Cientistas usarão outra abordagem para encontrarem civilizações extraterrestres
Este artigo é muito interessante, pois explica claramente, mais ao final, porque a tentativa de escutar por sinais de rádio de origem alienígena, como o Instituto SETI tem feito há décadas, dificilmente obterá qualquer resultado.
Veja:
Em 1960, Freeman Dyson, um matemático e físico, previu que toda civilização no Universo atingirá o ponto em que irá esgotar os recursos energéticos em seu próprio planeta se ela sobreviver o suficiente. Dyson argumentou que este momento é um limiar importante que cada civilização deve superar em sua evolução, sendo a solução somente uma: Construir uma esfera gigante em torno da estrela em seu sistema solar, coletando energia estelar.
Os astrônomos chamaram essas megaestruturas teóricas de “Esferas Dyson”. Embora pareça que a ideia de Dyson não seja mais que uma fantasia, a hipótese do físico leva à uma conclusão simples: Se quiser detectar uma civilização alienígena avançada, você deve procurar pelas esferas de Dyson. Agora, três astrônomos da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos EUA, coordenados por Jason Wright, lançaram um projeto de dois anos que visa estudar milhões de galáxias, inclusiva a Via Láctea, para detectar esferas de Dyson.
O projeto é financiado por uma importante concessão da Fundação Templeton, uma organização filantrópica que financia pesquisas que se concentram “nas grandes questões da humanidade”, questões que abordam o “propósito da humanidade e a verdade absoluta por detrás da realidade”.
Como a equipe de Wright Planeja encontrar as esferas de Dyson? Embora o nome “esfera” traga à mente a imagem de uma estrutura sólida, os cientistas de Wright não buscarão uma “habitação” solar sólida.
Wright diz:
Embora haja massa suficiente em nosso sistema solar para construir uma esfera sólida, tal estrutura não seria mecanicamente viável. Então, é mais provável que seja um “enxame” de mecanismos de coleta.
Essas especulações sobre tecnologias alienígenas podem parecer afastadas do mundo da ciência, mas todas as tentativas de buscar a vida extraterrestre foram baseadas em tais especulações. Por exemplo, o projeto Search for Extraterrestrial Intelligence – SETI (Procura por Inteligência Extraterrestre) procura por sinais de rádio de origem alienígena, embora a humanidade atualmente não tenha a fonte de energia necessária para lançar um sinal de rádio semelhante ao que os cientistas querem detectar.
O astrônomo Robert Gray explica:
Para operar uma estação de rádio que emita ondas em todas as direções, um sinal forte o suficiente para ser detectado dentro de alguns anos-luz de distância, requer uma gigantesca quantidade de energia equivalente à produção total de milhares e milhares de usinas de energia maciças.
O projeto SETI parte do pressuposto de que as civilizações avançadas consideram extremamente valioso se comunicar com outras civilizações, o suficiente para justificar esse consumo de energia. O SETI também parte do pressuposto de que os alienígenas se comunicam com ondas de rádio em frequências monitoradas por seres humanos. Então, para encontrar alienígenas inteligentes, não é suficiente que eles existam, mas é necessário que eles se desenvolvam tecnologicamente de maneira previsível.
O projeto coordenado de Wright não é o primeiro esforço para detectar as esferas de Dyson. Uma pesquisa similar foi realizada na década de 1980.
O grupo de pesquisadores liderados por Wright terá acesso aos dados gerados por três projetos recentes, os quais tiveram instrumentos centenas de vezes mais sensíveis do que os usados há três décadas, de modo que seu projeto tem chances muito maiores de detectar essas construções colossais. Se a equipe de Wright detectar algo especial que não se assemelhe a nenhum outro fenômeno astronômico, o esforço de confirmação será duradouro, envolvendo astrônomos e telescópios em todo o mundo.
(Fonte)
E, como sempre, se estes cientistas encontrarem algo, serão zombados e contestados de imediato, sem que sequer seus resultados sejam avaliados por seus pares, pois tudo que vai contra o status quo não pode ser real… na mente dos “professores da impossibilidade”.
n3m3