Mistério na céu: Satélites da UE estão inoperáveis desde 11 de julho
O sistema global de navegação por satélite da União Européia – UE, o Galileo, está em fora do ar desde 11 de julho, após uma misteriosa interrupção.
Todos os satélites Galileo ainda não estão operacionais, no momento da escrita. De acordo com uma página de status do serviço, 24 dos 26 satélites do Galileo são listados como ‘não utilizáveis’, enquanto os outros dois estão listando um status de ‘teste’, o que também significa que eles não estão prontos para uso no mundo real.
A Agência GNSS Européia – Global Navegation Satellite System (GSA), organização encarregada do Galileo, não publicou nenhuma informação em relação à origem da queda, iniciada na quinta-feira, 11 de julho. Nesse dia, a GSA publicou um comunicado. em seu site, alertando as empresas e agências governamentais que empregam o sistema Galileo que os sinais de satélite se degradaram e “podem não estar disponíveis, nem atingir os níveis mínimos de desempenho”. A agência alertou que o sistema Galileo “deve ser empregado por conta e risco do usuário”.
A GSA publicou um alerta mais severo no sábado, 13 de julho, quando disse que o Galileo estava passando por uma interrupção completa do serviço e que “os sinais não devem ser usados”….
A queda do sistema forçou a base de usuários do Galileo (agências governamentais e empresas privadas) a mudar para alternativas.
O sistema de satélites Galileo foi lançado em 2016 e foi financiado pela UE como alternativa ao Sistema de Posicionamento Global (GPS) da Força Aérea dos EUA e ao GLONASS do governo russo. Ele é fornecido sob ofertas gratuitas e comerciais e é amplamente utilizado por agências governamentais e empresas privadas para operações de navegação e busca e salvamento.
Devido ao fato de ser fornecido gratuitamente, ele também é amplamente utilizado pelo setor de tecnologia privada e pela maioria dos acadêmicos do mundo. O tempo de inatividade também ocorre depois que grandes paralisações de GPS foram reportadas em Israel, Irã, Iraque e Síria no final de junho.
A mídia israelense culpou o tempo de inatividade na interferência russa, ao invés de um problema técnico.
Em 15 de julho, a GSA culpou a interrupção do Galileo em “um incidente técnico relacionado à sua infraestrutura terrestre”. A agência disse que o recurso de busca e resgate (SAR) – usado para localizar e ajudar pessoas em situações de perigo, por exemplo, no mar ou nas montanhas – permaneceu operacional durante a interrupção, que afetou apenas os serviços de navegação baseados em satélites.
(Fonte)
Colaboração: André Machado
Huummm!!! Eu diria que tem coelho nesse mato…
Interessante também o fato do presidente da França, Macron, anunciar a criação de sua Força Espacial.