Restos de uma civilização antiga são descobertos em Marte pelo Planet Surveyor da NASA
O Santa Monica Observer publicou um artigo (e o título em português acima é a tradução direta daquele artigo) não detalhando muito a respeito das fotos apresentadas.
Assim, seguindo a missão do OH, o artigo é apresentado aqui também para mostrar que até mesmo sites na internet não especializados neste tipo de notícias possuem um interesse em publicá-las, embora alguns não consigam apresentar o tema de forma objetiva.
Mesmo que o artigo pareça estar incompleto por abortar abruptamente a questão das fotos, o que é bastante interessante é a menção de romances de ficção científica de meados do século passado, envolvendo expedições humanas a Marte. Veja:
Fotografias divulgadas pela instalação australiana de monitoramento do espaço profundo da NASA revelam a presença de um antigo assentamento em Marte.
Parecendo muito com ruínas romanas, o assentamento na Planície de Cydonia vem completo com dependências, uma estátua de um sapo gigante e um capacete descartado.
Marte é o ‘Planeta Vermelho’ por uma razão muito boa: sua superfície é feita de uma espessa camada de pó de ferro oxidado e rochas da mesma cor. Talvez outro nome para Marte possa ser ‘Enferrujado’. Mas a superfície avermelhada não conta toda a história da composição desse mundo.
O Planeta Vermelho, é claro, tem sido o cenário frequente para civilizações fictícias.
Semper Mars (1998), por Ian Douglas, retrata a região de Cydonia de Marte como o lar de antigas ruínas alienígenas ,onde os primeiros humanos mumificados são encontrados em 2040. Isto é ficção imitando a vida, ou muito possivelmente o reverso
The Martian Chronicles é uma obra de ficção científica, de 1950, por Ray Bradbury, que narra a colonização de Marte por humanos fugindo de uma Terra perturbada e devastada atomicamente, e o conflito entre os marcianos aborígines e os novos colonos. O livro retrata algo entre uma coleção de contos e um romance episódico, contendo estórias que Bradbury publicou originalmente no final da década de 1940 em revistas de ficção científica. As estórias foram vagamente tecidas em conjunto com uma série de pequenas vinhetas intersticiais para publicação.
Ironicamente, Bradbury predisse a descoberta de uma antiga civilização morta em Marte.
‘Ylla’ (fevereiro de 1999/2030)
Publicado pela primeira vez como “I’ll Not Ask for Wine” (‘Eu não vou pedir vinho’, título em tradução livre) em Maclean, 1 de janeiro de 1950.
O capítulo seguinte, ‘Ylla’, move a história para Marte, descrevendo os marcianos como tendo pele morena, olhos amarelos e cabelos avermelhados. Ylla, uma mulher marciana presa em um casamento sem romantismo, sonha com os futuros astronautas através da telepatia. Seu marido, apesar de fingir negar a realidade dos sonhos, torna-se amargamente ciumento, sentindo os sentimentos românticos de sua esposa por um dos astronautas. Depois de pegar sua arma sob o pretexto de caçar, ele mata os astronautas Nathaniel York e ‘Bert’ assim que chegam.
‘The Summer Night‘ (‘A Noite de Verão’ – agosto de 1999/2030)
Publicado pela primeira vez como ‘The Spring Night‘ (A Noite de Primavera) em Arkham Sampler, no inverno de 1948.
Esta pequena vinheta fala de marcianos por toda Marte que, como Ylla, começam subconscientemente a captar pensamentos errantes dos humanos a bordo da nave da Segunda Expedição. À medida que a nave se aproxima de seu planeta, os marcianos começam a adotar aspectos da cultura humana, como tocar e cantar canções americanas, sem nenhuma ideia de onde as inspirações estão vindo.
‘The Earth Men‘ (‘Os Homens de Marte’ – agosto de 1999/2030)
Publicado pela primeira vez em Thrilling Wonder Stories, agosto de 1948.
Esta história fala da ‘Segunda Expedição’ a Marte. A expedição é um grupo de quatro homens. Os astronautas chegam para descobrir que os marcianos são estranhamente indiferentes à sua presença. A única exceção a isso é um grupo de marcianos em um prédio que os saúda com um desfile. Vários dos marcianos no prédio afirmam ser da Terra ou de outros planetas do sistema solar, e o capitão lentamente percebe que o dom marciano para a telepatia permite que outros vejam as alucinações dos loucos, e que eles foram colocados em um manicômio. Todos os marcianos que eles encontraram acreditavam que sua aparência incomum era uma alucinação projetada. Como as ‘alucinações’ são tão detalhadas e o capitão se recusa a admitir que não é da Terra, o Sr. Xxx, um psiquiatra, declara-o incurável e o mata. Quando a equipe ‘imaginária’ também não desaparece, o Sr. Xxx atira e os mata também. Finalmente, como o foguete ‘imaginário’ continua existindo, o Sr. Xxx conclui que ele também deve estar louco e se suicida. A nave da Segunda Expedição é vendida como sucata em um ferro-velho.
(Fonte)
Certamente, o que se vê nas fotos acima pode muito bem ser pareidolia, que é quando a mente humana faz com que a pessoa enxergue algo familiar em objetos aleatórios. Mas quem pode dizer com certeza, sem ir até Marte em pessoa para investigar, que, por exemplo, a formação que parece mostrar ruínas de uma edificação não seja isso mesmo ?
Todavia, a NASA sempre vai dizer que lá não tem nada, a não ser rochas e poeira, mesmo quando uma foto mostra algo que não tem a menor possibilidade de ser pareidolia…
n3m3