LHC revela indícios de uma nova física

O HOMEM não cansa de bisbilhotar. Realiza experimentos incríveis em busca de respostas. O que assistimos é que essas caçadas desesperadoras, muitas vezes são realizada com grandes riscos. Experiência é experiência, portanto não sabem dos resultados, dos danos que possam causar depois, do “dar errado”. E os testes são inevitáveis para confirmar se tudo funciona como o esperado. Quantas consequências graves já tivemos após essas experiências? doenças, contaminações, degeneralização, alterações genéticas, catástrofes etc, ninguem sabe. Aproveitei o gancho do comentário desse nosso amigo Giancarlo “o conhecimento alheio somente nos leva ao caminho da destruição”. Concordo!

De uma coisa eu tenho certeza se um dia o ser humano
for capaz de desenvolver uma tecnologia que permitira
superar as grandes distancias no universo essa tecnologia
vira destes experimentos e estudos que estão sendo
realizados atualmente e eu apoio incondicionalmente estes
testes, claro que é preciso muito cuidado ao mexer com o
desconhecido mas “a humanidade não tera futuro algum se
não for para o espaço” e tudo o que fizemos até agora foi
apenas dar uma voltinha no quintal de casa.
Bem é isso que eu penso!
Vlew.

Ao Mulder…

Colega…Antes de mais nada obrigado pela consideração! Mas me permita uma correção minha; acerca de um trecho seu: “…e fico cada vez mais admirado com a extensão e profundidade de seus conhecimentos, incrivel mesmo…”

Te corrijo dizendo que estou muito longe, mas muito longe da profundidade e extensão do conhecimento que me asseverou e como quiçá gostaria de possuir tamanha gama de conhecimento e sabedoria de usá-lo…Só me resta o caminho da razão, da leitura, da pesquisa (tanto de gabinete como de campo) e sobretudo do exercício da lógica e da sua irmã gêmea: a intuição a quem venero!

Eu tomei conhecimento do livro de FICÇÃO Operação Cavalo de Tróia em 1988. Creio que o Benítez até fez algumas revisões na nova edição…apenas um palpite! Mas a leitura em si me atraiu muito também; uma excelente articulação textual e narrativa o que plantou em mim uma verve para a via literária cujo livro que estou escrevendo ainda está no manuscrito. Mas me julgo muito negativamente em relação a talento de escritor. Isso é para os artistas natos. Mas se até pseudo-escritores ganharam DINHEIRO (e muito) escrevendo sobre magia, alquimia, bruxas e outros diários de magos e cujo texto é no mínimo > Aaaaargh! Então pensei mais ainda e porquê não tentar?? O mínimo que pode me acontecer é justamente o que espero: um fracasso literário! Portanto, tentar e errar é menos pior do que NÃO TENTAR! Por enquanto é por motivos puramente capitalistas!

Mas quanto ao Cavalo de Tróia, cujas picuinhas de bastidores não me interessei em aprofundar; no quesito de que Benítez e/ou sua editora travou uma disputa judicial com um pesquisador que o acusou de plágio (Sr. Antônio Ribera), venceu nos tribunais!

Sobre isso a Revista UFO escreveu um trecho: “Antônio Ribera, considerado um dos maiores ufólogos espanhóis, tendo escrito inúmeras obras a respeito, disse [“Analisei o livro de Urântia, lançado pela Fundação Urântia, décadas antes de Benítez nascer, e descobri que excessiva porcentagem do livro de Benítez era plágio daquela obra decana”], disse Ribera. [“Um plágio descarado e ousado, pois as páginas de um eram literalmente copiados para o outro.”]

“O escândalo foi evidentemente abafado, já que Benítez e sua editora fizeral acordos com a Fundação Urântia, que não quis criar maiores polêmicas, dada a sua natureza pacífica. Mas sobrou para Ribera que escreveu o livreto NEM CAVALOS NEM TROIANOS, onde expôs o plágio. Como em muitas situações típicas em que o denunciador de uma falcatrua acaba pagando um preço por seu caráter, enquanto o denunciado fica impune, Ribeira amargou um processo judicial implacável por parte da editora de Benítez e foi à lona. Pagou por sua honestidade e grandeza ao denunciar uma fraude. Perdeu quase todo seu minguado patrimônio e ainda teve que se retratar publicamente. Vitória para Benítez, que continuou com a saga dos Cavalos com seu plágio já notório.”]

Assim Benítez conseguiu publicar Cavalo de Tróia até agora no número 8 e prometendo o 9 e , dizem, definitivo final desta vez. Humpf!

Quando ouvi falar no livro de Urântia, que é de onde Benítez bebeu dessa fonte para criar Cavalo de Tróia, no início desacreditei. Ainda mais que ele era um livro fechado a certos estudiosos e cuja publicação estava restrito mais à língua inglesa. Só depois é que a Fundação Urântia (veja só!) autorizou uma publicação internacional para vários idiomas, incluindo o português. Detalhe: tenho certeza absoluta, sem provar, só por intuição, que Benítez também escreveu Rebelião de Lúcifer baseado no livro de Urântia. Eu tenho o Livro de Urântia e sem ler Rebelião de Lúcifer, saquei de qual parte Benítez bebeu de novo. É uma pena que no Youtube não consegui achar a entrevista que Jô Soares fez com ele acerca de Operação cavalo de Tróia e sobre essa história do plágio e de como ele ficou encima do muro.

Caro Mulder, você pode até acessar o livro de Urântia pela Internet, mas no meu ponto de vista e gosto, nada substitui a presença física de um livro.

Mas para conhecer, você tem que ir atrás!! Quando resolvi comprar o livro de Urântia me espantei com o seu aspecto tijolar! Ele tem 2000 páginas. Está impresso em papel-bíblia (fino, quase de seda), tipo aqueles livrinhos cinzentos do Novo Testamento dos tais Geriões. Pois bem! O caso do livro de Urântia é tão atrativo como complexo e desconcertante. Talvez eu não esteja com a intenção de julgar, mas é inevitável, mas considere que quero tecer uma opinião que vai se mostrar mais como julgamento. Não me importo! Muitos indagadores de peso como Pablo Allegritti, propuseram um sério critério sobre detalhes de bom senso, junto com outros critérios de vazão humanística e tecnocientífico acerca do conteúdo deste tijolo que é o livro de Urântia.

Urântia seria o nome do planeta Terra na linguagem celestial que os supostos seres super-humanos trouxeram para um determinado grupo localizado na cidade de Chicago no onipotente Estados Unidos da América…Oooohhh! O livro de Urântia é esse compêndio cosmológico-religioso disposto com uma compilação sucessiva de 196 ou 197 documentos divididos em forma de uma revelação tetralógica.

O que me deixa aborrecido é que pra mim o livro de Urântia retrata um bioracismo quase implícito! Ainda por cima, o idioma inglês foi o recurso linguístico considerado mais adequado pelos tais “celestiais” – embusteiramente discriminatório – para passar os conceitos espirituais para o modo de pensar dos mortais de Urântia(ou seja, da Terra)!! Leia só o prefácio do livro de Urântia acerca deste pormenor linguístico do inglês. Humpf!

“NAS MENTES dos mortais de Urântia — este sendo o nome do vosso mundo — existe grande confusão a respeito do significado de termos como Deus, divindade e deidade. Os seres humanos encontram-se ainda mais confusos e inseguros a respeito das relações entre as personalidades divinas designadas por esses diversos nomes. Em vista dessa pobreza conceitual, somada à imensa confusão de idéias, fui orientado a formular esta exposição introdutória, com o fito de explicar os significados que correspondem a certos símbolos verbais, como deverão ser utilizados a seguir nestes documentos, os quais o corpo de reveladores da verdade, de Orvônton, foi autorizado a traduzir para o idioma inglês de Urântia.”

Segundo Pablo Allegritti, no texto se afirma que o “Pai Celestial” (mencionado alternativamente como Deus, o Todo-Poderoso, o Altíssimo, etc) não faz distinção entre os seres humanos, embora se torne ostensivo que com o livro de Urântia se permitiu o capricho de escolher um grupo de elite de contatados terrenos da localidade de Chicago para propalar sua Quinta Revelação da época. Além disso, o referido livro parecia ser muito universalista, mas expõe como exemplo vivo de organização seminal e “superestatal” os também onipresentes Estados Unidos da América do Norte. Oooooh…de novo!
Incluindo aí suas comparações, apontamentos e referências de geografia para explicações textuais. Leia só esse trecho (detalhe: os EUA possuíam apenas 48 estados na época da primeira edição do livro; não contava ainda o Alasca e o Havaí).

” A soberania limitada (do Estado) desses quarenta e oito estados foi criada pelos homens e para os homens. A soberania do supra-Estado (o nacional) da União Federal Americana foi criada pelos treze estados originais, dentre esses, para o seu próprio benefício e para o benefício dos homens. Em alguma época, a soberania supranacional dos governos planetários da humanidade será similarmente criada pelas nações, para o seu próprio benefício e para benefício de todos os homens.”

Lendo o livro e pescando essas coisas você vai sacar que apesar de todo esse volume grande desta “revelação celestial”, se hierarquiza impropriamente o eixo doutrinário do cristianismo anglo-americano sobre o resto das religiões.

Já o tema biorracial que citei anteriormente se apresenta de uma maneira muito cautelosa, embora fique demasiado enfático e bastante suspeito ao longo do texto. Alguns pesquisadores dizem que há paralelismos com o Livro dos Mórmons(nunca li). A exaltação da supremacia ariano-nórdica não é alheia aos objetivos do livro de Urântia, algo que também parece evocar os loucos documentos extraterrestres do caso Ummo. Guarda uma estreitíssima relação com o racismo anglo-americano e o xenofobismo dos anos 1930 a 1950 e ainda sempre presentes, muito mais nos EUA do que no Brasil. para ilustrar, leia só este trecho do documento 51 do livro de Urântia sobre o que eu opino de biorracista:

“Nos mundos que possuem todas as seis raças evolucionárias, os povos superiores são os da primeira, da terceira e da quinta raças — a vermelha, a amarela e a azul. As raças evolucionárias, assim, alternam-se em capacidade de crescimento intelectual e desenvolvimento espiritual; a segunda, a quarta e a sexta raças sendo ligeiramente menos dotadas. Essas raças secundárias são as dos povos que acabam ausentes em certos mundos; são as raças que foram exterminadas em muitos outros. É um infortúnio que, em Urântia, tenhais perdido, em grande escala, os homens azuis superiores, excetuando no que eles perduram na vossa miscigenada “raça branca”. A perda das vossas linhagens alaranjadas e verdes não é tão preocupante.”

” A dificuldade de executar um programa radical como esse em Urântia consiste na ausência de juízes competentes para decidir sobre a aptidão biológica, ou inaptidão, dos indivíduos das raças do vosso mundo. Apesar desse obstáculo, quer parecer que deveríeis tornar-vos capazes de concordar com o fim da confraternização biológica com as vossas cepas mais acentuadamente ineptas, defeituosas, degeneradas e anti-sociais.”

E por aí vai!

Eu intuo que o dono da Kellogs(os sucrilhos) foi um dos receptores dos escritos de Urântia. Mas pra mim foi escrito é por seres humanos mesmo, daqui do planeta Terra, dos Estados Unidos e arrisco em dizer que foi pensado, raciocinado, orquestrado, textualizado por cristãos adventistas. Nada contra os adventistas!

Mas finalizando sobre esse Livro de Urântia, para cúmulo das excentridades, determinados fragmentos relativos a temas cosmológicos, paleontológicos ou históricos, são explicados de um modo tão nebuloso que dá lugar a uma maior confusão quando o livro de Urântia, em muitas ocasiões, inverte a ordem pedagógica de sua leitura, pois avança do mais complexo para o mais simples. Em algumas palavras, o robusto tijolão que é esse livro, deixa transparecer a estratégia de não arriscar demasiadas informações humanas que não tenham sido devidamente classificadas pela qualidade heurística da época. Quando se faz referência ao futuro, isto é feito sem enfrentar posições fácticas, nem dados concretos, exalando algumas doses de segregacionismo metafísico. Contraditoriamente, o texto é uma assombrosa revelação que não revela quase nada do que o homem não possa descobrir através do sentido cabal de suas potencialidades estritamente humanas, em especial a partir de uma faculdade lógica irrefutável e da intuição.

Saudações Vulcanas.