Vida pode existir a 1 cm abaixo da superfície de lua de Júpiter, diz a NASA
Europa, uma pequena lua em órbita de Júpiter, há muito tempo atrai fascinação por seu potencial de abrigar vida alienígena.
Oculto abaixo da superfície congelada da lua, acredita-se existir um oceano que poderia conter sinais de vida. Acontece que os cientistas não terão que ir muito longe para encontrar essa evidência potencial em uma missão futura, de acordo com um estudo publicado na Nature.
Liderado pelo cientista da NASA, Tom Nordheim, o estudo avaliou a severidade da radiação na superfície de Europa. A radiação intensa, que vem de Júpiter, destrói ou modifica o material na superfície daquela lua, tornando difícil para os pesquisadores verificar se reflete o que pode ser encontrado no oceano abaixo.
Nordheim e sua equipe descobriram que a radiação na superfície era mais intensa ao redor do equador da lua, afinando em direção aos pólos.
Abaixo da superfície, a radiação penetra de 4 a 8 polegadas (10 a 20 centímetros) nas áreas mais intensas, mas desce para menos de 0,4 polegadas (1 centímetro) nas áreas mais amenas.
A fim de entender como a radiação poderia impactar as evidências da vida em Europa, o estudo analisou a destruição de aminoácidos na Lua, dos quais as proteínas são feitas.
Chris Paranicas, co-autor do estudo, escreveu em um post no site da NASA:
Esta é a primeira previsão dos níveis de radiação em cada ponto da superfície de Europa, e é uma informação importante para as futuras missões para Europa.
É uma informação importante para futuras missões para Europa, seja em órbita ou pousando na superfície daquela lua.
Kevin Hand, co-autor do estudo, disse:
A radiação que bombardeia a superfície de Europa deixa uma impressão digital.
Se soubermos como é essa impressão digital, poderemos entender melhor a natureza de quaisquer orgânicos e possíveis bio-assinaturas que possam ser detectados em futuras missões, sejam elas espaçonaves que voem ou pousem em Europa.
(Fonte)
Colaboração: Osnir Stremel Jr., Lênio
Há tempos os cientistas teorizam que há vida naquela lua de Júpiter, mas a questão será: quando a encontrarem, irão mesmo divulgar a descoberta?
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