Um amigo relatou uma vez que foi acampar no morro do Camelo, em Analândia-SP, junto com outros amigos, e que trilharam um caminho entre árvores, arbustos e encostas de pedras tortuosas, o qual eles já conheciam muito bem.
Ao chegarem no alto do morro, já por volta das 18h00, avistaram luzes alaranjadas pairando sobre eles, que não produziam som algum. As luzes não estavam tão próximas a eles, talvez estivessem à mesma altura que os aviões quando fazem seus trajetos em determinadas rotas. Em seguida elas subiram lentamente para o alto até desaparecerem.
Logo depois, disse ele, que um senhor de chapéu, parecendo ser um fazendeiro, apareceu por lá e perguntou a eles se também haviam visto aquelas luzes no céu. Eles disseram que sim. O senhor perguntou também se sempre acampavam naquele lugar. Responderam que sim, com uma certa frequência, mas que nunca haviam visto aquilo antes.
Depois disso, o sujeito se despediu deles, descendo morro abaixo. Foi quando resolveram descer também, pois já estava escurecendo. Mas ao descerem em certo trecho da trilha, quando estavam caminhando, ele disse ter sentido uma tontura, seguida por forte dor de cabeça e ânsia de vômito. Os outros também sentiram o mesmo incômodo, só que com menor intensidade. Mesmo assim continuaram seguindo a trilha.
Quando chegaram embaixo do morro, onde haviam erguido a barraca, ficaram um tempo conversando sobre aquilo que haviam visto lá em cima, depois foram dormir, ou pelo menos tentaram dormir.
No dia seguinte, esse meu amigo diz ter sentido algo no bolso de sua calça. Quando colocou a mão, encontrou diversas pedras estranhas, inclusive uma com formato de um pequeno disco, com uma cúpula em cima, e abaixo uma circunferência, como mostrado na foto. Ele garante não ter esculpido ou lapidado tal material.
Intrigados com o que havia acontecido, resolveram nesse mesmo dia retornar ao alto do morro.
Como eu havia dito antes, conheciam bem a trilha de acesso, porém, segundo ele, o caminho parecia estar mudado, sem nenhuma vegetação ao redor como havia antes. Parecia ser tudo diferente daquilo que eles conheciam. Ele disse, com certeza, que não haviam ingerido nada de álcool, e muito menos usado drogas.
Quanto ao acontecimento que foi narrado por ele, não sei o que dizer, ele afirma que a trilha realmente se encontrava diferente, e que por esse motivo havia deixado todos eles muito confusos e perturbados, e que depois disso, nunca mais voltaram a acampar por aquelas regiões.
Isso foi há mais de trinta anos, ele não soube precisar a data em que essa experiência um tanto estranha e inusitada teria ocorrido, mas acredito em sua palavras, pois se trata de uma pessoa muito simples, humilde e de boa índole.
Confiram as estranhas pedras que ele diz ter encontrado no bolso de sua calça, somente as menores, as maiores ela encontrou próximas do local.
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