Mistério cósmico inexplicável: Teriam os extraterrestres visitado a Terra em 744 D.C., ou foi algo diferente?
No ano 774 D.C., pessoas testemunharam algo estranho nos céu da Bretanha.
Um antigo texto inglês revela um “crucifixo vermelho” visível no céu quando os mercianos estavam lutando contra os homens de Kent. Na época, as pessoas só puderam explicar este evento extraordinário como sendo um sinal de Deus.
O que torna o incidente interessante é que a ciência moderna confirma um misterioso pico em níveis de carbono 14 nos anéis de crescimento dos cedros japoneses.
O mistério se aprofunda ainda mais, pois não há registros astronômicos descrevendo este evento incomum. Assim, estamos lidando com um verdadeiro mistério cósmico que cientistas ainda estão tentando resolver. Teriam os extraterrestres nos visitado no ano de 774 D.C.? Teriam os nossos ancestrais testemunhado uma explosão de supernova que não foi reconhecida como tal na época, ou teria isto sido um evento peculiar como resultado de uma aurora extraordinária ou ejeções solares gigantescas?
Foi confirmado que entre 774 D.C. e 775 D.C. o nosso planeta foi atingido por uma intensa onda de radiação de alta energia de origem desconhecida. O que teria causado tal radiação?
Árvores mostram sinais de uma explosão extrema de energia que atingiu nosso planeta em 775 D.C.
Em 2012, os cientistas japoneses, da Universidade de Nagasaki, conduziram um estudo nas amostras tiradas de caules de cedros locais, e foi aí que descobriram algo muito estranho.
Eles detectaram rajadas misteriosas de radiação quando olharam na quantidade do isótopo radioativo, carbono-14, nos anéis de crescimento das árvores, formados durante a estação de crescimento de 775 D.C., no hemisfério norte.
O aumento dos níveis de Carbono-14 é tão claro, que os cientistas, liderados por Fusa Miyake, um físico de raios-cósmicos da Universidade de Nagoya no Japão, concluiu que os níveis atmosféricos de Carbono-14 devem ter se elevado em 1,2% ao longo de não mais do que um ano, aproximadamente 20 vezes mais do que a taxa normal de variação.
De acordo com Daniel Baker, um físico espacial do Laboratório para Física Espacial e Atmosférica da Universidade do Colorado, em Boulder, alguns eventos muito energéticos ocorreram por volta de 775 D.C. Raios cósmicos normalmente contabilizam por uma produção estável de carbono-14 na nossa atmosfera.
Um crucifixo vermelho apareceu no céu após o pôr do Sol
Da Crônica Anglo-Saxônica da Universidade de Yale em New Haven, Connecticut (EUA), aprendemos que algo intrigante ocorreu em 774 D.C.
Neste ano os povos de Northumberland baniram seu rei, Alred, de York em Ester-tide; e escolheram Ethelred, o filho de Mull, para seu lord, que reinou por quatro invernos. Neste ano também apareceu no céu um crucifixo vermelho, após o pôr do Sol. Os Mercianos e os homens de Kent lutavam em Otford; e as maravilhosas serpentes foram vistas na terra do Sul da Saxônia.
Curiosamente, durante o cerco saxão do Castelo Sigiburg, em 775 D.C., dizem que Charlemagene, também conhecido como Carlos Magno (724-814), viu dois escudos vermelhos com chamas acima da igreja. Este evento anômalo que foi claramente visto no céu acima da igreja confundiu e amedrontou os saxões, os quais fugiram horrorizados de volta para seus acampamentos.
O que Charlemagne e seu exército, e os saxões testemunharam? Naqueles dia, o evento foi explicado como sendo um milagre, mas poderia este intrigante evento ser explicado em termos mais científicos?
Os cientistas não podem definir uma resposta para explicarem o que nossos ancestrais testemunharam no céu naquela época. O que causou o aumento de radiação foi determinado, mas é claro, são só teorias.
Uma teoria proposta por John Jeremiah, em 1870, foi que o evento teria sido uma descrição antiga das Luzes do Norte (Aurora Boreal). Uma outra possível explicação poderia ser uma demonstração de gelo cristalizado.
De acordo com Donald Olson, um físico da Universidade Estadual do Texas em San Marcosthe, o “crucifixo vermelho” poderia ter sido formado pela luz do pôr do Sol iluminando partículas de gelo em grande altitudes, tanto nas bandas verticais e horizontais de luz.
Uma terceira opinião é a de que o evento foi uma supernova que na época não era conhecida. Uma enorme supernova, por exemplo, deveria ser brilhante o suficiente para produzir uma nova estrela, visível à luz do dia, como foi o caso de duas supernovas conhecidas em 1006 D.C. e 1054 D.C. Tal explosão teria que ser mais brilhante do que estas, disse Fusa Miyake, porque aqueles eventos não foram grandes o suficiente par deixar traços de Carbono-14.
Durante o evento Carrington, a maior tempestade solar já registrada na história da Terra, que ocorreu em 1895, os céus por toda a Terra foram cobertos com auroras verdes, vermelhas e violeta tão extremamente brilhantes que suas luzes podiam iluminar qualquer texto num jornal ou livro como se fosse na luz do dia. Talvez nossos ancestrais testemunharam uma gigantesca tempestade solar?
Aqueles que acreditam em visitações extraterrestres na antiguidade sugeriram que os povos antigos testemunharam uma Guerra nas Estrelas da Idade Média.
Seja qual for a verdade, devemos confessar que não sabemos a natureza do “crucifixo vermelho”, nem dos “dois escudos vermelhos com chamas” testemunhado pelos povos da antiguidade. O que aconteceu nos céus no ano de 774 A.C. (e 775 com Carlos Magno) ainda permanece sendo um mistério cósmico não resolvido, mas a maioria dos pesquisadores acham que o avistamento foi causado por uma supernova.
Pode até ser que o evento de 774 tenha sido uma supernova, mas é difícil acreditar que os escudos voadores vistos por Carlos Magno seria parte do mesmo fenômeno. Uma pena que nunca saberemos.
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