Possíveis provas do contato alienígena estão sendo ignoradas por arqueólogos
Em 16 de junho passado, o OVNI Hoje publicou um artigo a respeito de alguns artefatos que teriam sido encontrados no México, sendo estes possíveis “provas” do primeiro contato alienígena com o povo maia.
Agora, Paul Seaburn, que escreve para o site mysteriousuniverse.org, acaba de publicar um artigo a respeito dessa descoberta, desta vez mostrando como a arqueologia de tendência predominante continua dando as costas para tais possíveis descobertas.
Veja:
Com tantos artefatos maia aparentemente retratando o que hoje descreveríamos como extraterrestres ou alienígenas, torna-se cada vez mais difícil descartá-los como enganações ou interpretações errôneas de desenhos e esculturas, animais ou pessoas convencionais. Prepare-se para mais. A notícia está se espalhando sobre uma descoberta feita em março de 2017, de pedras de jade esculpidas com tantas gravuras realistas do que se parecem com alienígenas e naves espaciais, que elas estão sendo chamados de “Pedras do Primeiro Encontro”. Seriam elas?
Tal como acontece com muitas dessas descobertas, devido às diferenças de linguagem e ao envolvimento dos grupos com programas de televisão ou canais do YouTube, é difícil determinar quem encontrou as pedras primeiro. De acordo com o site alien-ufo-sightings.com, essas pedras de jade foram encontradas por moradores locais em uma caverna da floresta entre Puebla e Veracruz, México, em março de 2017. Em algum momento, as pedras foram cedidas ou examinadas por Javier Lopez Diaz da CincoRadio, que afirmou no Twitter que algumas imagens mostraram “contato” com seres de outros mundos.
Isso, aparentemente, chamou a atenção de José Aguayo do canal JAC Detector do YouTube, descrito como “caçadores de tesouros”. Aguayo diz que ele liderou uma equipe pela selva onde as pedras teriam sido encontradas, e “por acaso” chegaram à caverna . Foi nessa caverna que encontraram pequenas e finas folhas de ouro e pedras quebradas com desenhos do que parecem ser “uma nave espacial com um ser alienígena gray, segurando um objeto oval na mão e um ex-cacique da cultura pré-hispânica, que aparentemente tem uma espiga de milho”. Foi este grupo que deu o nome “Pedras do Primeiro Encontro” ou “Histórias da Primeira Reunião“.
Uma lenda acrescenta algum sabor à descoberta. Muitos moradores contam que uma nave espacial estava presa em uma caverna e acreditam que as representações poderiam ser registros daquilo feito pelo povo maia, ou mensagens deixadas pelos extraterrestres. Pessoas como Héctor Pavón, que estava na expedição, dizem coisas assim (tradução aproximada):
Elas são naves extraterrestres e, mais do que tudo, o que eles estão nos ensinando, que os extraterrestres tiveram contato com os maias, que realmente estavam falando e fazendo intercâmbios.
Os artefatos descobertos no México, se eles parecem mostrar alienígenas gray e naves espaciais ou não, estão sob a jurisdição do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, que lança um olhar cético sobre tais reivindicações. José Aguayo ofereceu-lhes um desafio:
Se, a qualquer momento, o Instituto Nacional de Antropologia e História do México decidir se interessar por essa descoberta e coletar as pedras, para ambos os grupos de pesquisa seria melhor, porque assim aceitaria o fato da existência do contato com alienígenas, muitos dos quais sempre negaram a existência da evidência.
Os peritos concordariam que essas pedras são prova conclusiva de um “primeiro encontro”? Provavelmente ainda não. Alguns restos alienígenas ou fragmentos metálicos de uma nave espacial fariam mais para a credibilidade do contato do que mais uma coleção de artefatos mostrando seres com grandes cabeças e olhos amendoados. Embora sejam interessantes, controversas e desconcertantes, não são uma prova inequívoca.
Concordo com a conclusão de Paul Seaburn, mas mesmo assim, por que a arqueologia de tendência predominante não faz um favor a todos e, se ela realmente acha que esses artefatos sejam falsos, faça uma declaração em cadeia de televisão e jornais explicando o porquê deles serem falsos. E se os artefatos não forem falsos, mas somente retratam algo que foi fruto da imaginação dos maias, então que esses arqueólogos donos da razão mostrem como chegaram à tal conclusão. E, aliás, se não forem falsos, possuem um valor histórico considerável e devem ser preservados em museu, à vista de todos.
Contudo, simplesmente dar as costas e dizer “fake” sem sequer investigar, até papagaio o faz.
Estão com medo do quê?
n3m3