Lagartixas morrem durante experimento de sexo no espaço
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– Vitché Palacin/Folha Imagem
A Agência Espacial Federal Russa confirmou na segunda-feira (1º) que cinco lagartixas, lançadas no espaço em um experimento sobre a ausência de peso e comportamento sexual, morreram.
A agência espacial lançou um comunicado dizendo que o aparelho de pouso do satélite Photon-M havia retornado à Terra como planejado, caindo na região de Orenburg da Rússia às 13h18 (horário de Moscou) e que toda a tripulação herpetological havia perecido em algum momento durante a missão. Com quatro lagartos do sexo feminino e uma do sexo masculino a bordo, cientistas russos esperavam aprender sobre como a gravidade zero afetaria os hábitos sexuais das lagartixas.
O satélite foi lançado do Cazaquistão, em julho, levando lagartixas, ovos de bichos, moscas de frutas e cogumelos para os diferentes experimentos. Todo esse material biológico foi levado para os laboratórios para posterior inspeção.
Um representante do Instituto de Problemas Biomédicos (CIST), que participou do experimento, explicou à agência de notícias russa Itar-Tass que “Ainda é muito cedo para falar sobre a causa da morte das lagartixas”. Uma fonte da comissão científica disse mais tarde à agência de notícias Interfax que “de acordo com as informações preliminares, ficou claro que as lagartixas congelaram. Muito provavelmente, isto ocorreu devido a uma falha do equipamento concebido para assegurar a temperatura da caixa em que os animais estavam”.
“As lagartixas podem ter morrido em qualquer fase do voo, e é impossível julgar quando aconteceu baseado nos restos mumificados dos animais”.
A agência espacial disse que “a data e as condições de suas mortes serão determinados por especialistas”.
Em julho, a Rússia informou que tinha perdido contato com o satélite, e os cientistas chegaram a dizer que os sistemas de suporte à vida poderiam falhar, deixando as lagartixas morrerem de fome dentro de três meses. Poucos dias depois, a agência espacial disse que havia restabelecido as comunicações e que o experimento estava de volta nos trilhos.
Fonte: noticias.uol.com.br
Colaboração: Hannah Hertz