Ao longo da história, ocasionalmente, foram encontrados objetos ou artefatos que realmente não parecem se encaixar no nosso conhecimento estabelecido do mundo.
Esses objetos anômalos tendem a desorientar e confundir, raramente sendo encontradas respostas definitivas, e muitas vezes sendo deixados no turbilhão do domínio da especulação e da conjectura. Um desses objetos é certamente uma estranha estrutura encontrada no fundo dos mares da Antártica, que foi encontrado por acaso e que incita discussões até hoje.
Na década de 1960, a Antártica também poderia ter sido um mundo alienígena. Era uma terra distante, isolada e gelada, amplamente inóspita à vida como a conhecemos, e embora ainda não saibamos muito sobre esse continente hoje, na época era como se fosse outro planeta.
Para fazer pesquisas na região proibida, a National Science Foundation dos Estados Unidos, em 1962, criou um laboratório flutuante elaborado e tecnologicamente avançado chamado USNS Eltanin, que foi o primeiro navio do mundo para pesquisa dedicada à Antártica e encarregado de explorar a Antártica e as águas circundantes, por um período de quatro anos, na época em águas praticamente tão desconhecidas como o ponto mais distante do sistema solar. Embora eles tivessem feito muitas descobertas e esclarecessem nosso conhecimento da região, eles também descobririam coisas lá fora, naquelas profundezas isoladas, que continuariam sendo realmente grandes mistérios.
Em 29 de agosto de 1964, o USNS Eltanin estava envolvido em fotografar o fundo do oceano, a 1.600 quilômetros a oeste do Cabo Horn, com uma câmera montada com um cabo, a uma profundidade de aproximadamente 3.904 metros, quando eles fizeram uma descoberta notável. Lá, no fundo quase desolado e árido, eles conseguiram tirar fotos de uma estrutura muito estranha, que ficava ereta a 60 cm de altura no meio do nada, no fundo do mar sem vida e com seus nódulos, raios e saliências simétricos, terminando em um topo esférico, parecendo muito com um complexo conjunto de antenas de rádio artificiais.
Foi certamente algo inesperado encontrar lá embaixo, uma anomalia, e quando as fotografias foram recolhidas e divulgadas pelo New Zealand Herald em 5 de dezembro de 1964, as imagens intrigantes chamaram imediatamente a atenção de ovniólogos/ufólogos e pesquisadores de anomalias, que apelidaram o objeto de “A Antena Eltanin”, e afirmaram que era um artefato alienígena fora do lugar, colocado ali naquele local remoto para fins inescrutáveis. O objeto seria discutido e debatido com entusiasmo por anos, com o famoso escritor paranormal Brad Steiger, em 1968, chamando-o de “uma peça surpreendente de maquinaria … muito parecida com o cruzamento entre uma antena de TV e uma antena de telemetria”.
As teorias giravam na época, variando de que era uma peça que simplesmente caíra de um barco, para teorias mais conspiratórias como um projeto russo secreto, até ideias mais periféricas de que era obra de alienígenas. Outros sugeriram que talvez fosse algum tipo de vida vegetal desconhecida, mas os biólogos marinhos eram céticos quanto a isso, pois não havia luz solar lá embaixo para apoiar a tese, e um biólogo, o Dr. Thomas Hopkins, dizia:
Eu não gostaria de dizer que a coisa é feita pelo homem, porque isso traz o problema de como chegou até lá … Mas é bastante simétrica e as ramificações estão separadas por 90 graus. É por isso que tem sido discutido por tanto tempo.
No final, ninguém sabia, e como estava tão abaixo da superfície em um dos ambientes mais hostis e inacessíveis da Terra, não havia como alcançá-lo novamente e não foram feitos esforços para tentar realocá-lo.
Enquanto isso, o objeto bizarro circulava em várias publicações OVNI e paranormais, incluindo a SAGA Magazine, o INFO Journal e o Fortean Times, um habitat em que muitas vezes parecia captar detalhes adicionais e conjecturas que realmente turvavam as águas, numa tentativa de descobrir o que realmente estava acontecendo e o que realmente era.
Na época, foi publicado agressivamente por muitos escritores, em particular Steiger, como uma verdadeira anomalia e possivelmente artefato alienígena, mas nos últimos anos a história pegou mais possibilidades mundanas. Uma das mais populares foi a sugestão de que o que é visto nas imagens é um tipo de esponja carnívora do fundo do mar chamada Cladorhiza concrescens, descoberta em 1888 por Alexander Agassiz e descrita no relatório inicial:
É um pouco semelhante a uma antena de microondas da era espacial, com uma haste longa terminando em raízes ramificantes, afundada profundamente na lama. O tronco possui nós com quatro a seis anexos em forma de cacetetes. Evidentemente cobrem como arbustos extensas extensões do fundo.
Esta parece uma abordagem muito racional do mistério, mas houve argumentos contra essa ideia. Uma é que a tripulação do USNS Eltanin, com sua tripulação de cientistas e biólogos marinhos, não chegou a essa conclusão por conta própria. Outra é que essa espécie de esponja é conhecida por existir em grandes colônias, e esse objeto era solitário em um deserto do nada. Também existe o fato de que, quando comparada às fotos de Cladorhiza concrescens, a antena Eltanin parece não corresponder completamente, parecendo um pouco diferente, especialmente porque é obviamente mais simétrica, organizada, diferente do que se poderia esperar de uma dessas esponjas. Detalhes como esses garantiram que a antena Eltanin permaneça sendo discutida e debatida até hoje, com muitos defensores da ideia de que é realmente um artefato anômalo colocado lá por organizações humanas nefastas ou alienígenas, para fins que variam de medir a atividade de falhas até o controle mental.
Não há realmente nenhuma maneira de saber o que era esse artefato estranho ao vê-lo com base apenas em algumas fotografias. Poderia realmente ser qualquer coisa, embora nenhuma explicação pareça realmente satisfazer a todos neste momento.
Seria apenas uma esponja anômala do mar que conseguiu encontrar seu caminho por aí sozinha? Ou era algo completamente diferente? Seja qual for o caso, ninguém encontrou a antena Eltanin original desde então e provavelmente nunca saberemos a resposta completa.
(Fonte)
Somente mais um dos inúmeros objetos misteriosos encontrados em nosso planeta.
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