Sumérios na América do Sul? A tigela Fuente Magna indica que sim
Encontrada perto do lago Titicaca em 1958, a tigela Fuente Magna permanece inexplicável e é um dos artefatos mais importantes da Teoria dos Astronautas da Antiguidade.
Ela mostra personagens antropomórficos gravados, motivos relacionados à zoologia, característicos da cultura local e, mais surpreendentemente, dois tipos de textos – um alfabeto antigo proto-sumério e uma língua local dos antigos Pukaras, precursores da civilização Tiahuanaco.
Muitas vezes referido como “a Pedra de Rosetta das Américas”, o vaso de pedra é um dos artefatos mais polêmicos na América do Sul, pois levanta questões sobre a possibilidade de haver uma conexão entre os sumérios e os antigos habitantes dos Andes, separados por milhares de quilômetros.
A tigela Fuente Magna permaneceu armazenada no Museu dos Metais Preciosos (cerca de 40 anos), até que dois pesquisadores bolivianos, o argentino Bernardo Biados e o arqueólogo Freddy Arce, buscaram investigar as origens da relíquia misteriosa.
Os dois pesquisadores tiraram fotos detalhadas da tigela e enviaram-nas para o epigrafista Dr. Clyde Ahmed Winters, na esperança de que ele pudesse decifrar as inscrições.
As traduções sugerem que a tigela Fuente Magna pode ter sido usada para fazer libações à deusa Nia, para solicitar fertilidade. Acredita-se que figura na Fuente Magna, que parece estar em uma “pose de deusa”, com pernas e braços abertos, apoie a tradução do Dr. Winters.
O investigador Yuri Leveratto coloca adequadamente a questão:
Como é possível que as inscrições proto-sumérias tenham sido encontradas em uma tigela encontrada perto do lago Titicaca, a 3.800 metros acima do nível do mar, a milhares de quilômetros de distância da área onde o povo sumério vivia?
Por essa altura, pensamos que você já conhece a resposta.
Mas quando os estudiosos pensarão o mesmo?
(Fonte)
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