O argumento mais convincente sobre alienígenas em nosso passado veio do maior dos céticos
A Universidade Chapman realiza anualmente uma pesquisa sobre as crenças americanas sobre eventos “paranormais”, e uma das crenças que mais rapidamente aumentam na população em geral se relaciona à ideia de astronautas visitando a Terra na antiguidade. Sua pesquisa revela que, de 2016 a 2018, a crença em alienígenas do passado visitando a Terra passou de 27% para 41,4%. Nesse ritmo, até o ano que vem, cerca de metade de todos os americanos acreditarão em alienígenas antigos.
Alguns autodescritos ‘céticos’, os quais não têm um histórico científico, lamentam o aumento como sendo devido à popularidade da longa série Alienígenas do Passado, do History Channel. O programa focou-se parcialmente em antigos sítios arqueológicos que são aparentemente inexplicáveis, e o foco do programa nesses sítios arqueológicos, por vezes obscuros mas impressionantes, é parte do seu apelo às massas. Os céticos vocais também atribuem um aumento simultâneo de crenças sobre a Atlântida e avançadas civilizações antigas no foco da série Alienígenas do Passado na arqueologia. De acordo com a pesquisa Chapman, quase 57% da população acredita agora em culturas antigas e avançadas como a Atlântida.
Embora a série Alienígenas do Passado seja definitivamente divertida e muitas vezes provocativa, para os cientistas a evidência mais convincente para os Alienígenas do Passado e a existência de civilizações antigas avançadas agora destruídas não vem dessa série. Em vez disso, a evidência mais convincente para visitas à Terra na antiguidade por extraterrestres não vem de quaisquer teóricos alternativos. Ela veio do mais reverenciado e honrado cético de todos, o astrônomo Carl Sagan. Você não vê os céticos discutindo o argumento de Sagan sobre isso com muita frequência e, na esperança de que as massas não tomem consciência disso, eles geralmente ignoram o que Sagan escreveu.
Em 1963, Sagan publicou um artigo intitulado “Direct contact among galactic civilizations by relativistic interstellar spaceflight” (Contato direto entre as civilizações galácticas pelo voo espacial interestelar relativista), na revista científica revisada por pares Planetary and Space Science. Sagan começou o artigo admitindo que a evidência (mesmo conhecida no início da década de 1960) era de que “uma grande fração das estrelas no céu tem sistemas planetários”… e que “a vida é um constituinte penetrante do universo”. Ele calculou estatisticamente o número de sistemas planetários que teriam desenvolvido vida antes que a vida evoluísse na Terra, e também “atingiu uma capacidade técnica substancialmente anterior à nossa”. Ele calculou que no céu visível, “0,001% das estrelas no céu possuem um planeta sobre o qual existe uma civilização avançada.” Ele então calculou a probabilidade de que essas civilizações avançadas pudessem ter desenvolvido a capacidade de fazer viagens interestelares dentro da vida de um humano. Ele concluiu que “outras civilizações, grandemente mais avançadas do que a nossa, devem hoje estar operando os espaços entre as estrelas”.
Sagan então passou a fazer cálculos sobre a frequência de contato com esses extraterrestres avançados que teriam visitado outros sistemas planetários e disse: “Planetas de interesse extraordinário seriam visitados com mais frequência” do que planetas sem vida inteligente. Ele estimou que planetas como a Terra seriam visitados em média uma vez por mil anos, quando a vida se desenvolveu pela primeira vez, e uma frequência crescente à medida que a evolução progredisse ao longo do tempo. Sagan propôs que a partir de cerca de ‘um ou dois milhões de anos’ visitas à Terra por extraterrestres começaram com uma ‘amostragem’ inicial do progresso da civilização da Terra a cada 10.000 anos. À medida que a vida humana se desenvolveu e evoluiu, a taxa de visitação à Terra por alienígenas aumentou dramaticamente para monitorar as civilizações e culturas emergentes. Sagan então descreveu uma série de relatos históricos e escritos, que poderiam ter sido de natureza extraterrestre.
Em resumo, em sua estimativa final das visitas extraterrestres à Terra, Sagan propôs que várias civilizações extraterrestres provavelmente visitaram a Terra umas incríveis 10.000 vezes! Essas visitas aconteceram nos últimos 2 milhões de anos, com o contato frequente ocorrendo à medida que a humanidade avançava rapidamente.
De mais interesse ainda é o fato de que Sagan sugeriu que o lado escuro da lua teria sido uma base de preparo ideal para os extraterrestres que monitoram a Terra. Finalmente, Sagan mencionou que uma séria atenção arqueológica deveria ser dada à antiga Suméria e aos relatos daquela civilização sendo impactada por “uma sociedade avançada, não humana e possivelmente extraterrestre”.
(Fonte)
Então, aí está! Se o maior cético estudado de todos tempos acreditava nas visitações extraterrestres ao nosso planeta, por que céticos sem preparo científico algum duvidam?
Ainda bem que hoje estamos chegando aonde já deveríamos estar há muito tempo. Mente aberta total para o estudo do fenômeno dos OVNIs.
n3m3