Já havíamos publicado anteriormente aqui no OH sobre o EmDrive, relatando todos as dúvidas e desafio pelos quais esta tecnologia tem passado, inclusive sendo ridicularizada por muitos cientistas. Agora, uma ótima notícia nos chega, revitalizando as esperanças neste que pode ser um motor revolucionário para a exploração espacial:
Um dos maiores obstáculos em alcançarmos o ‘espaço profundo’ e colonizarmos outros planetas está nas incríveis distâncias entre os corpos celestes e a quantidade de combustível que necessitaria para alcançá-los. Um novo motor teórico, o “EmDrive”, tem o potencial para mudar isso e ajudar a humanidade realizar seu futuro entre as estrelas.
O motor EmDrive.
O controverso motor EmDrive tem estado nas manchetes desde pelo menos 2006. Recentemente, o motor causou um burburinho na comunidade científica, quando um trabalho delineando sua tecnologia e os resultados dos teste foi finalmente aceito por uma revisão por pares no Journal of Propulsion and Power, do Instituto Americano de Aeronáutica e Astronáutica.
Agora, um projetista de um desses motores levou esta tecnologia espacial radical a um passo mais próximo da realidade, dizendo que o enviará ao espaço para o primeiro teste real do EmDrive.
Se obter sucesso, o teste do EmDrive terá o potencial de ser o primeiro passo na capacitação da exploração humana dentro da vastidão do espaço profundo. De acordo com algumas alegações, o motor pode permitir uma espaçonave fazer uma viagem entre a Terra e Marte em somente 7 dias.
O EmDrive pode eliminar a necessidade do uso de propelentes para viagens espaciais.
O EmDrive funciona através do que seria o equivalente científico da mágica, quebrando uma das leis fundamentais da física durante o processo: a lei da conservação do momento. O EmDrive não usa propelentes ou combustíveis, mas ao invés disso contém um gerador elétrico que envia ondas eletromagnéticas em direção à traseira do motor, onde elas colidem com o próprio motor, criando assim o empuxo. Isto criaria calor e uma pequena quantidade de momento na direção oposta, de acordo com as leis da física, mas devido à natureza das ondas eletromagnéticas criadas pelo EmDrive, o calor gerado é tão pequeno que é fisicamente impossível. Assim, o motor pode funcionar ‘frio’ e eficientemente, enquanto gera enormes quantidades de empuxo.
O engenheiro químico e inventor estadunidense, Guido Getta, planeja enviar seu EmDrive para o espaço, abordo do pequeno satélite CubeSat, onde ficará em órbita terrestre por mais de seis meses, a fim de demonstrar a plausabilidade deste tecnologia. Mantenha seus dedos cruzados – este teste poderá ser lembrado como algo comparado ao voo do 14 BIS de Santos Dumont para os brasileiros.
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