Congresso Mundial sobre as Múmias de Nazca, aberto ao público, ocorre em Roma
O leitor do OVNI Hoje e agora correspondente na Itália, Paulo Paganelli, participou do congresso realizado em Roma no dia primeiro de outubro passado, a respeito das múmias anômalas de Nazca, cuja história tem sido acompanhada aqui no OH em vários artigos.
Veja o interessante relatório enviado por Paulo:
As múmias de Nasca (Peru)
Relatório: Congresso de Roma do dia 1 de outubro 2017
por Paulo Paganelli
O dia começou cedo, depois de uma hora dirigindo o automóvel, peguei o trem de Florença para Roma onde cheguei em tempo para o início do Primeiro Congresso Mundial aberto ao público sobre esses misteriosos corpos mumificados encontrados no Peru em 2016 por um “ladrão de tumbas” local.
Estava presente o Professor Kostantin Korotkov, uma autoridade mundial em bioenergia e física do Politécnico de São Petersburgo na Rússia. Korotkov publicou mais de 70 trabalhos nas principais revistas de física e biologia, e possui 12 patentes de invenções de biofísica.
Muitas das informações fornecidas no congresso já estavam disponíveis na Internet, especialmente nos ótimos documentários de Gaia.com. Abaixo, alguns links:
https://www.youtube.com/watch?v=xZPDhPeQnRY
https://www.youtube.com/watch?v=_hF5lK4vf_w
https://www.youtube.com/watch?v=1vNN_0egStI
https://www.youtube.com/watch?v=xNSAEF9nTTs
O Prof. Korotkov mostrou diversos resultados de análises das amostras retiradas dos diversos corpos, feitas em vários institutos importantes da Rússia. Alguns pontos interessantes:
- A composição dos elementos químicos de diferentes partes do corpo de Maria (a múmia grande) mostra concentrações muito diferentes dos seres humanos atuais usados como controle. Essas análises mostram também que o corpo é original e não montado, pois as concentrações são bem uniformes em todas as partes (corpo, pés e mãos).
- O DNA, embora parecido com o do humano atual, apresenta diferenças e o sequenciamento não foi ainda completado. Serão usados potentes computadores nas próximas semanas para comparar o genoma com todas as espécies conhecidas na terra. A análise do DNA é feita por cinco institutos independentes (USA, México, Rússia). Foi encontrado restos de um forte óleo essencial usado no processo de preparação dos corpos, similar aos óleos essenciais usados no antigo Egito para o ritual de mumificação.
- Todas as tomografias computadorizadas (CAT) realizadas e examinadas por especialistas de diversos hospitais indicam que não existe nenhuma falsificação e os corpos analisados são seres biológicos não humanos que já foram vivos. Os esqueletos não apresentam sinais de mutilações ou falsificação. Ficou claro que não são mutações ou defeitos genéticos. Todos os órgãos internos foram preservados e podem ser vistos, embora desidratados. Os órgão genitais foram removidos.
- Foram também encontrados dois corpos que parecem ser de uma mãe e a sua criança (Wawita), ambos com as características de crânios alongados e mãos e pés com três dedos. Foi dito que os corpos encontrados são muitos, talvez quase vinte, e se encontram em uma gruta perto da cidade de Nazca. Essa gruta é cheia de um pó branco chamado terra diatomacea, um mineral formado por fósseis marinhos de milhões de anos atrás, que conserva por desidratação corpos de animais. Em Nazc nunca chove, o que ajuda a conservação dos corpos.
- Os testes de carbônio-14 deram resultados muito diferentes e datam as amostras entre 3380 e 6420 anos de idade. Esses testes podem não ser válidos se os corpos foram formados com elementos orgânicos não provenientes da Terra.
- Os radiólogos russos, mexicanos, peruanos e americanos analisaram as chapas de raio-X e não encontraram sinais de falsificação, mas sim de muitas anomalias que não permitem a inclusão desses seres entre os humanos atuais. Em uma das múmias pequenas (cerca de 60 cm ), foram encontrados três elementos que poderiam ser ovos. O doutor Korotkov está negociando com o “proprietário” das múmias para realizar uma biópisia desses “ovos”, a fim de ter certeza absoluta que são realmente ovos. A mesma múmia apresenta um objeto opaco aos raios-X sobre o tórax que, em resposta a uma pergunta minha, foi dito que ainda não sabem o que seja. Foi especulado que possa tratar-se de uma forma de tecnologia de comunicação entre as criaturas e máquinas controladas pelo pensamento.
Além dessas principais informações técnicas, foi falado da situação “política” em torno dessas múmias. Podemos resumir nos seguintes pontos:
- O Governo do Peru não responde as inúmeras cartas e tentativas de comunicação para participar das pesquisas e dar apoio oficial a essa importante descoberta. A resposta é um silêncio total.
- Algumas entidades começam a colocar dificuldade nos trabalhos dos cientistas peruanos e estrangeiros que estudam as múmias. São levantadas críticas sem terem tocado os espécimes ou feito algum teste, pois se recusam de participar limitando-se a ridicularizar os trabalhos.
- Os cientistas russos estão muito interessados nessas pesquisas, mas os norte americanos parecem ter receios de investigar.
- Não existe um estado jurídico claro sobre as múmias no Peru, pois as autoridades não se manifestam. Por essa razão, as múmias não podem ser levadas para fora do país.
- Como não existe modo de conservar os corpos em um museu ou centro de pesquisa, eles estão absorvendo água e podem deteriorar em poucos meses.
Foram apresentados outros trabalhos no congresso. Enrico Baccarini falou sobre “A queda dos deuses” e mostrou resultados das sua pesquisas na Índia e estudos sobre os “vimanas”. Massimo Fratini, no lugar de Lavinia Pallotta, falou sobre contatos alienígenas no passado.
Primeiramente, nossos mais sinceros agradecimentos ao Paulo Paganelli pelo envio das informações para que nossos leitores possam acompanhar este caso, que está longe de ser resolvido.
Embora os últimos testes sugiram que o DNA desses corpos sejam pertencentes ao Homo sapiens (humanos), vale lembrar que os chimpanzés compartilham 99% de seu DNA conosco também. Isso significa que, se essas múmias não forem falsificações, como tem sido alegado pelos cientistas de tendência predominante, então seres hominídeos similares aos humanos podem ter uma alta incidência do mesmo DNA. Como o relatório enviado por Paulo acima informa, “o DNA, embora parecido com o do humano atual, apresenta diferenças e o sequenciamento não foi ainda completado“.
É claro, não estou afirmando com isso que essas múmias sejam mesmo anômalas e não montagens a partir de pedaços de outras múmias, mas sim que em casos tão controversos como este, sempre há uma dificuldade imensa em saber onde reside a verdade, pois há muitos interesses em jogo de ambos os lados.
Seja qual for o resultado final, o OH tentará acompanhar as notícias para relatar aos leitores, sempre contando também com pessoas como Sergio que possam contribuir com o caso.
E se você perdeu a notícia anterior sobre este caso, poderá acessá-la abaixo:
n3m3