ONU recebe críticas pela omissão ao tema extraterrestre desde os anos 70

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Artigo publicado no site ufo.com.br:

Movimentação de extrema importância lembra e cobra organização mundial perante a questão

O 521º planeta detectado fora do Sistema Solar foi anunciado nesta semana pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA). O ritmo das descobertas planetárias já não espanta os cientistas, mas o vazio político nos assuntos supraterrestres começa a provocar algum incômodo.

Em artigo publicado nesta segunda-feira (10) via Internet, Mazlan Othman, diretora geral do United Nations Office for Outer Space Affairs [Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior, UNOOSA] e astrofísica, lançou um desafio aos Estados membros do Comitê para o Uso Pacífico do Espaço, para que façam chegar o dossiê a uma próxima assembléia geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Com tantos esforços para encontrar vida extraterrestre e inteligente”, defende Mazlan, “o assunto não pode continuar fora da agenda internacional”. E acrescenta, sobre o possível contato com outras civilizações, que “quando isso acontecer, teremos de ter uma resposta coordenada que leve em conta todas as possibilidades”.

A comunicação interestelar foi discutida pela última vez [Oficialmente(*)] numa assembléia geral da ONU em 1977 [Uma década antes, em 1967, foi selado o Tratado do Espaço Exterior] e a esta altura as recomendações pedidas ao comitê caíram no esquecimento [Oficialmente]. Até hoje a única mensagem com o aval global seguiu a bordo das missões Voyager, no mesmo ano.

O então secretário-geral das Nações Unidas apresentava-se como representante de uma organização de 147 Estados membros, logo, da maioria dos habitantes do planeta, e pedia paz e amizade em nome do povo da Terra.

Desde então, o trabalho está nas mãos de acadêmicos e há um acordo informal conseguido pela Academia Internacional de Astronáutica: se detectarem sinais de vida ou mesmo uma mensagem, e só quando houver certeza absoluta, os cientistas podem difundir a informação como entenderem. Não estão, contudo, autorizados a divulgar, muito menos responder.

Na edição especial da publicação Philosophical Transactions da Royal Society estão reunidos artigos discutidos num encontro sobre vida extraterrestre em Londres, há um ano. A urgência de um plano para lidar com eventuais extraterrestres é consensual.

Martin Dominik, especialista da Universidade de St. Andrews e autor da introdução, sublinhou que se trata de um projeto que vai demorar anos. “Podemos pensar que ainda é cedo para o fazer, mas, se continuarmos à espera, a certa altura será muito tarde”.

A opinião é partilhada por Iván Almár, do Observatório de Konkoly, na Hungria, e co-autor da edição especial, e por Douglas Vakoch, diretor do departamento de composição de mensagens interestelares do Instituto para a Busca de Vida Extraterrestre (SETI).

“Se finalmente detectarmos civilizações extraterrestres, os acontecimentos vão suceder de forma tão rápida que não haverá tempo para pensar com calma nos passos seguintes”, defende o especialista em transpor a essência da humanidade para algoritmos que poderão ser usados em futuras saudações interestelares.

O fato de já terem ocorrido fóruns de análises estabelecidos e legitimidade política pesam a favor da ONU como guardiã do dossiê, mas o fraco envolvimento dos últimos anos é criticado por todos. Na agenda do UNOOSA não está marcada nenhuma discussão sobre o tema para os próximos meses, mesmo o assunto tendo sido discutido recentemente.

O primeiro encontro continua sem previsões dos cientistas. Na segunda-feira (10), ao final do dia, Vakoch sublinhava, ainda assim, a importância da descoberta de um planeta rochoso tão parecido com a Terra. “As oportunidades de sucesso na procura de vida fora da Terra acabam de aumentar dramaticamente”.

O “porém” que por enquanto segue estas notícias voltou a constar do anúncio da NASA: os cientistas ‘já sabem’ que o Kepler 10b, como foi batizado, não está à distância certa da sua estrela para poder abrigar vida, pelo menos como a conhecemos.

(*) O certo é que o envolvimento da ONU com UFOs e possíveis acordos de lideranças mundiais sobre o desacobertamento gradual e efetivo da presença alienígena na Terra já foi tema de discussões bem embasadas extra-oficialmente e forneceu indícios positivos de que as nações estão se abrindo ao assunto, inclusive com a hipótese extraterrestre sendo adotada publicamente por alguns países na questão.

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Fonte: ufo.com.br

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  • Josemir

    o assunto ovni é imensuravelmente mais importante para quem o acobertar, do que expor em um ambiente vasto que é a ONU.

    soh depois que os EUA e demais potencias estiverem alguns anos luz de tecnologia, esse assunto será desmascarado.

    • Alan

      entao quer dizer que a terra vai chega no fim da vida e ninguem vai saber de nada

      • Josemir

        o anos luz foi metaforico xD

        é como acabei de ler ali no link do neme, na revista ufo.

        "…Ele afirma que o sigilo em torno das maravilhas da tecnologia alienígena tem motivação puramente econômica. “O primeiro que desvendar a tecnologia de nossos visitantes e explorá-la economicamente ganhará muito dinheiro — e poder”, diz. Nesta entrevista, Marrs descreve como o governo dos Estados Unidos ridiculariza e continua negando a realidade da presença extraterrestre. Mas também deixa claro que a disponibilidade cada vez maior de informações, especialmente na internet, está aos poucos minando a abominável política de acobertamento…."

        • Alex Jacobs

          Concordo plenamente contigo Josemir!
          Só falta eles dizerem que somos descendentes de alienígenas!
          Olha… Não duvido!!! hahahaha!

  • Alan

    tem caroço nesse angu depois de anos tao preoucupado com isso os responsaveis pela conferencia devem saber de algo e querem que tomen decisão antes que o ocorra oque eles sabem seila mas isso é estranho

    • Ricardo

      Concordo totalmente com vc Alan!
      Realmente o ano está promentendo algo de muito bom.

  • Adamu

    Do jeito que a ONU é uma organização de fachada…eles vão perder mais tempo definindo qual a "TORIDADE" 🙂 que vai dar boas vindas do que efetivamente um plano de recepção ou quisá exploração. Espero ainda estar vivo para ver o desenrolar disso.

  • Francisco

    Existe outra teoria que ronda o mundo ufológico, e bastante pertinente e aceitável,de que os extratrrestres chegaram na terra antes de nós humanos e que ainda estão aqui, em bases submarinas, se for verdade nunca saberemos pois sabemos mais sobre as superfícies da lua do que das profundezas nos nossos oceanos.

  • Alex Jacobs

    Será que a ONU e a NASA querem se apropriar dos planetas?
    E, principalmente da tecnologia alienígena para ter vantagem
    (força e $) sobre outros paises?

    • Josemir

      Alex.

      sobre a apropiaçao de planetas e qualquer outro astro, por exemplo a Lua.
      No final da decada de 70, houve uma reuniao na ONU para definir as regras de exploraçao espacial em um contexto universal.

      Pra resumir bem, voce pode associar essas regras à ocupaçao do continente da Antartida.

      Ninguem pode reclamar a posse do territorio ou parte dele nem impedir alguem de entrar e sair.
      O territorio(planeta/astro) pode ser explorado cientificamente
      e as pesquisas de um pais nao pode interferir nas das outras naçoes.

      recomendo uma leitura sobre a colocaçao da bandeira EUA na lua.
      e toda carga cultural que aquela açao proposital fez surgir.

      é de se refletir 😀

      • Alex Jacobs

        Entendo, mas se há vida inteligente explorando o universo, estes seres têm regras, leis e etc. e não sabemos seus propósitos!
        Por que se escondem?
        Pelo meu entender, é uma estratégia de exploração, estudo minucioso de todas as civilizações terrestre…
        Pode ser bom ou ruim, os povos têm que ficar preparado para os dois!
        Torço para que sejam amistosos, e que nos ajude a salvar o planeta!