    Que decepção!!!

    • Valdemir Faleiros

      ?

    • Danmoon

      Esperava por algo mais significativo ao tema que tanto nos interessa. É uma descoberta cientifica sem dúvidas. Mas pelo suspense eu esperava mais. Fazer oq né? Fica pra próxima.

    • Geek

      “Tanta coisa desconhecida no nosso próprio sistema solar!”

      Falou tudo Doidim2011!

    • Paz_i_fico

      Boa tarde!

      Boa colocação!

      Como está aparecendo asteróides em Doidim, imagino que do lugar de onde eles vem deva estar ficando “meio apertado”, não acha?

      Inté!

      • Doidim2011

        Paz_i_fico boa noite
        Pode ser que alguma coisa esteja afetando os asteroides, pois são dois asteroides anomalos em menos de seis meses

        • Marujo

          E também tem o fato de que o Sol está “passeando com sua prole por outros bairros” … A vizinhança é meio diferente mesmo.

  • Danmoon

    Esperava por algo mais significativo ao tema que tanto nos interessa. É uma descoberta cientifica sem dúvidas. Mas pelo suspense eu esperava mais. Fazer oq né? Fica pra próxima.

  • DANILO

    Muito bom n3m3 materia super interressante e tambem reveladora pois ainda não sabemos que há no nosso quintal.

  • Valdemir Faleiros

    Eu ainda não havia lido aqui; agora entendi porque o amigo ficou decepcionado. Me desculpe

  • Pescoco

    Grandes B05t45

  • emsj

    Quem estava esperando Nibiru…

  • M1b5On

    Só queria ver se iriam chamar este objeto de pequeno se o mesmo estivesse vindo ao encontro da Terra.

    Pô, 250 km de diâmetro…

  • M3NIS

    A massa deste asteroide é pequena demais para criar gravidade ,muito interessante!!!

    • Zanac

      Cê tá de brincanagem né? Um próton já é suficiente para “criar” força gravitacional, alias, força esta que é o calcanhar de Aquiles do nosso conhecimento atual sobre física!

      • Geek

        Oxi porque?
        Quando o n3mis relacionou eu penso que ele falava da lei da gravitação universal diz que dois objetos quaisquer se atraem gravitacionalmente por meio de uma força que depende da quantidade de matéria desses objetos e da distância que há entre eles. E ele está correto.

        O próton é uma outra questão, ele tem carga para gerar força de atração gravitacional entre ele e o elétron. O que é correto também.

        Eu acho injusto misturar aí.

        Afinal um xícara é bem maior que um próton, mas a colherinha não orbita a xícara pois não?

        • Zanac

          Veja bem caríssima, gravidade é gravidade! Na mecânica clássica conhecemos e podemos calcular com facilidade esta força(?). Porém a mesma em nível sub-atômico implica em infinitos, no que, já denota erro da nossa compreensão. A xícara tanto a colherinha se atraem sim, há massa e com isso, gravidade. Já assistiu a experiência dos grãos de açúcar em gravidade “zero”( mesmo em órbita há gravidade, o que acontece é o efeito dos corpos em queda)?
          Outro detalhe, tanto a carga dos prótons quanto a dos elétrons não tem a ver com a força gravitacional. O que ocorre é uma lei da física, ou seja, os opostos se atraem. No caso positivo e negativo. Já o contrário gera a repulsão. Sabe como você consegue ficar setada numa poltrona ou mesmo não atravessa o planeta? Cortesia dos elétrons do seu corpo para com os demais.
          Um abraço

          • Geek

            Zanac, se chama Lei de Coulomb, e é interação eletrostática entre partículas eletricamente carregadas.

            E tem tudooo a ver, e digo mais, em nível subatômico é possível aferir com muita simplicidade a intensidade da força gravitacional entre o próton e o elétron, sendo ela um fator de 10^36 mais fraco que a repulsão eletromagnética entre eles.

            Sobre a órbita é bem isso mesmo, o que existe é micro-gravidade a única chance de existir gravidade zero é em um planeta esférico simétrico e oco (Teorema de Shell).

            A xícara e a colher a não ser que o senhor(a) retire elétrons delas não se atraem, pois são eletricamente neutras, mas são sim atraídas pela gravidade do planeta.

            Ah sim…
            Sabe como eu consigo ficar sentada em uma poltrona sem atravessar o planeta?

            Porque meu corpo sofre 617,4N de força peso em virtude da atração gravitacional nele exercida pelo planeta, que é um outro corpo, só que muito massivo.

            E apesar de meus átomos contarem com 99% de espaço vazio na sua constituição, os empacotamentos que me constituem são densos e a interação intermolecular e as forças elétrico-atrativas que me compõe (Van der Waals, dipolo-dipolo, íon dipolo, ligação de hidrogênio) não permitem que eu perpasse o solo.

            A cortesia da interação dos meus elétrons com o meio não só não agradeço como ainda reclamo (eletrostática) e peço encarecidamente: Parem de me dar choque na porta do carro pelamordedeus!!!!!!Tem dia que forma até arco voltáico!!!!!!!!! kkkkkkkkkkkk

            Boa noite pra ti!
            😉

            Obs: Se os “infinitos” que você refere é um jeito de dizer que a gravidade não tem uma quantização, uma unidade mínima ou não pode ser dividida em partes discretas (leia-se grávitons) sim eu concordo que esse é mesmo uma frustração para a física moderna. :'(

            Obs2: É possível aferir a minha massa usando esse comentário! ushuhaushuahsuahsuahushaushuahsua 😀

            • Marujo

              Meu Deus! Não pode ser. Devo ter errado o cálculo …

              • Geek

                Da minha massa?
                Eu realmente peso 617,4N, sinto se te fiz imaginar menos.
                uhsuahsuhaushauhsuahsua

            • LUAPEQUENA

              Boa noite Geek!
              Sabe de uma coisa?
              Me mordo de inveja!
              Quando eu nascer de novo quero ser igual a você!
              Beijos!

              • Geek

                Nem brinca, tu já é perfeita assim como você é Lua!

            • Zanac

              Veja bem, usei de linguagem rebuscada por concluir que os leigos possam entender e, digo mais, optar, por termos técnicos não te ajudarão a desfazer a confusão acerca da atração gravitacional nos corpos com massa(o fóton até pode ser considerado um corpo, porém, não tem massa inercial). Por favor, não vamos debater física quando não há conhecimento para tal.

              • Geek

                Mas Zanac, não usei um único termo que não seja do conhecimento de um aluno de ensino médio. Coisas que são de amplo conhecimento.
                E se falei bobagem corrige aí, todo mundo está sujeito a falar bobagem.

                Mas; As coisas tem nome, devemos usar o nome correto, pra evitar as comentários que desconstroem o conhecimento que as pessoas tem.
                É minha opinião.

                Mas, não vamos discutir não! :3

                Ps: Porque “os leigos”? Você é físico?

          • M3NIS

            Zanac um conselho, a Geek nasceu com pelo menos 10 vezes com mais neurônios de que nós “reles mortais”. Somos previlegiados de tela aqui.

            • Geek

              Nossa?
              Sai em sua defesa porque pensei que estava correto.
              Não esperava o sarcasmo.

              Desculpe o mal jeito.

              • M3NIS

                Sarcasmo??? pelo amor de Deus Geek “sarcasmo” nenhum, eu realmente acho que vc e um ser especial, notasse facilmente em seus comentário eu vejo em vc alguém bem acima da média,e desculpa aí se fui mau interpretado,Bjo eu acho vc genial.

  • tô de olho

    Me engana que eu gosto.

  • nilton

    BOATARDE, bem os dois aineis estao A 9KM um do outro formando um vazio,nao acredito em vazio e sim distancia sem algo aparente,estou com fome mas não significa que meu estomago esta vazio apenas um ex.,e os anéis são estruturas pequenas e micro organismos como poeira gás e outras.,250km quadrado creio que já uma massa que suporta gravidade,um abraço a todos fui…..i……………………………………

  • limeira

    em apenas raciocinio temáticas em exmplos, pois vejam se hipóteses a de um órgão espacial em “anilhar” seus objetos a exemplo de órgãos ambientais aqui….

    vejam…..quem vai saber sobre um controle feito em seus objetos anilhando-os em anéis informativos a emitir caracteres de impressão a altas instâncias de sapiência que nos escapam?? voalaaa

    • Doidim2011

      Naturalmente quando as tartarugas sobem em poste, em Copacabana, em dia de chuva, caindo sobre a cabeça de um extraterrestre, vindo de Nibiru, que esteja, eventualmente passando em baixo sem usar capacete com selo do INMETRO, pode provocar uma ruptura no espaço tempo, ou no casco da tartaruga, ou na cabeça do extraterrestre.

      • LUAPEQUENA

        Oi Doidim!
        Rapaz,você quer que eu tenha um piripaque de tanto rir?????????????
        Tive que sair correndo pra fazer xixi,se não ia molhar a calcinha!
        Muito boa essa da tartaruga que sobe em poste!
        Só você mesmo!
        Abração!

        • dai

          hahahaha Doidim2011 e limeira são os poetas do OH 🙂

      • mago53

        Pra manter diálogo, só sendo Doidim !

        • mago53

          Quando vejo comunicações desse tipo, penso em Cabral quando descobriu o Brasil! Senhor silvícola quero ouro, e aponta p algo amarelo. Pindorama coça sua cabeça, e corre até sua oca e volta com uma cuia cheia de angu!

          • Marujo

            – Agradeço o angu, Senhor Peri, mas gostava mais da Ceci, ora pois!

            • mago53

              Ceci era o nome de seu tacape! Tome galego!

        • mario martin

          ahahahhahahhahahh

      • limeira

        forista doidim sim e veja ou seja até compreendo o intuito sobre suas em relação as minhas captações e digo a ti glorioso forista: Nem mesmo pelo efeito ( pois os animais a que tu se referes projetam em seu cordão nervoso que nesse caso é DORSAL) doravante assim remanejo as anilhas em espaços ………. mas para o semestre que vem apenas

  • SENAM

    A importância disso é o BRASIL produzindo ciência de alto nível.
    É NOIS AE
    Um abraço.

  • Adriano

    A notícia descoberta não é decepcionante, de forma alguma, trata-se de uma descoberta sem dúvidas, o problema todo, é aquilo que eu já mencionei em outra oportunidade; “as pessoas estão esperando apenas por fatos extraordinários, com o potencial de mudar sua visão de mundo”.

    As pessoas confundem desejo pelo conhecimento com esperança por algo que mude seu contexto existencial enquanto humanos.

    Uma insatisfação íntima com a própria realidade, move o desejo do ser humano no sentido de fazê-lo esperar por acontecimentos que os tirem desta realidade, deste paradigma e os coloquem inseridos em um contexto existêncial completamente diferente, porém com um detalhe, querem que caia do céu!

    As pessoas buscam do lado de fora, tudo aquilo que está guardado dentro de cada um.

    O ser humano não sabe quem é, o que faz aqui na Terra tampouco para onde vai quando sua jornada aqui acabar e ainda EXIGE saber os mistérios do universo, em outras palavras:

    “Muitos querem frequentar uma universidade sem ter concluído o primário.”

    Como diz aquele ser:

    “Como você quer encontrar respostas, fazendo as perguntas erradas?”

    Este é o drama de uma humanidade que faz infinitas perguntas, cujas respostas não contém o valor tão esperado pois, não faz muito sentido, e tudo isso em função de seu atual grau evolutivo e de consciência ou seja, ainda não perceberam onde reside o problema.

    O que a humanidade quer? Saber de tudo?

    Eu pergunto:

    Para que, se ainda não foram capazes de compreender o básico?

    • mauro

      🙂

  • mario martin

    Para os detritos de uma suposta colisão ter originado esse anel no asteróide é porque existe uma gravidade que mantém eles ali. Em alguns corpos celestes, como um asteróide por exemplo, isso é possivel.
    Resta agora saber o que fazer com essa descoberta na prática para a nossa ciência.

  • Marujo

    A descrição me fez lembrar de “algemas”.

  • dai

    Pessoal será que esse asteroide teria vida mesmo que fosse em forma de bactérias.

  • Piché

    Pessoal,

    vocês já tinham ouvido falar sobre o efeito hutchison ?

    foi algo que um cientista descobriu sem querer, ao estudar ondas longitudinais de tesla mas que consegue vencer a gravidade além de ter outras características físicas, como a perda de certas propriedades dos metais. Alguns sites dizem que ele nunca conseguiu repetir o experimento, mas eu reparei que muitas das caracteísticas comentadas sobre o experimento realizado lembram bastante as características ditas sobre o Sky Dreadnought, apresentado como uma arma de guerra americana em forma charuto que sobrevvou a ucrânia. Arma essa que pode ser boato, mas até agora não soube que os americanos teriam negado. Lembram ? (http://www.youtube.com/watch?v=0VI-EPnIetk) assistam a partir dos 0:40

    (sobre o sky dreafnought)
    http://www.militar.com.br/blog28260-EUA-reage-exibindo-nave-secreta#.UzOLL-HrZ3A

    http://ahduvido.com.br/efeito-hutchison-revolucao-cientifica-ou-lenda-urbana

    http://www.pesquisa-unificada.com/pesquisas/anti-gravidade/efeito-hutchison/

    http://www.mundogump.com.br/o-misterioso-efeito-hutchinson/

    http://efeitocoruja.blogspot.com.br/2010/03/hutchison-effect.html

  • antoniofarias

    Não acho tão decepcionante assim claro, esperava muito mais. Lembram daquela foto em que aparecia uma anomalia em um asteroide fotografado por uma sonda japonesa? pois é , aneis em asteróide nunca pensei que existisse, acho uma anomalia também. Será que são anéis mesmo?

  • Josemir

    Gente, como que vcs podem dizer que isso não é relevante ??

    só pra vcs terem uma ideia.

    1 uma bolota de 250 Km de diametro que nao tem luz própria nem deixa rastro( fuligem ou cauda mesmo ) pôde ser acompanhada / monitorada de forma tao precisa que foi possivel caucular quando e onde ele passaria por uma determinada estrela.

    a façanha disso? o bagulho ta longe pra casa do cascalho!!!!!!!!!!!

    Não obstante, OS CARA CONSEGUIRAM ACHAR DOIS TROÇO DE 3KM DE LARGURA UM AO LADO DO OUTRO!

    VEI, OLHA A DISTANCIA QUE ESTAMOS DISSO TUDO!!!!!!!!!!.
    .

    E neguim ainda diz que a gente nao tem “tecnologia” pra detectar presença alienigena no sistema solar??????????

    .
    arram, senta lá cláudia 😀

    • Paula Loredana

      Kkkkkk!!!! P-E-R-F-E-I-T-O Josemir!!!!! 😀

    • Adriano

      Josemir

      Toda descoberta é potencialmente reveladoura, mas como as pessoas se acostumaram com os filmes de hollywood, onde tudo é para lá de extraordinário, então elas acham que as descobertas na vida real, não são muito empolgantes.
      Tudo é informação.

      A compreenção e a lucidez existêncial são estados de consciência. É inglória a busca por respostas cujo estado de consciência do indivíduo, é totalmente incompatível.

      O ser humano que busca por respostas, ignorando as que já possui pelo fato de não entedê-las, não as merece.

      As respostas não vem até aqui em “baixo”, é preciso que o indivíduo ascenda até elas, pois sua ascenção, já o credencia para obter as respostas necessárias, e não as desejadas.

    • LUAPEQUENA

      Boa noite Josemir!
      Exatamente,caro amigo!
      Só gostaria que alguém me explicasse como,com toda essa tecnologia,não conseguimos localizar um AVIÃOZÃO como esse Boing777777777777777777777????????????????
      Me engana que eu gosto!
      Grande abraço!

      • limeira

        forista digníssima lua em sua pequena…..

        veja….em apenas é impossível em razões das emissões constantes em frequências ao tempo monitoradas aos quatro ventos

        nao nao nao amiga forista…….saiba que estás coberta de razão em sua singela reação ao espanto! solidarizo-me em espantos com ti. muito bem colocado.

    • Geek

      Muito bom!