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Teria a civilização marciana sido destruída por explosões nucleares?

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Pelo que nos é contado, Marte é um planeta desolado e desértico, com nenhum sinal óbvio de vida.  Claro, talvez possa haver micróbios por lá, e é possivelmente seguro afirmar que não há uma civilização avançada lá vivendo.  Mas será que isto sempre foi assim?  Marte uma vez foi um local com uma civilização próspera, uma que talvez foi capaz de construir armamentos nucleares?  Vamos conferir com alguns pesquisadores para descobrir isso.

Localizações aproximadas das supostas explosões nucleares. em Marte. Imagem: ​ Journal of Cosmology and Astroparticle Physics

Andrew, um cara que gerencia a página no YouTube chamada de UFO Sightings Cape Town, poderá nos explicar mais a respeito desta tese.

Há literalmente centenas de ruínas de prédios nas poucas fotos panorâmicas da NASA.  O que aconteceu em Marte: Será que foi uma guerra nuclear, ou talvez um asteroide tenha atingido o planeta?  O fato é que há muitos bolsões de humanoides vivos por todo Marte“, ele escreveu numa apresentação de vídeo no YouTube, a qual mostra alguns desses ‘prédios em ruínas’.

Andrew não inventou a ideia de que havia uma civilização em Marte e de que ela poderia ter morrido devido à uma guerra nuclear.

​Um outro teórico da conspiração acredita que o holocausto marciano e a Arca da Aliança estejam relacionados.

Para isso, vamos olhar num trecho do Did Spacemen Colonize the Earth? (Homens do Espaço Colonizaram a Terra?), um livro publicado por Robin Collyns em 1976.  Collyns argumenta que certamente houve explosões nucleares em Marte.

É difícil imaginar uma explosão nuclear em Marte que não tenha sido deliberadamente causada“, escreve Collyns.  “É muito provável que a explosão tenha sido feita por algum tipo de propósito relativo à construção.  Assim, as [observações nucleares] podem servir como uma das provas a favor da existência de vida racional em Marte“.

A pseudo ciência e a conjectura irresponsável são divertidas, mas John Brandenburg, um físico de plasma que obteve sua graduação da Universidade da Califórnia, em Davis, e que aparentemente teve uma carreira normal e distinta para um cientista, colocou sua reputação em jogo sobre sua teoria de que a vida marciana foi, talvez propositalmente, destruída com armamentos nucleares.

Teria Marte sido assassinado?” ele pondera num livro sobre a teoria.

Numa entrevista desconcertante com a “Supreme Master Television“, um estação de TV totalmente bizarra, gerenciada pelo culto Supreme Master Ching Hai International Association, Brandenburg indica que Marte teve duas civilizações humanoides antigas, chamadas de Cydonia e Utopia, as quais tinham um nível tecnológico similar ao dos antigos egípcios.

O que aconteceu para aqueles marcianos?  Guerra nuclear, disse ele.

Dois grandes desastres aconteceram em Marte“, ele disse para a Supreme Master TV, apontando para Utopia no mapa.  “Um aqui, e então um impacto de asteroide aconteceu aqui, e Cydonia estava bem no meio deles.  Isso é intrigante.  Por que tantas coisas ruins acontecem em uma área de Marte que, coincidentemente, possui arqueologia nela?

[Para instruções de como ativar a legenda em português do(s) vídeo(s) abaixo, embora esta não seja precisa, clique aqui.]

A entrevista ocorreu em 2011.  Desde então, Brandenburg decidiu que ambas as catástrofes foram causadas por armamentos nucleares, e possivelmente explosões nucleares ‘naturais’, que poderiam ter sido causadas por alguma estranheza cósmica, como um asteroide atingindo algum material radioativo, ou algo similar.  Hoje, porém, ele atualizou sua tese.

Abaixo está o seu caso, agendado para publicação no  Journal of Cosmology and Astrophysics, um periódico que recém publicou um estudo sobre o Big Bang como sendo um holograma:

A alta concentração de Xenon-129 na atmosfera, a evidência de Krypton-80 e os padrões detectados de abundância de Urânio e Tório na superfície de Marte, relativa aos meteoritos marcianos, primeiros vistos pelos russos e agora confirmados pela Espectrômetro de Raio Gama da Espaçonave Mars Odyssey, significa que a superfície marciana aparentemente foi o local de eventos radiológicos imensos, os quais criaram grandes quantidades de isótopos e cobriram a superfície com uma fina camada de detritos radioativos em certos elementos relativos à subsuperfície das rochas.  Este padrão do fenômeno pode ser explicado como sendo devido a duas grandes explosões nucleares anômalas em Marte no passado.

Teria a civilização marciana sido destruída por explosões nucleares?
Alegadas ruínas em Marte. Captura de tela: ​UFOSightingsCapeTown.

Assim, aqui está a teoria.  Lendo isso, é possível, até chegar na última linha, pensar que aqui está um cientistas que pensa que algo estranho ocorreu em Marte — a ideia de ter havido uma explosão nuclear natural num planeta que possui elementos radioativos não tem sido completamente descartada pela NASA.

Mas então, ele está apresentando uma pesquisa quasi-científica publicada, sugerindo que estas ocorrências tenham sido anômalas, mas não naturais.  Se isto não for claro o suficiente, talvez a descrição e título de um próximo livro Death on Mars: The Discovery of a Planetary Nuclear Massacre (Morte em Marte: A Descoberta de Um Massacre Nuclear Planetário) será convincente o suficiente.

Ou poderemos somente ler a conclusão do seu documento, uma versão pré-impressa.

Dada a grande quantidade de isótopos nucleares na atmosfera de Marte, assemelhando-se àqueles dos testes da bomba de hidrogênio, Marte pode apresentar um exemplo de civilização que foi disseminada por um ataque nuclear vindo do espaço“, ele escreveu.

É possível que o Paradoxo de Fermi signifique que a nossa vizinhança interestelar contenha forças hostis contra civilizações jovens e barulhentas como nós”, ele adicionou. “Tais forças hostis poderiam ser capazes de coisas tão alienígenas quanto serem uma IA (Inteligência Artificial), com uma bronca contra carne e sangue, como no filme Exterminador do Futuro, ou até coisas que lamentavelmente são familiares a nós, tal como o burocrata humanoide sem cérebro do Governador Takin da Guerra nas Estrelas, disposto a destruir o planeta Alderann, como exemplo ao outros mundos.

E é claro, apesar de todas as indicações apontando para este fato, nenhum cientista de alto perfil deu apoio a esta teoria, deixando Brandenburg só, como um tipo de cavaleiro solitário dependendo de si mesmo em sua cruzada contra as mentes fechadas da academia.

Adaptado das fontes: www.dailymail.co.uk e www.foxnews.com

Colaboração: Lucas Porto

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