Olá amigos do OH! Venho através desse artigo lançar um olhar diferente sobre o nosso tão amado tema. Ufologia! Talvez, ao final da leitura, os diálogos dos leitores do blog possam ser menos raivosos e mais respeitosos no que é tocante ao modo em que cada um tem pra falar sobre UFOS e suas explicações para o fenômeno. Tratarei aqui, de modo sucinto, o modo como um determinado assunto, e isso vale pra qualquer assunto, pode ser abordado por diferentes campos do conhecimento e sem que isso possa causar atrito entre os seus seguidores. É , espero, a melhor contribuição desse texto. Uma boa leitura a todos!
O que é conhecimento? uma googlada básica podemos encontrar o conceito: ” é a capacidade de abstrair( vulgo “viajar”) uma determinada idéia ou noção sobre algo”. Notem que por essa definição, o conhecimento adquirido não é necessariamente verdadeiro.
E o que torna o conhecimento adquirido verdadeiro? Aqui meus amigos, é onde o caldo engrossa. Quantos de nós ai (e eu incluso) reviram a cara quando misturam teologia, esoterismo, astrologia, com ciência moderna? Aqui está a minha maior preocupação.
Você só pode extrair conhecimento de algo quando você sabe o que é esse algo. E apenas sabemos o que as coisas são quando classificamos essas coisas. Exemplo: Ano de 1530. Chega uma caravela vinda do novo continente que desembarca um ser diferente de tudo que você já viu, nunca imaginou ser possível. Vamos supor que você não enfartou, não fugiu e nem tentou dar uma surra nesse ser. Mentalmente, o ser te paralisa e pede pra que descreva o que está vendo. Então você começa….
“Olhos simetrais, possível visão focal, simetria radial, 3 pares de membros, pele lisa e branca sutilmente azulada, olhos azulados sem íris, cabelos da cor de fogo, não possuem narizes,
lábios finos, estrutura corporal delgada e alta. 3 dedos em cada extremidade dos 2 pares superiores.Possuem aberturas no pescoço que abrem e fecham ciclicamente, possivelmente
trata-se de respiração”
Com essa descrição, sabendo que a caravela retornou de um continente desconhecido, o ser pede pra que você diga quem ele é. A única coisa que poderá dizer é que se trata de um ser do outro continente e a partir dai poderá exercer as abstrações das idéias de tentar produzir um conhecimento, que não será necessariamente verdadeiro, mas terá algum embasamento.
Teólogos diriam que se trata de demônios, naturalistas podem dizer que é uma nova espécie de animal, outros diriam que é um descendente de humano com animal gerado pela sodomia.
Quem estaria certo? Todos e nenhum.Depende de qual área do conhecimento você está analisando.
A ciência está fundamentada na razão. O campo do conhecimento cientifico moderno tem suas próprias “leis racionais” para determinar se tal estudo teve uma metodologia adequada, se seguem os princípios básicos de pesquisa para que o saber gerado possa ser credível EXCLUSIVAMENTE DENTRO DESSE CAMPO. Todo e qualquer estudo que não conter a filosofia da epistemologia é considerado hoje uma falsa ciência, uma pseudo ciência ( MAS NÃO UM FALSO CONHECIMENTO).
Mas então, a ufologia é ou não é uma ciência? Aqui é onde o caldo engrossa.
Os mais renomados investigadores da área sempre usam o suporte de outras áreas do conhecimento humano ditas como ciências modernas. Logo, ao usar uma ferramenta cientifica do exato modo que foi proposto pra ela ser utilizada, você está gerando conhecimento dito cientifico. A ufologia, pra ser reconhecida dentro do campo do conhecimento cientifico, utiliza a Física, a Matemática, A Química, a Geologia, a Biologia, e diversas outras ciências para explicar os fenômenos que ocorrem no espaço, na atmosfera e na superfície Terrestre.
Assim sendo, o trabalho de todo ufólogo que utiliza ferramentas cientificas no seu estudo terá como fruto um conhecimento científico dentro do âmbito da ciência moderna.
A questão é que existem muitos meios de abordar o fenômeno UFO. E pra piorar a situação, muitas pessoas se apropriam das ferramentas cientificas mas as utilizam de maneiras contrarias as quais foram concebidas. Nesse momento, a ferramenta muda de sentido, muda de objetivo e propósito e todo conhecimento gerado a partir dessa “nova ferramenta” não pode mais ser vinculada ao campo moderno científico. RELEMBREM que isso não quer dizer que trata-se de um falso conhecimento, é apenas um resultado que não pode ser classificado como ciência moderna.
Dois exemplos básicos disso, que percebo nos comentários do blog, são o uso de conceitos como dimensão, holografia, projeção.
Resumindo todo o texto com um novo exemplo. Todos os Criacionistas e Evolucionistas que brigam pela autoridade da explicação do surgimento do universo, são uns bobalhões 😀
A religião é um campo de conhecimento fundamentado em dogmas, em fé. Não é necessário ver pra crer. Os Evolucionistas jamais deveriam tentar “catequizar” os criacionistas pois estes sabem que sua orientação metodológica servem apenas para o conhecimento cientifico moderno e jamais poderá superar em “verdade” qualquer dogma ou similares.
Um conhecimento será verdadeiro OU FALSO, dentro do campo de conhecimento em que ele foi gerado. Se ele obedecer as regras metodológicas e epistemológicas de outro campo de conhecimento, esse saber , então, será verdadeiro OU FALSO também nessa outra área.
Então meus amigos, não queiram impor suas verdades aos seus iguais.
Assim, meus caros, meu intuito com esse texto é de que se respeitem os diversos pontos de opiniões e de crenças sobre o nosso tão amado tema e nunca aponte o dedo na cara do próximo e diga que ele é um idiota. Vamos ser vigilantes conosco antes de ser com o próximo 🙂
Namastê! Nos vemos no futuro!
-Josemir Fortunato
Perfeito Josemir! Parabéns querido! 😉
O post dos posts . Abçs amiga Cris e parabéns Josemir pelo texto muito bem elaborado para reflexão …
Thks e me desculpem os erros de português, criei esse texto na correria e nem lembrei de corrigir 😀
Ótimo texto!
É uma lição a todos
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Ninguém está livre da ignorância, em ALGUM dos sentidos da palavra..
Cabe a nós nos vigiarmos
(:
Parabéns, meu caro, ninguém é dono da verdade e cada um tem o direito de seguir seu próprio caminho.
Excelente texto Josemir. Parabéns!
Muito bom Josemir, isso sim é ética !
abç
Um dos melhores, senão o melhor, textos já publicados nesse site. []s
Caro Josemir, gostei muito dessa abertura para a epistemologia e acho que o nível que você propôs é realmente importante para um debate saudável e desapaixonado!
Muito interessante o seu texto, porém vc. disse: “Você só pode extrair conhecimento de algo quando você sabe o que é esse algo. E apenas sabemos o que as coisas são quando classificamos essas coisas”. No caso dos ovnis, não sei o que são, mas já possuo alguns conhecimentos superficiais sobre eles… Nesse caso classificamos como “objetos não-identificados” e assim o identificamos mas não sabemos tudo…
Podemos saber realmente o que uma coisa é, não somente na aparência, mas também em sua essência? Podemos dizer que conhecemos algo somente dando um nome e uma definição? O que uma coisa É Realmente? Podemos conhecer a coisa em si? Quem somos nós?
as suas indagações são merecedoras de um fórum exclusivo para dialoga-las 😀
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Todas são igualmente interessantes e de suma importancia, entretanto, meu limitado conhecimento nessa aréa – que ainda exploro – me deixa apto ao menos a discutir a segunda pergunta.
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Quando classificamos algo, passamos a ter um referencial. Por exemplo nos casos da ufologia. ” objeto voador não identificado” . Veja bem, por si esse objeto já está classificado como algo sem identificação. Apenas sabemos que voa. Quando nomeamos algo, damos nao apenas um sentido, um significado mas toda uma bagagem semântica que decorre desse nome.. Não é suficiente mas é um começo.
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Rene Descarte fez uma brilhante dedução racional que fundamentou sua filosofia na frase ” PENSO, EXISTO”
( não usem o termo “logo” pois daria um outro sentido a frase )
Descarte dizia que não devemos confiar nos nossos sentidos para chegar em um conhecimento verdadeiro. A dedução lógica traria sempre a verdade em ultima instancia. desse modo, ele tambem condenaria as experiencias impiricas pois os sentidos podiam trair a observação das pessoas.
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Na corrente oposta a esse pensamento temos o Jonh Locke que defende a experiencia como uma sólida verdade. E que os sentidos são sim uma ótima ferramenta para análise das coisas.
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Eu fico imaginando com seria um dialogo com Aristóteles, Descarte, Locke, David Hume, Karl Popper, Francis Bacon,…. com o tema UFO 😀 .
Se eles iam ficar se debatendo com as evidencias que são propostos pelos posts do Neme e dos frequentadores do blog.
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Ia ser maravilhoso 😀
Caro Josemir, é verdade esse espaço não é apropriado, desculpe. Só queria acrescentar, com todo respeito, que numa dedução lógica existe a forma: se A então B. SE penso ENTÃO existo, usada por Descartes. Com o mesmo direito poderíamos também dizer: SE respiro ENTÃO existo… porque sem respirar não chegamos nem a pensar, porém muitas vezes quando não pensamos nada – ao meditar por exemplo – estamos muito bem vivos e conscientes…. Acredito que numa tal reunião de filósofos não chegaríamos a entender nada,- nem eles mesmos se entenderiam – pois cada termo para eles tem um significado completamente diferente, muitas vezes até opostos… Um bom fim de feriado e obrigado pelo papo!
Muitos seres exercem funções biológicas mas desconhecem que “existem”, não possuem consciência disso. Fica a deixa.
Bom dia, Josemir.
Parabéns pelo texto. Claro, conciso e coeso. Quando um texto prima pela defesa de uma tese e utiliza a argumentação e todos os seus aparatos, os erros de português são relevados a segundo plano.
Além disso, concordo com você em tudo, principalmente no que se refere ao respeito pelas opiniões contrárias. Isso porque, se não fossem as mesmas, como construiríamos o conhecimento?
Abraços.
Abraços querido Inimigo!!!!! 🙂
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Só complementando…. nem todos têm convicções definidas, muitos estão procurando a verdade, mas não é por isso, que devemos abrir suas cabeças e vomitarmos nossos ideais…
Bom dia, sumida.
Olá querido!!!!!! 😉 boa noite!
RELIGIÃO (wikpédia) “é um conjunto de sistemas culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seu próprios valores morais”
“As religiões tendem a derivar a moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.”
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Acima algumas definições sobre a tão carregada de preconceito, Religião.
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Quando evoluímos em conhecimento os nossos conceitos se alteram, se modernizam, nossos anseios e necessidades se contrapoem a real necessidade humana, e é natural que o caminho pró-ciência se torne a via mais cômoda e plausível. Esquecemos que um caminho foi trilhado, que houve um início um tanto quanto conturbado, nebuloso e pouco conhecido.
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Como foi o início? Não sabemos ao certo. Não temos a certeza científica de como tudo começou. Como evoluímos? De onde viemos? Questões relevantes, que muitas vezes resultam em um vazio insólito. Vazio insólito!
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Vazio insólito!. Seria este o objetivo de um criador/evolucionador, veios de tão longe, com tantos riscos? Nós agimos assim com as nossas obras, criaturas e filhos? Não!. O vazio não poderia existir após a criação/evolução. Criaturas virgens, novos seres viventes que a partir do momento da evolução/criação começaram a sentir anseios, necessidades, curiosidade, fome, sede, frio e calor.
Nós não podemos ignorar os maravilhosos conceitos filosóficos inseridos e resultantes do processo de criação. A satisfação proveniente da realização de feito tão magnífico, carregado de características e conceitos daquilo que conhecemos como “ser Deus”. Para este ser tão virgem o Vazio Insólito não serie uma opção plausível, a obra não poderia terminar aí.
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O que veio primeiro, a religião/Fé ou a ciência? Não podemos negar o processo científico complexo e elaborado no processo de surgimento do homo-sapiens, assim como não podemos negar a moralidade, a ética, as doutrinas, os dogmas, o estilo de vida, as idéias sobre o cosmos e sobre como deveria ser a natureza humana daqueles que nos criaram. Características que denotam o “acreditar/fé em criar, fazer e compartilhar a vida. A vida consciente que transcende os paradigmas UNIVERSAIS.
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Como dividir, separar, extrair criacionismo de evolucionismo ou evolucionismo de criacionismo? Como definir o que realmente aconteceu, se os nossos criadores ou evolucionadores, podem ter aproveitado uma espécie que existia aqui, e que seguia o seu caminho evolucionário normal e que, em um determinado momento, foi evoluída. Genes foram inseridos, modificados e criados.
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Como dividir, separar, extrair religião/fé de ciência se ambas estiveram presentes em cada elemento de criação/evolução de nosso DNA. Como nos abster se o querer fazer o bem, a ética, a moral, as leis, o estilo de vida, as ideias sobre o cosmos e o que esperar da natureza humana estiveram presentes no momento da criação e estimulam e inspiram todos os criadores, pesquisadores, pensadores e cientistas humanos desde então.
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Os primeiros dogmas, as primeiras doutrinas, os ensinamentos, a moral, a ética, as primeiras regras, as primeiras leis, as primeiras guerras, os primeiros reinos e nações, as leis comerciais, as leis civis, as explorações, o desenvolvimento empírico e depois científico bem depois da “primeira ciência”. E as últimas guerras.
Quem influenciou quem? Quem veio primeiro? Podem ser separadas? Respondam!
….seria este o objetivo de um criador que provavelmente veio de tão longe…..
… é natural que o caminho pró-ciência se torne a via mais cômoda e plausível. Esquecemos que um caminho foi trilhado …
… a moral, a ética, as primeiras regras, as primeiras leis, …
Disseste tudo.
Primeiramente parabens ao Josemir pela possibilidade que nos da de conhecer melhor a nos mesmos, comentaristas deste OH (E Ts, curiosos, cientistas e outros)
-Mas quem dera pudessemos responder a pergunta sobre quem veio primeiro, pois ja nao necessitariamos mais nada no universo. Talvez porque se tudo soubessemos deuses seriamos, e num ambiente eterno para tras e para frente, como esta vida fisica que nos aprisiona ao alcance dos olhos e dos sentidos, conhecer tudo simplesmente seria impossivel. Vale a pena lembrar que estamos longe de querer conhecer tudo , mas apenas uma orientacao cientifico-filosofica que nos satisfaca ja nos basta, e tambem eu sempre me perturbo quando lembro que nem nos e nem “ELES” tudo sab em porque se assim fosse a existencia seria uma babaquice, e obviamente nao o eh! Caminharemos apenas na direcao dos nossos referenciais, usando ciencia usando intuicao e o saber que vem do alto jogando luzes em nosso caminhar rumo ao simples EXISTIR, pois nao ha um jogo, ou ha? Seria tudo apenas jogos de decisoes?
Responda quem puder!!!
3 momentos que fazem pensar:
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“Somos viciados em nossas crenças e agimos como viciados quando alguém tenta
arrancar de nós o poderoso ópio de nossos dogmas.” (Michael Talbot)
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“De todas as ilusões a mais perigosa consiste em pensar que não existe mais que uma realidade”. (Paul Watzlawick)
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“Muitos homens cometem o erro de substituir o conhecimento pela afirmação de que a verdade é aquilo que desejam.” (Bertrand Russell)
😉
Logo agora que eu tava achando meu dedo tão bunitinho….
BOM DIA,todo o saber vem do conheimento em pensar naquilo que acreditamos e nao acreditamos e tambem do nao pensar a inercia por si e um conhecimento.abracos fui….i…..
Muito bom!
Ops, cliquei em “enviar”antes de concluir: fazia tempo que eu tentava dizer tipo isso para as pessoas, em especial para o meu marido – que é o presidente mundial da associação dos céticos – mas, com a clareza que me falta, nunca conseguia. Agora, vou imprimir esse texto do Joss :P. e entregar pra galera de boca fechada. Muito bom!
ahsuhasuhauauh, soh nao vah me culpar caso aconteça uma revolta civil doméstica xD
um abraço.
Josemir seu texto foi uma contribuição muito valiosa e oportuna uma vez que muitos conflitos vem ocorrendo entre os comentadores neste blog. Tais conflitos ocorrem no mais das vezes das opiniões contrárias sobre a origem do fenômeno, e cada um defende seu ponto de vista de um modo diferente. Alguns criticam as teses que contrariam suas opiniões pessoais com certo exagero algumas vezes, gerando conflitos desnecessário. Uns acreditam que OVNIS são seres espirituais, outros viajantes do tempo, outros que são de outras dimensões, outros de outros planetas ou ambas as coisas.Mas o ponto básico que considero fundamental é que nenhum de nós tem certeza absoluta do que são os OVNIS provando por A + B essa certeza com provas irrefutáveis. Quem de nós já entrou num OVNI e conversou com seus tripulantes a luz do dia e em estado de vigília, gravando todo o encontro com uma câmera de vídeo? Ninguém. Portanto, vamos procurar nos harmonizar uns com os outros respeitando sem críticas ofensivas as opiniões de cada um,mesmo quando não concordamos com essas opiniões agindo dentro do que os moderadores sempre pedem: Civilidade. O blog é um espaço para construção de conhecimentos diversos sobre o tema OVNI,mas as vezes se transforma numa arena onde os comentadores se envolvem em brigas desnecessárias levando ao afastamento de um ou outro.
Valeu Josemir pela importante contribuição 😀
Concordo, texto oportuno. Devido às críticas de opiniões, falta de respeito de alguns comentadores, acabei por só ler as notícias do dia e opinando o mínimo possível. Vamos ver se agora melhora o nível e o respeito pela opinião alheia e volte aquela vontade de antes.
Esse logotipo do post diz tudo!
Cada um contribuindo com uma parte de seu conhecimento…..e sem atritos…..com o intuito de descobrir a verdade.
E sabemos que verdades, querendo ou não, enxergando ou não, são verdades…
Parabéns pelo texto Josemir
Foi o Neme que escolheu! E conseguiu captar a essencia do post!
Penso que TUDO é fé. A ciência, inclusive.
Você já viu um átomo? Se não viu então crê que ele existe…não importa se cientistas viram com auxílio de lentes superpotentes…teoricamente se você não viu e acredita então está usando sua fé no que outros apontam. A dedução não pode ser premissa.
Filosoficamente TUDO tende a ser alguma coisa. E não necessariamente sempre deverá ser. Explico, se um pedra cai quando soltamos ela não significa que ela SEMPRE cairá…significa que há uma grande chance dela continuar caindo, mas não é uma constante. Entende?
A ciência é fé, a biologia é fé…tudo é fé. Não importa nossas medições e nossa classificações…a ciência, assim como a religião, é fé (em níveis diferentes, claro, mas é fé).
Abraços
Muito bom! Voto com o relator!
Bom dia.
Se pleno acordo, bom texto, sempre que postei algo usei
meus 30 anos de conhecimento espirita, ms nunca afirmei nada,
justamente para não impor minha opinião, pois credito que
quem leu meus posts, e entendeu, e hoje acha que falo besteira
pode ser que um dia diga, è o spiritty tinha razão, ou não.
Namaste.
Excelente, congratulações pela ponderação.
Não comento muito aqui, mas textos como esse merecem os parabéns rsrs.
Esse site é fantástico!
Muito brigado a todos pelas palavras de agradecimento 😀
Mas sou eu que agradeço pela receptividade do assunto. Acho que alcancei meu objetivo de promover um pouco de paz e respeito quanto a opinião alheia.
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“Posso não concordar com uma palavra do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo” (Voltaire).
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Todos saem ganhando!
😉
Josemir vejo que com inteligencia e galhardia resumiste muito bem todo aquele extenso código de ética, não que ele esteja errado afinal ele é um CÓDIGO, e o seu é um excelente comentário, objetivo e claro onde a palavra chave é R E S P E I T O a citação de “Voltaire” foi perfeita. Posso muito bem ser contrário a opinião, modos, atitudes comportamento de uma pessoa mas ao “publicar / comentar” ter o discernimento e educação, parabéns e um forte abraço.
Eita bichinho arretado, muito bom o teu texto,parabéns!
Ah não!
Nao quero paz, quero respeito!
Uma coisa e uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Sem debate não há crescimento.
“Paz sem voz, nao é paz, é medo”.
O Rappa.
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😀 vc entendeu que o que eu quis dizer é que ninguem precisa argumentar usando palavras de baixo calao, ofensa e similares.
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isso nem de longe se chama discussao, dialogo ou debate.
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´parafraseando Descartes eu diria, é somente golpeando paulatinamente uma idéia que conseguiremos chegar proximos a uma consenso, se o que sobrar das investidas permanecer de pé.
Excelente post Josemir!
não importa o “assunto”, que reine o respeito e a paz!
abç
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/05/aviao-escapa-de-colisao-com-ovni-na-escocia.html
Em algumas décadas o avanço (direcionado), das ciências e das tecnologias vai ser de arrepiar qualquer um que tenha nascido no século 20. (provável, todos aqui no blog)
Tudo vai ser conciliável, bom, certo. (inclusive todos os desvios de comportamento. todas as ……ilias, possíveis e imagináveis.)
Uma das poucas coisas que não serão aceitáveis, vai ser acreditar em um Deus Único e Criador.
É claro, que alguns poucos avanços em relação ao comportamento humano ainda vão acontecer. O melhor da ciência e tecnologia, ainda estão por vir. Mas, o melhor do ser humano não.
Ontem, outro comentarista disse: … tem algo estranho acontecendo. e eu completo, tem muita coisa que parece boa, mas não é.
É uma pena, Josemir.
Parabens Josemir 🙂 .
Caro Josemir….
Parabéns pelo texto e, principalmente, pela mensagem.
Ao meu ver, na Ufologia, engrandece a utilização de todos os tipo de conhecimento já que não se tem base real ou explicitamente comprovada dos fatos que a norteiam.
O que, muitas vezes ocorre, é que cada um que detém cada tipo de conhecimento tente converter em verdade absoluta e, esta, não existe.
Bom, Josemir. Muito bom! Um abraço fraterno.
É por isso que eu nunca deixo de visitar este site. Lealdade, honra e respeito para com os seus leitores, N3m3.
Hum…Epistemologia, filosofia e fé num mesmo post! Josemir cada vez mais afinado na retórica! Inclusive seu texto me lembrou Feyerabend e o seu “contra o método”.
Como eu não resisto, aí vamos nós!
O conhecimento, por si só, não existe. Parafraseando Thomas Kuhn; Não há razão externa, não existe teoria neutra, nem atemporal e comum a teorias rivais. Não existe um padrão que se possa chamar de racional, ao qual seja possível se firmar em caso de dúvida entre duas teorias propostas para explicar dado conjunto de fenômenos. Nem na lógica, nossa ferramenta de dois gumes. Pois por mais que exista uma dedução perfeitamente válida a lógica por si só não funciona como uma fonte de afirmação verdadeira sobre o mundo e os fenômenos que o regem.
Logo posso dizer que o conhecimento humano é uma construção de conjecturas criadas pelo intelecto humano(Kuhn). Nada além disso. Não há verdade, a não ser aquela a qual queremos acreditar o que chamamos de paradigmas ou o fato que se repete (Tarski), mesmo em um ambiente propício para a dogmatização.
No caso específico da ufologia, seu estado atual é o pré-paradigma, embora não exista um modelo mecânico de transição entre as teorias científicas, existe uma sequencia temporal. Na ufologia hoje o que o que existe é um debate desorganizado entre diferentes visões, partidárias de diferentes fundamentos, baseados em diferentes ontologias e que enfocam um mal definido conjunto de “teorias”, cada uma a sua maneira sejam voltadas ao lado científico ou ao lado místico.
Um próximo passo seria essas teorias começarem a angariar adeptos e defensores sérios, que possam construir uma escola e com o passar do tempo e desenvolvimento das ideias possam sufocar as ideias rivais (Merton), partir daí, o paradigma da escola vencedora ganha aceitação geral e passa a ser base de toda a tradição de estudo naquele campo dando origem a uma ciência nova.
Infelizmente não há como demarcar estes momentos. E enquanto não houver um contato a área do conhecimento não seria jamais vista como ciência para pensadores como Popper.
E por fim que se registre, por mais que exista essa insípida ideia na cabeça de alguns indivíduos de que a ciência suplanta a religião ou a religião substitui a ciência, afirmo categoricamente.
Ambas são fé! Ciência baseia-se na fé justificada (nem sempre de forma empírica) e a religião também é uma área de conhecimento, com várias áreas de estudo. A boa ciência não entra no mérito de negar Deus e a boa religião não busca usar Deus como explicação para fenômenos puramente físicos/químicos/biológicos ou sociais.
Perdão pelo comentário longo.
Take this potato! XD
É por aí, Geek. Show de bola!
Valeu, obrigada pelos peixes!
Também nao saio de casa sem minha toalha! 😉
Geek, a medida em lia tua argumentação acerca do conhecimento, uma analogia foi se formando em minha mente.
Pradigmas funcionam como “campos gravitacionais”, atraindo tudo a sua volta. Quem estiver sob a influência de um determinado paradigma, reconhece/sabe/considera a “verdade” APENAS a partir deste ponto de vista, com todas as distorções cognitivas daí decorrentes.
A idéia é essa mesmo! E seu “apenas” em caixa alta está perfeito! E é daí que vem o conflito.
Gostei do que vc escreveu, Geek! Parabéns e obrigada por compartilhar conosco o que sabe! 😀
Opa!!!
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Neologismos ovnihoje!
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Criarei agora o termo “neurolaçamento”, ou seja, entrelaçamento neural.
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Muito bom seu texto!
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O que o Josemir escreveu foi muito bom também, mas deu a entender que ambas, religião e ciência, não se convergem ou se complementam. Que deveriam ser tratadas de forma completamente diferenciada uma da outra. Pelo o que tudo indica, não deveria ser desta forma.
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Nao era pra antagonizar, quem sou eu para contestar o nosso amigo cientista social! Mas é que eu não resito mesmo a um bom argumento! 🙂
E… é dificil ignorar uma bola levantada né ??
Quem nunca? 🙂
Parabéns pelo texto, Josemir!!
Muito bom Parabens
É isso ai Josemir!
Vem bem de encontro com o que penso e tenho escrito algumas vezes em matérias anteriores, sobre as discórdias entre os leitores.
Diferença de opinião tem que existir, senão não há crescimento, mas o respeito ainda é a chave de tudo.
Também chego a entender a irritação de alguns pelo conta-gotas de informação que o mundo recebe a respeito do tema Ovni; eu mesmo às vezes chego a comparar o tema como se fosse uma linda noiva, que na hora da lua de mel sempre esta com dor de cabeça e tudo fica para o próximo dia.
Mas sendo otimista, em minha opinião o nível de comentários começou a melhorar de uns 4 meses para cá. Eu mesmo já sofri xenofobia e até houvi um “casca fora daqui”, mas isso já não existe porque a moderação também tem um papel fundamental e tem conseguido manter um nível legal entre os leitores.
Grande abraço.
Infelizmente, apenas hoje 10/04 pude ler o artigo e os comentários, que são ótimos, diga-se de passagem.
Tanto o Josemir quanto a Geek, são, cartesianamente claros em suas explanações. Cada um com seu paradígma, mas ambos chegam a mesma conclusão: “Podemos discutir, teimar, mas nunca brigar!!!!!!!”.
E como precisamos DISTO em nossas relações diárias, mesmo com nossos familiares!!!!
Mas, como ovelho adágio “NUNCA É TARDE PARA APRENDER”, usemos essas luminosas palvras primeiramente para conosco mesmo, e depois…., voltemos a usá-las para nós mesmos.