NASA explica o que são os brilhos que Carl Sagan já havia notado na década de 1990
Estacionado no espaço, a um milhão e seiscentos mil quilômetros da Terra, a Câmera de Imageamento Policromático da Terra (sigla EPIC, em inglês), a bordo do Observatório Climático do Espaço Profundo (sigla DSCOVR, em inglês) já capturou centenas de brilhos (flashes) luminosos na atmosfera superior da Terra.
Na década de 1990, o astrônomo Carl Sagan já havia reportado sobre este fenômeno bizarro, o qual ele notou nas imagens da sonda Galileu.
Estes brilhos não somente apareciam sobre os oceanos, mas também sobre a terra firma, e embora os cientistas primeiramente sugeriram que as luzes sobre o oceano seriam reflexos do Sol, o mesmo não podia ser dito dos brilhos vistos por sobre a terra.
Após estudarem o fenômeno, os cientistas concluíram que a fonte dos brilhos não estava na superfície da Terra, mas nas nuvens cirro, que ficam entre 5 a 8 quilômetros de altura, onde estes brilhos eram vistos. Assim, a causa das luzes provavelmente seria o reflexo das partículas de gelo, reporta o Dailymail.
Estes tipos de flashes de luz não são somente capturados pelo DSCOVR, mas também por câmeras a bordo da Estação Espacial Internacional, que orbita a Terra à uma altitude de 330 a 435 km.
Vale notar que alguns sites estão publicando fotos e vídeos deste fenômeno, alegando que se tratam de OVNIs. É claro que não é isso. São realmente reflexos da luz solar em algo que está acima do solo, e nada explica melhor este fenômeno do que cristais de gelo nas nuvens.
n3m3