Mistério persiste: Jovem diz ter sido atacado por ET e abre boletim de ocorrência. Caso ocorreu em 1997
Uma notícia intrigante foi publicada no Portal G1 a respeito de um indivíduo que alega ter levado uma surra de um ET na noite do dia 3 de julho de 1997.
Segundo Célio de Lima Batista, de 26 anos, tudo ocorreu num matagal no bairro Vila Helena, zona norte de Sorocaba (SP).
Segundo a reportagem, na época, o vendedor autônomo e praticante de artes marciais, registrou o caso no 8º Distrito Policial como lesão corporal causada por um ser de dois metros, magro e com olhos vermelhos.
Ainda segundo o veículo de origem dessa notícia, sua equipe teria procurado Célio para indagar novamente sobre o caso, porém foi informada que o rapaz havia morrido muitos meses depois do ocorrido, assassinado com um tiro.
Relato da vítima
Segundo relatou o rapaz ao MP, ele voltava para casa com compras, quando o carro quebrou na Vila Helena, zona norte de Sorocaba. Com receio de ter seu veículo furtado, o rapaz andou até sua casa para deixar as compras, e voltou para dormir no carro.
Vigias no local o tranquilizaram e disseram que cuidariam de seu automóvel. Por volta das 20h, uma luz teria aparecido no céu, mas a isso não teria chamado a atenção do rapaz, devido ao fato de haver um aeroporto na região.
Então, o rapaz decidiu cortar seu caminho para casa através de um matagal, quando a luz e o ser – descrito por ele como “um esqueleto, sem carne, de cor inexplicável, mãos de pinças e olhos vermelhos” – apareceram. No relato, Célio diz que tentou se proteger, pois conhecia artes marciais.
Oito meses depois do incidente, Célio disse à reportagem da TV:
Ele queria falar alguma coisa, assim ‘zen, rá, za’, como se quisesse falar e eu não entendia, e minha língua já estava começando a ficar pesada de medo. Eu não tirava o olho dele.
Segundo o que Célio relatou, ele teria sentido algo no seu polegar direito, mas só percebeu este fato e o sangramento no seu nariz após o ser ter desaparecido. Ele revelou que seu nariz só sangrou na lado direito, como também sentiu o lado direito do seu corpo, da cabeça aos pés, totalmente congelado.
De acordo com a reportagem do G1, Célio pediu ajuda para alguns jovens, os quais avisaram uma senhora. Após, ele foi encaminhado pela polícia para o pronto-socorro da Vila Angélica, onde foi feito curativo no seu dedo, que tinha uma perfuração profunda.
No próximo dia, o rapaz foi levado ao Instituto Médico Legal para que seu corpo fosse examinado e não havia nenhum médico lá (coisas do Brasil). Porém, a reportagem informou que o ferimento havia cicatrizado rapidamente.
Célio ainda relatou:
Se eu estiver em um estado de loucura ou estar delirando, nós vamos saber, porque eu nunca tive problema.
Versão do policial
O policial militar Mello, que atendeu o caso por volta das 22h, recebeu o comunicado de agressão na rua Protássio de Camargo Sampaio.
Ao chegar no local, constatou que o rapaz tinha um ferimento profundo no polegar e estava apavorado. Ele chegou ate Célio e perguntou quantas pessoas tentaram assaltá-lo, mas Célio respondeu: “um ser estranho“.
Na delegacia, estava de plantão o delegado José Ordele Alves Lima Júnior. Após, todos regressaram ao terreno, que tinha as dimensões de um campo de futebol e não contava com iluminação.
A equipe policial que foi até o local constatou que não havia nada lá que pudesse ter cortado Célio e a vítima não parecia estar embriagada.
Quase 22 anos depois a equipe de reportagem G1 encontrou o delegado José Ordele, o qual lembra que atendeu o caso.
Ele disse:
O rapaz me disse que tinha apanhado de um ET e coloquei isso no histórico do boletim de ocorrência.
Na época, em entrevista, a promotora Mara Silvia Gazzi disse que o caso seria arquivado no Fórum e também afirmou ter acreditado na versão de Célio.
Ela relatou à reportagem em 1998:
Ele parece ser uma pessoa absolutamente normal, com uma coerência assustadora nas declarações dadas depois de meses. São muitas pessoas que viram discos voadores e confesso que já vi por uma vez. Tinham outras três pessoas presentes.
A reportagem ainda afirmou que o Grupo de Estudos e Pesquisas Ufológicas de Socorcaba (GEPUS), ainda estuda o caso.
Se verdadeiro, certamente um caso muito interessante, embora não existam do desenrolar dos fatos, por exemplo, quem começou com a agressão.
Um dos leitores do OH, que também enviou a sugestão para publicação desta matéria mas pediu anonimato, disse que o seguinte comentário foi publicado no Facebook, num grupo não-ovnilógico/ufológico.
“Ao menos pelo que a matéria fala, apenas uma criatura tentou se defender de uma situação de encurralamento e fez ferimentos mínimos que garantiram que o rapaz se ocupasse com algo enquanto fugia. A mesma criatura apenas tentou antes se comunicar, com o rapaz se revelando um típico brasileiro que parte para querer destruir o que não conhece.”
A *constatação acima pode ter sido mesmo o caso, pois qualquer ser tentaria se defender ao ser atacado. (*Deixando de lado, é claro, a crítica sobre ter sido um brasileiro, pois em todo o mundo encontraremos pessoas que se apavorarão ao encararem o desconhecido.)
Mais tão interessante quanto é o fato da grande mídia estar reportando o caso, mesmo décadas depois do ocorrido, e de forma séria.
Talvez estejamos entrando numa nova fase, onde as pessoas finalmente estão se conscientizando que o fenômeno dos OVNIs não só é real, mas é de grande importância para a raça humana.
n3m3
Colaboração: “Leitor que pediu aninimato”, Jorge_TC, Anderson Favero