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Discos voadores: Prova de vida alienígena ou tempestade num copo d’água?

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Foto tirada pela Guarda Costeira dos EUA, mostrando 'discos voadores' sobre Salem em 1952.
Foto tirada pela Guarda Costeira dos EUA, mostrando ‘discos voadores’ sobre Salem, em 1952.

O artigo abaixo, publicado no site dailytelegraph.com.au, embora tenha uma pequena dose de ceticismo, serve para brevemente ilustrar alguns eventos de OVNIs que ocorreram no passado, bem como demonstrar que este tema, após tantos anos de estudo, ainda está muito longe de ser resolvido.

Veja:

O retorno da amada série de ficção científica, Arquivos-X, ascendeu novamente nossa obsessão para saber se “a verdade está realmente lá fora”.   E a CIA recentemente publicou arquivos OVNI online, encorajando as pessoas a darem uma olhada em arquivos-X reais.

Desde o final da Guerra Fria, as pessoas apontaram seus olhos em direção aos céus à procura de qualquer coisa suspeita.  Ao invés de objetos lançados pelos inimigos, muitas pessoas alegam ter visto coisas estranhas e inexplicáveis, as quais foram reportadas para as autoridades.

As agências governamentais dos EUA foram inundadas com relatos que tinham que ser investigados, com a maioria deles provada como sendo fenômenos naturais ou causados pelo homem.  Alguns desses não puderam ser explicados, o que deu fôlego para a ‘febre’ dos objetos voadores não identificados nas décadas de 1950 e 60.

Misteriosos objetos já foram vistos no céu, milhares de anos antes da CIA existir. Pinturas em cavernas e entalhes pré-históricos mostram objetos voadores e até mesmo homens vestindo o que parecem ser trajes espaciais, tal como as gravuras aborígenes Wandjina. Na antiguidade, qualquer objeto inexplicável no ar era geralmente interpretado como sendo sobrenatural, uma visita dos deuses.  A maioria desses objetos provavelmente eram fenômenos terrestres, tais como ilusão de óptica, meteoritos ou relâmpagos.  Mas outros eram intrigantes, tais como o relato da Roma antiga sobre naves brilhantes no céu, em 218 AC.

Pituras aborígenes Aboriginal Wandjina rock-style paintings from Kimberley in Western Australia.
Pinturas aborígenes Wandjina em rochas, Kimberley no oeste da Austrália.

Avistamentos ocasionais de luzes ou objetos misteriosos no céu parecem ter aumentado na Segunda Guerra Mundial, quando as pessoas estavam mais alertas a respeito de aeronaves inimigas.

Alguns desses avistamentos acabaram sendo foguetes e outros armamentos experimentais, ou aeronaves sendo testadas.  Uma série peculiar de avistamentos envolveram ‘bolas de fogo ameaçadoras’, que os pilotos estadunidenses as apelidaram de ‘foo fighters‘.

Muitos cientistas agora acreditam que os foo fighters eram armamentos de superfície/ar disparados contra as aeronaves, ou somente alguma forma estranha de descarga elétrica.  Mas de qualquer forma isto plantou a ideia de naves terrestres na mente do público.

À medida que o mundo se movia em direção à Guerra Fria, as pessoas nunca perderam o hábito de vigiar os céus, e verem aeronaves e objetos anormais, novamente muitos deles sendo armamentos e naves militares experimentais.

Em junho de 1947, o aviador e empresário estadunidense, Kenneth Arnold, reportou ter visto objetos discóides enquanto voava próximo do Monte Rainier, no estado de Washington.  Mais tarde ele disse que os objetos se moviam como “pires (discos) saltitando na água“.  Eles então foram apelidados de “flying saucers“, “pires voadores”, ou disco voadores, como se utiliza hoje.

Em julho do mesmo ano, um jornal reportou que os militares haviam encontrado um ‘disco voador’ próximo de Roswell, no Novo México – EUA.  Mais tarde os militares mudaram sua versão dizendo que o objeto encontrado era um balão meteorológico.  Porém, logo as pessoas interpretaram esta mudança de versão como sendo um acobertamento.

Mas a expressão ‘disco voador’ foi firmemente fixada nas mentes do público.  De repente o número de avistamentos aumentou.  As pessoas começaram a reportar que tiveram contato com alienígenas, ou foram abduzidas por eles.

Em 1948, a Força Aérea dos EUA começou o Projeto Sign, para investigar os objetos e naves não identificadas.  Este projeto seria mais tarde conhecido como Project Blue Book, ou Projeto Livro Azul. O Capitão Edward J. Ruppelt, que chefiou o Projeto, criou o termo Objeto Voador Não Identificado, ou OVNI (Unidentified Flying Object – UFO)

O Projeto Livro Azul continuou até 1969, quando foi desmantelado, após o físico Edward Condon, o qual ajudou a compilar os relatos que concluíram que não havia evidência de nada, mas que os objetos eram de origem terrestre e o fenômeno não necessitava mais investigações.

n3m3

Fonte: dailytelegraph.com.au

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