Parece que logo descobriremos se Marte é habitado por organismos nativos ou não (isto se eles liberarem as informações para o público). A sonda européia caçadora de alienígenas irá pousar em Marte no próximo dia 19 de outubro.
Chamada de Schiaparelli, esta sonda possui uma única missão: pavimentar o caminho para futuras missões que irão procurar descobrir se há alienígenas em Marte.
Futuramente, a missão ExoMars irá explorar o planeta vermelho para ver se ele é habitado, ou se já foi no passado.
A sonda Schiaparelli irá ajudar o jipe-sonda ExoMars – que é um laboratório sofisticado de alta tecnologia, com um número de instrumentos aptos para procurar vida e que começará sua jornada em direção a Marte em 2020 – a explorar o planeta na esperança de encontrar vida alienígena.
A nave que carrega a Schiaparelli foi lançada em 14 de março e viajou quase 500 milhões de quilômetros pelo sistema solar para alcançar Marte.
Ao chegar em Marte, ela irá ejetar a pequena sonda Schiaparelli, a qual ajudará a ‘farejar’ se há ou não vida em Marte.
A Schiaparelli será usada para testar o sistema de descida e pouso do jipe-sonda, que empregará um escudo de calor, um paraquedas e retrofoguetes.
Também, a Schiaparelli carrega instrumentos que medirão a velocidade do vento, a umidade, a pressão e temperatura do local de pouso. Ela também irá mensurar campos elétricos que poderiam ajudar os especialistas a compreenderem como são formadas as tempestades de areia.
Falando aos repórteres, o diretor de voo da sonda, Michel Denis, disse: “O envio das sequências de comando é um marco que foi atingido após muita cooperação entre o controle da missão e os especialistas da indústria.”
Três dias mais tarde, quando a Schiaparelli entrar na atmosfera marciana e pousar com segurança naquele mundo alienígena, o Trace Gas Orbiter – TGO entrará em órbita elíptica ao redor de Marte. O TGO é uma das partes mais importantes da missão, já que irá ‘farejar’ gases raros na atmosfera de Marte, inclusive o metano.
A missão ajudará os cientistas a entenderem se as anômalas quantidades de metano em Marte são de origem geológica ou biológica.
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