“OVNI” abatido pela Coreia do Sul está dando o que falar na mídia corporativa
Ontem (23/5), foi publicado aqui no OVNI Hoje uma notícia de que um míssil, ou um drone, havia cruzado a fronteira entre a Coréia do Norte e a do Sul, vindo do norte, é claro.
Hoje, Paul Seaburn, publicando no site mysteriousuniverse.org, apresentou um artigo comentando a respeito do incidente, e fazendo uma colocação interessante ao final do artigo.
Veja:
Parafraseando Rick Blaine, personagem do Humphrey Bogart no filme clássico Casablanca… de todos os avistamentos e OVNIs em todas as cidades de todo o mundo, este é o que você faz cobertura? Canais corporativos de notícias – U.S. News & World Report, The Atlantic e outros – na verdade reservaram espaço para um avistamento de OVNI sobre a Coreia do Norte, que viajou para a Coreia do Sul. Essa localização deveria fazer as pessoas suspeitarem de que não se tratava de alienígenas, mas a mídia corporativa sabe que ligando tudo à Coreia do Norte – mesmo OVNIs – é um bom negócio. Então, alguém na área mais militarizada e observada no mundo identificou um OVNI?
De acordo com o relatado, a Coreia do Norte disparou contra um misterioso objeto voador não identificado sobre a Zona Desmilitarizada na terça-feira (23). O avistamento de OVNI ocorre dois dias após o teste de míssil mais recente da Coreia do Norte… O avistamento também vem após o Conselho de Segurança das Nações Unidas desaprovar aquele país pelo seu teste de míssil, na segunda-feira.
Acima foi o que a U.S. News & World Report colocou sobre o “misterioso” avistamento de OVNI, para dar continuidade à cobertura do mais recente teste de mísseis da Coreia do Norte.
Como a agência de notícias da Coreia do Sul reportou, um objeto foi detectado às 16h00, horário local, cruzando a Linha de Demarcação Militar, uma linha de armistício de 250 km que foi estabelecida por ambos países em 1953, no final da Guerra da Coreia, em espaço aéreo da Coreia do Sul. Os militares da Coreia do Sul atiraram mais de 90 tiros de metralhadora 90 K-3 contra o objeto, que foi detectado sobre a província Gangwon no noroeste, a somente 72 km da Capital Seoul.
Este foi o The Atlantic reportando que a reação dos militares da Coreia do Sul contra o OVNI foi “tiros de metralhadora”, tornando-o um OVNI provavelmente de baixa altitude. A Yonhap é a maior agência de notícias da Coreia do Sul e ela reporta que o OVNI foi abatido pela metralhadora, e que não menos do que a equipe do Estado Maior da Coreia do Sul emitiu uma declaração.
Os militares do sul estão analisando o objeto e sua rota, e estão incrementando sua defesa aérea.
Que tipo de defesa aérea adicional é necessária contra OVNIs que podem ser abatidos por metralhadoras? Isto não soa como se este OVNI pôde ter sido algo identificável? Se você está apostando que era “drone”, você perdeu sua aposta. A CNN revelou a resposta:
Objetos não identificados que voaram por sobre a fronteira, vindos do Norte, provavelmente eram balões de propaganda (militar)… [disseram os militares da Coreia do Sul] que os objetos tinham o formato de balão… (e) voaram na direção do vento, antes de desaparecerem. Nossos militares responderam de acordo com o nosso protocolo militar.
Balões de propaganda carregando panfletos e vídeos viajam em ambas as direções por cima da Zona Desmilitarizada, pois ambos países os usam para entregar mensagens ao norte, que é desprovido de Internet e telefonia celular. Obviamente, isto não é notícia.
O que é notícia é que a imprensa corporativa decidiu fazer a cobertura deste incidente como sendo um “avistamento de OVNI”, oposto à uma história da ação militar ou balão de propaganda. A comunidade que estuda o fenômeno dos OVNIs sofre para fazer com que a mídia corporativa reporte sobre outros avistamentos que são muito mais ‘não identificados’ e que necessitam explicação, todavia os balões de propaganda (e é sempre balões quando se trata desse povo) captam a atenção.
É bem como a frase da famosa música do filme Casablanca, “As Time Goes By”:
It’s still the same old story. (É ainda a mesma velha história.)
Redfern está coberto de razão. A imprensa corporativa simplesmente não respeita este fenômeno, o qual pode estar carregando consigo uma das histórias mais importantes para a humanidade.
Uma lástima.
n3m3