A primeira nação espacial finalmente é lança neste sábado (11/11/2017) a bordo de uma nave espacial comercial decolando das Instalações de Voo Wallops da NASA, no estado da Virgínia, EUA.
Embora, por enquanto, o território físico de Asgardia vai consistir apenas de um servidor de arquivos flutuando em órbita, o auto-proclamado ‘reino do espaço’, insiste que a implantação do satélite Asgardia-1 é apenas o começo de uma visão muito maior de um verdadeiro Estado Espacial.
Asgardia é provavelmente um dos poucos estados soberanos autodeclarados que você poderia colocar dentro de uma mochila. Asgardia-1, um pequeno CubeSat que é aproximadamente do tamanho de uma broa, está entre os 14 CubeSats que estão sendo lançados a partir de Wallops, a bordo de uma nave espacial Orbital ATK Cygnus, com destino a uma longa paragem na Estação Espacial Internacional. Então o satélite terá que esperar na ISS por um mês antes da Cygnus ser relançada para uma altitude maior, onde irá colocar Asgardia em sua órbita.
Asgardia-1 leva alguns arquivos importantes, como a constituição nacional, bandeira e banco de dados de todos os seus ‘cidadãos’ (cidadania requer pouco mais do que a declaração de um formulário online, e concordar com os termos da Constituição), mas a maioria do seu armazenamento é preenchido com arquivos enviados por cidadãos. Até agora, mais de 100.000 seres humanos aceitaram os termos da constituição e enviaram mais de 18.000 arquivos para o satélite, segundo o site da Asgardia.
O líder do atual governo de um homem, Asgardia, o nanocientista russo Igor Ashurbeyli, disse no início deste ano:
Esta [o CubeSat] será nossa pedra fundamental, a partir do qual vamos procurar criar uma rede de satélites que irão ajudar a proteger nosso planeta contra asteroides, erupções solares, lixos espaciais e outros perigos do espaço.
A reação ao projeto de construção da nação espacial tem sido mista. Enquanto mais de meio milhão de possíveis futuros asgardianos solicitaram a cidadania, outros apontam que a idéia de reivindicar território no espaço poderia entrar em conflito com a lei existente.
O professor Sa’id Mosteshar, diretor do Instituto de Londres de Política Espacial e Direito, disse à BBC:
(O Tratado do Espaço Exterior) diz muito claramente que nenhuma parte do espaço exterior pode ser apropriado por qualquer estado.
(Fonte)
E assim o homem tenta desesperadamente, da forma que consegue, sair da Terra. Mas se as bestas belicosas parassem de gastar tanto dinheiro com armamentos e guerras e investissem na raça humana, já poderíamos estar colonizando mundos distantes, e mais ainda, ter encontrado a cura para tantas doenças e miséria que assolam o nosso planeta.
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