Teriam finalmente encontrado os destroços do Voo MH370 da Malysia Airlines?

Acho que a verdadeira finalidade de Pine Gap é vigilância, defesa aeroespacial e espionagem por satélite! Vigiam o mundo todo!

Caro Mago,

A pouco expliquei acima que tudo tem um custo.

Quando essa aeronave saio do chão ela já era monitorada, não necessariamente por bases avançadas que se detém as pesquisas amplas com foco no espaço exterior, entre outras coisas. Mas pela própria aviação civil e depois a militar, não necessariamente com radares da Pine Gap que é uma instalação militar de alto nível e como afirmado antes não teria foco especifico nesta aeronave.

Pessoalmente possuo uma pequena experiência, além da física, também no campo militar e posso afirmar que ações militares não são constantes naquelas águas ao ponto de ali estarem presentes destroyers da marinha ou caças da força aérea constantemente, porque simplesmente não faz sentido (por ser de alto custo) monitorar a todo o momento (até porque não há guerra) as águas internacionais. Ora, todos estes equipamentos são acionados a partir de um estado de alerta, que se baseia em identificação do alvo, análise, monitoramento e somente após ocorre uma resposta tática. Sempre há uma ordem, um procedimento padrão para isso.

Ademais, caro Mago, aquelas são águas internacionais (onde qualquer equipamento navegar, seja no ar ou água), um local inóspito, longe o bastante para uma aeronave representar perigo para um país. Ocorreria o contrário se o avião entrasse no espaço aéreo, ai sim, caso não houvesse uma identificação claro ele seria abatido na costa, até porque a base Pine Gap está localizada no centro do continente australiano, e até chegar perto, o jato teria que passar pela segurança da Marinha, Aeronáutica e por último do Exercito.

Quanto ao questionamento: “E desde de quando 10.000 mts de altitude é voo baixo”, citado por você, deixo claro que esta era a altitude de voo no momento que o avião desapareceu do radar civil, depois o mesmo chegou a ser visto por pescadores, conforme a fonte que novamente deixo aqui:

– http://www.cnn.com/2014/03/19/world/asia/malaysia-airlines-plane-ground-witnesses/index.html?iid=article_sidebar

Além disso cabe repetir algumas informações:

a) radar civil tem limite de cobertura, radar militar também possui, só que existem muitos (cada pais possui vários), entretanto, até para esses existe um teto (altura mínima) – se quer escapar, voe baixo;

b) existem corredores, tanto para navios como para aeronaves civis e militares, e todas estas respeitam a altura e a trilha correta, quem foge disso é considerado fora da lei, desde que o percurso esteja apontado para quem se considera o alvo – naquela situação (considerando que o controle aéreo da Austrália tinha conhecimento) a Austrália não era o alvo;

c) Pine Gap não e a maior base americana na área, se quer ver algo realmente grande olhe para Diego Garcia, e outro detalhe é que este é um território britânico, consorciado com o USA, especialmente a força aérea, que ali possui o maior centro de pesquisas de tecnologia GPS, mas mesmo assim, aviões civis passam próximo a ilha e nenhum foi derrubado. Inclusive, muitos bisbilhoteiros já tentaram sobrevoar até a famosa área 51, sendo impedidos, mas ninguém morreu – portanto criar a hipótese que se o avião tivesse se aproximado poderia se derrubado, só porque no país existe a famosa Pine Gap, já adentra e muito na casa da conspiração vaga (aquela para qual não existe sequer a lógica).

Sei que ações militares existem. E o jato poderia ter sido monitorado por qualquer pais. Já o interesse de queimar óleo, disponibilizar pessoal, equipamento, enfim gastar dinheiro…, ai caro Mago é outra coisa. Pois, não duvido que os militares já sabiam onde o avião caio (ou tenha caído), mas ir lá buscar cadáveres, e pedaços de metal, para as famílias da vitimas – não tem preço. Já para os militares…

Mas encerrando, não visualizo que o avião representava um perigo real (mesmo carregado de c4) a Austrália, tampouco a Pine Gap.