Enormes cavernas descobertas na Antártica podem conter uma “vida secreta”
No mês passado foi publicado um longo artigo aqui no OVNI Hoje, contando uma história (ou estória, se preferir) sobre interações “não muito amigáveis” entre uma tropa britânica e militares nazistas que estariam vivendo em cavernas na Antártica. Numa determinada parte do artigo é mencionado o seguinte:
Descobriu-se que a área em que se encontravam era um dos “vales secos” da Antártica, desprovido de gelo e neve, o que facilitou a descoberta do “antigo túnel”. Depois disso, foi enviada uma equipe para ver onde o túnel levava, e ele se estendia por quilômetros, antes de terminar em uma vasta caverna que era supostamente aquecida consideravelmente, talvez por ação geotérmica.
Coincidentemente, uma notícia científica nos chega agora, dando respaldo à existência de cavernas subterrâneas na Antártica, as quais possuem uma temperatura amena, tornando esses locais perfeitamente capazes de abrigar a vida que não suporta condições mais frias, tais como humanos, plantas e outros animais.
Estaria o relato apresentado no artigo do mês passado nos contando a verdade, mesmo sendo de forma parcial ou fantasiosa, sobre estranhas ocorrências no continente gelado? Veja:
Os sistemas de cavernas recém-descobertos na Antártida podem ser o lar de formas de vida desconhecidas, já que as cavernas são suficientemente quentes para sustentar plantas e animais ainda não identificados por especialistas.
Os especialistas estão muito entusiasmados:
Algumas das evidências de DNA que descobrimos implicam que talvez haja coisas que vivem nessas cavernas de que não sabemos nada. Poderia até haver novas espécies.
Os pesquisadores que exploram a Antártica fizeram uma descoberta chocante, já que tropeçaram por extensos sistemas de cavernas aquecidos por um vulcão nas proximidades.
Os especialistas dizem que, dentro das cavernas, um ecossistema secreto de plantas e animais suportados pelo calor de um vulcão ativo pode prosperar.
Os especialistas indicam como mais de 15 vulcões na Antártida que já eram conhecidos como ativos ou mostram evidências de atividade recente.
Além disso, a análise forense de amostras de solo dessas cavernas revelou traços de DNA intrigantes de algas, musgos e pequenos animais.
O pesquisador principal, Ceridwen Fraser, da Universidade Nacional Australiana, disse:
Pode ser extremamente quente dentro das cavernas – até 25 graus Celsius em algumas cavernas.
Você poderia usar uma camiseta lá dentro e ficar bastante confortável.
Há luz perto das foz das cavernas, e filtros de luz mais profundos em algumas cavernas onde o gelo subjacente é delgado”.
Fraser explicou que a maior parte do DNA encontrado nas cavernas próximas ou abaixo do Monte Erebus era semelhante ao DNA de plantas e animais, incluindo musgos, algas e invertebrados encontrados em outros lugares da Antártica, mas nem todas as sequências puderam ser completamente identificadas, o que significa que os cientistas podem encontrar espécies completamente desconhecidas.
Considera-se que o sistema de cavernas se formou devido ao vapor que viaja através de suas passagens.
Frase acrescentou:
Os resultados deste estudo nos proporcionam uma visão tentadora do que poderia estar vivendo sob o gelo na Antártida. Talvez haja novas espécies de animais e plantas.
No entanto, a professora Laurie Connell, co-pesquisadora da Universidade do Maine, acredita que esses traços intrigantes de DNA não provam conclusivamente que plantas e animais vivem nas cavernas.
Ela disse:
Os próximos passos serão dar uma olhada nas cavernas, na busca de organismos vivos. Se eles existem, isto abre a porta para um novo mundo excitante.
Outro co-investigador, Craig Cary da Universidade de Waikato, na Nova Zelândia, lembrou que pesquisas anteriores descobriram que várias comunidades de bactérias e fungos viviam nas cavernas vulcânicas da Antártica.
Os pesquisadores também apontam que não se sabe quantos sistemas de cavernas existem em torno dos vulcões da Antártica, ou como eles estão interconectados, pois esses ambientes sub-glaciais podem ser difíceis de identificar, alcançar ou explorar.
(Fonte)
E se você perdeu o artigo do mês passado, ele pode ser acessado abaixo:
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