Viajar pelo espaço sempre foi uma tarefa difícil, pois as distâncias entre planetas e, ainda mais, entre sistemas solares e galáxias são incompreensíveis.
A ficção científica faz as coisas parecerem fáceis com o uso de motores de dobra espacial e buracos de minhoca no espaço. Tem havido muita especulação sobre a ideia de que existe uma maneira de percorrer a vasta distância do espaço com relativa facilidade. Agora parece que há ciência convencional pode apoiar essas ideias. Muitos homens e mulheres da ciência apostam que isso é possível.
Algo que qualquer espectador já viu várias vezes em filmes é a tripulação de uma espaçonave precisando alcançar outro planeta ou região do espaço nos confins do universo. Eles entram algumas coordenadas e voilá, atravessam alguma estrutura similar a um túnel e chegam a um destino milhões de anos-luz do ponto de partida.
Mas o que era fantasia agora pode se tornar realidade, já que descobertas recentes descobriram que as galáxias podem se movimentar entre grandes distâncias e contra as previsões de modelos cosmológicos básicos. A razão disso pode nos fazer repensar tudo o que achamos que a ciência sabe sobre o universo.
O universo está cheio de muitos mistérios; ele é um impressionante caleidoscópio de padrões que a ciência estuda. Essas nebulosas e aglomerados de estrelas revelam continuamente segredos sobre como elas se movem em padrões inexplicáveis.
As galáxias tendem a formar aglomerados que são limitados pela gravidade, e continuam a se unir até se tornarem superaglomerados bem maiores. A Terra faz parte de um aglomerado (galáxia) que denominamos Via Láctea, que por sua vez faz parte do superaglomerado de Virgem que contém mais de 1.000 galáxias. Essas massas mudam continuamente em formas diferentes, fundindo-se umas com as outras, e algumas são até puxadas entre galáxias concorrentes. O movimento indica que há possivelmente alguma força maciça e invisível em ação.
Geralmente, as galáxias têm um efeito uma sobre a outra, exercendo força gravitacional que as move de uma maneira que é previsível. O que os cientistas descobriram é que há exceções a isso e eles estão teorizando que isso pode estar relacionado à influência de estruturas em “grande escala”.
Essas “estruturas em larga escala” são compostas por gás hidrogênio e matéria escura e formam um padrão de cordas, lençóis, filamentos e nós que ligam as galáxias. Imagine uma teia cósmica gigante que conecta todas as partes do universo.
Essa teia traz enormes implicações para a maneira como pensamos que o universo funciona, o movimento de galáxias e o desenvolvimento de planetas e sóis e, basicamente, todo corpo astronômico tem consequências maciças na habitabilidade de um mundo e na possibilidade de evolução da vida.
Então, o que faz com que esses aglomerados se movam da maneira como fazem e por que as estruturas recém-descobertas são um problema para as atuais teorias baseadas em gravidade?
Em primeiro lugar, é contrário aos pensamentos atuais de que as galáxias seguem um padrão uniforme fixo, o que significa que muitos dos padrões que foram mostrados e as explicações sobre porque uma galáxia segue um dito padrão precisarão ser reexaminados.
O impacto dessas grandes estruturas precisará ser adicionado à mistura e elas poderiam realmente mudar o modelo cósmico aceito. A ciência precisa coletar muito mais dados sobre as estruturas para poder calcular esse efeito. Um homem que trabalha nisso é um cientista chamado Hutsemékers.
Quando perguntado sobre a descoberta dessa rede de conexão, ele disse:
Uma das grandes coisas da ciência é que você pode criar um modelo com milhares de dados, mas se uma coisa não ‘colar’, ele começa a quebrar. Essa rachadura tem que ser selada ou vai derrubar a casa inteira.
Essa nova descoberta realmente agitará as ideias estabelecidas. Teorias sobre o universo, como o mais importante dos eventos, “o big bang” precisará ser reformulado.
Por que isto tão interessante?
Porque pode nos ajudar a entender, vincular ideias e teorias sobre a existência de vida extraterrestre em algum lugar nas profundezas do espaço.
Se descobrimos a teia que liga o universo, uma raça alienígena avançada também pode ter aprendido sobre isso. Poderia ser assim que os ETs está viajando pelo universo hoje?
Uma coisa que muitos céticos apontam como uma maneira de refutar a visita extraterrestre no planeta é que a vastidão do espaço impede que qualquer espécie viaje entre mundos. E se uma raça alienígena avançada tivesse encontrado um meio de utilizar essa teia cósmica?
Fazendo um círculo completo para o início desta história, teriam eles algum tipo de acionamento, motor ou tecnologia que poderia permitir o acesso à estrutura e depois viajar entre galáxias?
Um túnel como um atalho ou um ‘buraco de minhoca’, poderia muito bem acomodar essa necessidade.
(Fonte)
Quando os céticos afirmam que nenhuma raça poderia viajar entre as estrelas, é porque se limitam ao que suas mentes programadas os permitem pensar. Dia após dia a própria ciência quebra paradigmas anteriormente considerados impossíveis de serem rompidos.
Ainda estamos engatinhando com nossa tecnologia e seria muita estupidez de nossa parte achar que tais viagens seriam impossíveis com base em nossa tecnologia ainda retrógrada.
Nada que mais 100 anos ou menos de estudos não consiga. Isto é, se não nos for passada tal tecnologia antes disso, ou, ao contrário, se não nos destruirmos em poucas décadas.
Quem viver verá.
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