NASA admite que alienígenas podem estar escondidos
Os cientistas da NASA que estão à procura de provas de vida alienígena, agora estão questionando tudo o que sabem sobre como a vida se forma, para que de uma vez por todas encontrem a resposta se estamos ou não sozinhos no universo.
Alguns dos principais cientistas espaciais da NASA falaram sobre a possibilidade de que a vida alienígena em outros planetas não se pareça com a da Terra. Explorando o conceito em uma série de artigos publicados na revista científica Astrobiology, especialistas da NASA em astronomia, biologia e geologia reavaliaram os marcadores indicativos da vida alienígena.
Até agora, os cientistas fizeram varreduras das estrelas em busca de sinais atmosféricos de oxigênio – um elemento-chave no desenvolvimento da vida na Terra. Mas e se as formas de vida alienígenas prosperarem em atmosferas com baixo teor de oxigênio ou a vida vegetal em um exoplaneta distante for roxa e não verde?
A Terra é exemplo de um planeta que estava repleto de vida antes de sua atmosfera se tornar rica em oxigênio.
Martin Still, um cientista de exoplanetas da NASA, disse:
Estamos mudando da teoria sobre a vida em outras partes da galáxia para uma ciência robusta, a qual finalmente nos dará a resposta que procuramos para essa questão profunda: estamos sozinhos?
Como viajar para esses planetas é impossível no momento, a NASA tem que contar com o uso de poderosos telescópios espaciais para escanear as estrelas em busca de sinais de planetas habitáveis.
Importantes entre esses telescópios são os Telescópios Espaciais Hubble e Kepler, que em breve serão acompanhados pelo Telescópio Espacial James Webb da NASA. A NASA espera lançar o gigante telescópio James Webb em órbita sobre a Terra em maio de 2020.
Os telescópios ajudam os astrônomos a identificar a atmosfera dos mundos alienígenas, registrando a luz que eles refletem.
Composições químicas diferentes, ou bioassinaturas na atmosfera, refletem diferentes faixas de luz e podem mostrar a composição da atmosfera, bem como a cor predominante da superfície.
Mas agora os cientistas estão se abrindo para a possibilidade de que uma maior variedade de bioassinaturas ligadas à vida possa existir no espaço.
Mary Parenteau, uma astrobióloga do Ames Research Center da NASA, disse:
Como é um planeta vivo?
Temos que estar abertos à possibilidade de que a vida possa surgir em muitos contextos em uma galáxia com tantos mundos diversos – talvez com a vida da cor púrpura em vez das conhecidas formas de vida dominadas pelos verdes na Terra, por exemplo.
É por isso que estamos considerando uma ampla gama de bioassinaturas.
Victoria Meadows, astrônoma da Universidade de Washington em Seattle, afirmou que ver ou não uma única bioassinatura como o oxigênio não é suficiente para avaliar a possibilidade de vida.
Em vez disso, cientistas estão incentivando os pesquisadores da Nexus for Exoplanet System Science (NExSS) da NASA para explorarem uma ampla gama de recursos que sustentam a vida.
Shawn Domagal-Goldman, do Goddard Space Flight Center da NASA, disse:
Não teremos uma resposta ‘sim’ ou ‘não’ para encontrar vida em outro lugar.
O que teremos é um alto nível de confiança de que um planeta parece ser vivo por razões que só podem ser explicadas pela presença da vida.
(Fonte)
Em outras palavras, se não formos lá pessoalmente, ou enviarmos uma sonda que mande imagens e dados diretamente desses planetas, nunca teremos uma confirmação indubitável de que vida foi encontrada fora da Terra.
Mas é assim mesmo que eles querem que as coisas fiquem. É proibido mudar o status quo deste nosso planeta.
n3m3