Mais “ferramentas” para ajudá-lo em sua caça aos OVNIs
Incluímos aqui um documento elaborado por nosso leitor Fernando Ramos, documento estes que complementa o nosso post anterior intitulado “Esteja preparado para sua caça aos ovnis“.
As informações abaixo são essenciais àqueles queiram levar os relatos de seus avistamentos a um nível muito mais preciso.
Nossos sinceros agradecimentos ao Fernando por esta importante contribuição.
n3m3
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AVALIAÇÃO DE DISTÂNCIAS
A Regra do Milésimo
Antes de entrarmos no campo da observação (vigília) temos de ter algumas noções teóricas que nos serão úteis em campo.
Começamos pela Regra do Milésimo.
Este método, embora com os erros inerentes a um método expedito, é bastante fiável se se conhecerem determinados factores como dimensões de objectos e de algumas estruturas.
O que é um milésimo?
Uma circunferência mede 360º. Essa medida traduzida em milésimos equivale a 6400’ (’- símbolo de milésimos).
Logo 1º=17,77’
Como surge o milésimo?
Um milésimo (1’) é o ângulo formado entre o observador e um objecto de 1 metro de altura, visto a 1 km de distância:
Assim, surge-nos a fórmula do cálculo do milésimo:
D=F:N
Em que:
D – é a distância em quilómetros a que estamos do objecto a medir;
F – é a dimensão do objecto em metros (em altura ou comprimento);
N – número de milésimos obtidos na leitura;
Para que este método seja eficaz devemos conhecer as diversas dimensões estandardizadas dos objectos do nosso dia a dia para que possamos ter um ponto de partida para o cálculo.
Assim:
Pinheiro bravo:……………………….. 20 a 30 m
Pinheiro manso:………………………. 20 a 25 m
Casas térreas (de aldeia)……………. : 4 a 5 m de altura
Altura das portas:……………………. 1,90m
Largura das estradas nacionais:…… 4 a 5 m
Postes telefónicos (de madeira):…… 5 a 6,5m
Muros de vedação:…………………… 2,5m
Distância entre andares:……………. 3m
Postes de alta tensão:……………….. 10 a 12m
Altura média humana:………………. 1,70m
Estas dimensões referem-se a Portugal. Deverão adaptá-las ás características dos vossos países e juntar a esta lista outros objectos e respectivas dimensões estandardizadas.
Então como medir um objecto em milésimos?
Um dos instrumentos mais práticos é a régua do milésimo. Não sei se é fácil de encontrar no mercado.
Com ela faz-se a aplicação directa da regra do milésimo.
Deixo-vos aqui o link onde é explicado o uso da régua:
http://veraoverdeorg.blogspot.com/2006_12_31_archive.html
Mas podemos substituir essa régua por uma régua duplodecimetro. Nesse caso, para a utilizar com este método, devemos colocar a régua a 50 cm dos olhos, depois, ter sempre presente que a cada milímetro correspondem 2’
Neste caso a fórmula fica assim:
D =F:(Nx2)
Mas por vezes não temos possibilidade de ter essas réguas connosco. Assim, quando não dispusermos de instrumento de medição podemos utilizar os dedos da mão.
A cada dedo corresponde um valor médio em milésimos:
Mínimo:……. 25’
Anelar:…….. 30’
Médio:……… 35’
Indicador:…. 35’
Polegar:…… 40’
Vamos a um problema prático:
Vemos um OVNI junto a uma estrutura de 8 metros de altura.
Ao fazermos a medição da estrutura com a régua obtemos 4 mm.
A que distância está o objecto?
D=F:(Nx2)
D=8:(4×2)=1
D=1 Km
Para a utilização de métodos de leitura directos (binóculos estadiados em milésimos, régua de milésimos, dedos da mão, etc) aplicamos simplesmente na fórmula o valor lido, sem factores de multiplicação (sem o “x2”).
Entretanto desafio-os a praticarem a regra do milésimo, utilizando para os cálculos a paisagem que têm à vossa disposição e da qual conhecem antecipadamente as dimensões dos objectos.
Desta forma poderão saber se os cálculos são fiáveis.
Tentem saber também as dimensões do objecto (pode ser aquela moradia lá ao longe e que tanto “cobiçam”) para praticar o cálculo das dimensões dos objectos que poderão observar.
Noção de distâncias
Outra forma de calcular uma distância, embora de forma básica, é a de termos a noção de duas distâncias básicas.
A de um campo de futebol (que arredondadamente tem 100 m) e a noção de um quilómetro. Este último é fácil se encontrar-mos uma estrada com essa extensão e conseguirmos ficar com essa noção presente.
Mas nas avaliações de distâncias há vários factores que nos podem induzir em erro.
Factores como o estado da atmosfera, a forma como o terreno recebe a luz em relação ao observador, o fundo sobre o qual se projecta o objecto, etc.
Desta forma deixo-vos aqui alguns dos factores mais importantes.
As avaliações de distância por excesso acontecem quando:
– O Sol está atrás do objecto (e à nossa frente);
– O fundo e o objecto têm cores semelhantes;
– O terreno entre nós e o objecto é ravinado ou ondulado;
– O objecto é pequeno em relação aos que o rodeiam;
– Em sectores de observação estreitos (estradas ladeadas por árvores, vales estreitos, etc.);
– Em dias escuros, enevoados ou ao anoitecer;
– Se a observação é feita de baixo para cima;
As avaliações de distância por defeito acontecem quando:
– O Sol está atrás de nós;
– O terreno entre nós e o objecto é plano;
– O objecto é grande em relação aos que o rodeiam;
– Em dias muito luminosos e claros;
– Em terrenos cobertos com neve;
– Se observar o objecto de cima para baixo;
Sobre esta última explicação (avaliação de distâncias à vista), devem também procurar estas distâncias e praticar a avaliação.
Costumo fazer isso e não me tenho saído mal.
Vão começar a verificar que com o tempo e treino vão cnseguir avaliar uma distância sem muitos erros.
AVALIAÇÃO DE DISTÂNCIAS
Preparação de vigílias
Quando se vai para uma vigília devemos ie ao local antecipadamente ou, se isso não for possível, chegar ao local ainda com luz para nos inteirarmos do espaço que nos rodeia, caminhos, pontos importantes, pontos condicionantes e fazermos algumas leituras do terreno e ambiente.
Chama-se a isto, fazer o giro do horizonte.
Recorrendo à aprendizagem básica de um militar, vou socorrer-me do método que usamos para preparar o tiro de diversos tipos de armamento e com o qual podemos atingir determinados locais ou determinar a posição das forças inimigas durante períodos de visibilidade reduzida e a que damos o nome de “Carta de tiro”.
Fazendo a adaptação à actividade de observação OVNI, chamar-lhe-ia uma Carta de Observação.
Como elaborar uma Carta de Observação
- Determinamos um sector de observação com um limite esquerdo (a árvore) e um limite direito (a casa);
- Dividimos o sector a observar em faixas com distâncias idênticas (neste caso de 500 em 500 m);
- Desenhamos os pontos mais importantes que estamos a observar (pontes, cruzamentos de caminhos, zonas arborizadas, acidentes de terreno, aldeias, etc.);
- Traçamos uma linha entre a nossa posição (o centro do posto de observação e o ponto importante por nós escolhido).
Sob essa linha (ou através de uma legenda) colocamos a distância a que estamos desse ponto (D) e o respectivo azimute (o ângulo formado entre o norte e o ponto importante – AZ), que no fundo é o valor em graus (ou milésimos) dado pela bússola.
Desta forma, durante a noite será mais fácil deduzir o local onde ocorrer algo fora do comum e assim ter a noção da distância e se for possível calcular as dimensões de algum objecto que possa por lá aparecer.
Evidentemente que isto só é válido para fenómenos que ocorram a baixa altitude.
Quando a vigília é feita por mais do que uma pessoa e para que toda a zona observável seja coberta, atribui-se uma zona de observação a cada um dos participantes em que os limites dos campos de observação de cada um se devem-se sobrepor aos dos elementos que se encontram ao nosso lado para que toda a faixa de terreno esteja coberta pela observação.
Como costumo dizer quando dou esta instrução aos militares, “por favor, não escolham como ponto de referência uma vaca que ande a pastar”.
Os pontos de referência têm de ser estruturas, naturais ou não, que sejam facilmente identificáveis no terreno por todos e, claro está, inamovível.”
Numa vigília, entre outras coisas, convém ainda termos uma carta topográfica (militar) da zona. É a melhor forma de obtermos as distâncias e os azimutes se por algum motivo não tivermos uma bússola disponível e é também uma forma de sabermos o relevo da área a observar.
Fonte: Fernando Ramos
I
AVALIAÇÃO DE DISTÂNCIAS
A Regra do Milésimo
Antes de entrarmos no campo da observação (vigília) temos de ter algumas noções teóricas que nos serão úteis em campo.
Começamos pela Regra do Milésimo.
Este método, embora com os erros inerentes a um método expedito, é bastante fiável se se conhecerem determinados factores como dimensões de objectos e de algumas estruturas.
O que é um milésimo?
Uma circunferência mede 360º. Essa medida traduzida em milésimos equivale a 6400’ (’– símbolo de milésimos).
Logo 1º=17,77’
Como surge o milésimo?
Um milésimo (1’) é o ângulo formado entre o observador e um objecto de 1 metro de altura, visto a 1 km de distância:
Assim, surge-nos a fórmula do cálculo do milésimo:
D=F:N
Em que:
D – é a distância em quilómetros a que estamos do objecto a medir;
F – é a dimensão do objecto em metros (em altura ou comprimento);
N – número de milésimos obtidos na leitura;
Para que este método seja eficaz devemos conhecer as diversas dimensões estandardizadas dos objectos do nosso dia a dia para que possamos ter um ponto de partida para o cálculo.
Assim:
Pinheiro bravo:……………………….. 20 a 30 m
Pinheiro manso:………………………. 20 a 25 m
Casas térreas (de aldeia)……………. : 4 a 5 m de altura
Altura das portas:……………………. 1,90m
Largura das estradas nacionais:…… 4 a 5 m
Postes telefónicos (de madeira):…… 5 a 6,5m
Muros de vedação:…………………… 2,5m
Distância entre andares:……………. 3m
Postes de alta tensão:……………….. 10 a 12m
Altura média humana:………………. 1,70m
Estas dimensões referem-se a Portugal. Deverão adaptá-las ás características dos vossos países e juntar a esta lista outros objectos e respectivas dimensões estandardizadas.
Então como medir um objecto em milésimos?
Um dos instrumentos mais práticos é a régua do milésimo. Não sei se é fácil de encontrar no mercado.
Com ela faz-se a aplicação directa da regra do milésimo.
Deixo-vos aqui o link onde é explicado o uso da régua:
http://veraoverdeorg.blogspot.com/2006_12_31_archive.html
Mas podemos substituir essa régua por uma régua duplodecimetro. Nesse caso, para a utilizar com este método, devemos colocar a régua a 50 cm dos olhos, depois, ter sempre presente que a cada milímetro correspondem 2’
Neste caso a fórmula fica assim:
D =F:(Nx2)
Mas por vezes não temos possibilidade de ter essas réguas connosco. Assim, quando não dispusermos de instrumento de medição podemos utilizar os dedos da mão.
A cada dedo corresponde um valor médio em milésimos:
Mínimo:……. 25’
Anelar:…….. 30’
Médio:……… 35’
Indicador:…. 35’
Polegar:…… 40’
Vamos a um problema prático:
Vemos um OVNI junto a uma estrutura de 8 metros de altura.
Ao fazermos a medição da estrutura com a régua obtemos 4 mm.
A que distância está o objecto?
D=F:(Nx2)
D=8:(4×2)=1
D=1 Km
Para a utilização de métodos de leitura directos (binóculos estadiados em milésimos, régua de milésimos, dedos da mão, etc) aplicamos simplesmente na fórmula o valor lido, sem factores de multiplicação (sem o “x2”).
Entretanto desafio-os a praticarem a regra do milésimo, utilizando para os cálculos a paisagem que têm à vossa disposição e da qual conhecem antecipadamente as dimensões dos objectos.
Desta forma poderão saber se os cálculos são fiáveis.
Tentem saber também as dimensões do objecto (pode ser aquela moradia lá ao longe e que tanto “cobiçam”) para praticar o cálculo das dimensões dos objectos que poderão observar.
Noção de distâncias
Outra forma de calcular uma distância, embora de forma básica, é a de termos a noção de duas distâncias básicas.
A de um campo de futebol (que arredondadamente tem 100 m) e a noção de um quilómetro. Este último é fácil se encontrar-mos uma estrada com essa extensão e conseguirmos ficar com essa noção presente.
Mas nas avaliações de distâncias há vários factores que nos podem induzir em erro.
Factores como o estado da atmosfera, a forma como o terreno recebe a luz em relação ao observador, o fundo sobre o qual se projecta o objecto, etc.
Desta forma deixo-vos aqui alguns dos factores mais importantes.
As avaliações de distância por excesso acontecem quando:
– O Sol está atrás do objecto (e à nossa frente);
– O fundo e o objecto têm cores semelhantes;
– O terreno entre nós e o objecto é ravinado ou ondulado;
– O objecto é pequeno em relação aos que o rodeiam;
– Em sectores de observação estreitos (estradas ladeadas por árvores, vales estreitos, etc.);
– Em dias escuros, enevoados ou ao anoitecer;
– Se a observação é feita de baixo para cima;
As avaliações de distância por defeito acontecem quando:
– O Sol está atrás de nós;
– O terreno entre nós e o objecto é plano;
– O objecto é grande em relação aos que o rodeiam;
– Em dias muito luminosos e claros;
– Em terrenos cobertos com neve;
– Se observar o objecto de cima para baixo;
Sobre esta última explicação (avaliação de distâncias à vista), devem também procurar estas distâncias e praticar a avaliação.
Costumo fazer isso e não me tenho saído mal.
Vão começar a verificar que com o tempo e treino vão cnseguir avaliar uma distância sem muitos erros.
AVALIAÇÃO DE DISTÂNCIAS
Preparação de vigílias
Quando se vai para uma vigília devemos ie ao local antecipadamente ou, se isso não for possível, chegar ao local ainda com luz para nos inteirarmos do espaço que nos rodeia, caminhos, pontos importantes, pontos condicionantes e fazermos algumas leituras do terreno e ambiente.
Chama-se a isto, fazer o giro do horizonte.
Recorrendo à aprendizagem básica de um militar, vou socorrer-me do método que usamos para preparar o tiro de diversos tipos de armamento e com o qual podemos atingir determinados locais ou determinar a posição das forças inimigas durante períodos de visibilidade reduzida e a que damos o nome de “Carta de tiro“.
Fazendo a adaptação à actividade de observação OVNI, chamar-lhe-ia uma Carta de Observação.
Como elaborar uma Carta de Observação
- Determinamos um sector de observação com um limite esquerdo (a árvore) e um limite direito (a casa);
- Dividimos o sector a observar em faixas com distâncias idênticas (neste caso de 500 em 500 m);
- Desenhamos os pontos mais importantes que estamos a observar (pontes, cruzamentos de caminhos, zonas arborizadas, acidentes de terreno, aldeias, etc.);
- Traçamos uma linha entre a nossa posição (o centro do posto de observação e o ponto importante por nós escolhido).
Sob essa linha (ou através de uma legenda) colocamos a distância a que estamos desse ponto (D) e o respectivo azimute (o ângulo formado entre o norte e o ponto importante – AZ), que no fundo é o valor em graus (ou milésimos) dado pela bússola.
Desta forma, durante a noite será mais fácil deduzir o local onde ocorrer algo fora do comum e assim ter a noção da distância e se for possível calcular as dimensões de algum objecto que possa por lá aparecer.
Evidentemente que isto só é válido para fenómenos que ocorram a baixa altitude.
Quando a vigília é feita por mais do que uma pessoa e para que toda a zona observável seja coberta, atribui-se uma zona de observação a cada um dos participantes em que os limites dos campos de observação de cada um se devem-se sobrepor aos dos elementos que se encontram ao nosso lado para que toda a faixa de terreno esteja coberta pela observação.
Como costumo dizer quando dou esta instrução aos militares, “por favor, não escolham como ponto de referência uma vaca que ande a pastar”.
Os pontos de referência têm de ser estruturas, naturais ou não, que sejam facilmente identificáveis no terreno por todos e, claro está, inamovível.”
Numa vigília, entre outras coisas, convém ainda termos uma carta topográfica (militar) da zona. É a melhor forma de obtermos as distâncias e os azimutes se por algum motivo não tivermos uma bússola disponível e é também uma forma de sabermos o relevo da área a observar.